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Sílvia Torres, deputada pelo PS eleita por Viana do Castelo, mostrou-se muito satisfeita com o anúncio feito esta quarta-feira pelo Ministro das Infraestruturas e da Habituação sobre a data em que os comboios de tração elétrica irão começar a circular na Linha do Minho: 22 de abril.
“Depois de décadas de desinvestimento na ferrovia é importante saber que há um governo e um Ministro que vêem o transporte ferroviário como o transporte do presente e do futuro! Mais ainda, têm a capacidade de perceber a importância do investimento na ferrovia como um grande desafio comum a toda a humanidade, e que se prende com o controlo das alterações climáticas”, enalteceu Sílvia Torres.
No entanto, a parlamentar deixou um alerta.
Deu nota de ter conhecimento pela comunicação social de uma reunião entre autarcas locais desta região e a Senhora Ministra da Coesão Territorial, onde esteve presente o Secretário de Estado Jorge Delgado, a secretária de Estado da Valorização do Interior e a Conselheira de Infraestruturas e Mobilidade da Junta da Galiza, tendo sido discutidos investimentos transfronteiriços, nomeadamente, algumas pontes que os autarcas desejam que sejam feitas ou melhoradas, além das ligações transfronteiriças.
A deputada Socialista, indagou o Ministro das Infraestruturas no sentido de perceber qual o ponto de situação destas matérias, não se abstendo naturalmente de particularizar “a necessária e urgente melhoria da estrada que liga o IC 28 à fronteira da Madalena, Ponte da Barca e que faz a ligação com Ourense/Espanha”.
Nesta matéria, a resposta foi dada pelo Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado. Devido a ser uma ligação que atravessa o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o governante admitiu que está a ser “muito difícil” fazer intervenções nesse troço. “Vamos tentar perceber o que está a ser feito do outro lado da fronteira para tentar conseguir uma proposta análoga do lado português”, assegurou.
Sílvia Torres terminou a intervenção com um apelo ao Ministro no sentido de “ter sempre presente que o Alto Minho, onde o desenvolvimento acontece muito graças ao empenho e determinação dos seus autarcas, precisa de todo o esforço da tutela para concretizar investimentos absolutamente vitais para a competitividade deste território e consequentemente do país”.
[Fotografia: DR]
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