A invasão de percevejos asiáticos (Halyomorpha halys) chegou ao Alto Minho.
Nas redes sociais, são já várias as fotos partilhadas de avistamentos desta espécie invasora que está a gerar preocupação entre a comunidade.
Aparece onde menos se espera. Exala um cheiro desagradável.
Já foi captado em Monção, Valença, Ponte de Lima e noutros concelhos do Alto Minho.
[Fotografia: Divulgação]
É perigoso? É. Mas para a agricultura!
Conforme é explicado num grupo de Facebook criado por cientistas, o percevejo asiático “é um inseto picador-sugador (Hemiptera) que se alimenta exclusivamente de plantas (não confundir com os percevejos-de-cama) pertencentes a mais de 300 espécies, afetando as várias estruturas vegetais – frutos, folhas, rebentos”.
Pode causar danos sérios na agricultura.
Asseguram os especialistas “inviabiliza comercialmente as culturas onde se alimenta, causando cicatrizes, depressões, descolorações, deformações e/ou queda na fruta e perdas de produção até 90%, sem que exista ainda uma solução de controlo eficaz”.
Durante o Inverno, esta espécie procura casas e barracões para hibernar, “concentrando-se em grande número e libertando mau odor quando manuseado”.
O ciclo de vida divide-se em quatro fases:
- Reprodução [entre Julho e Agosto] – cada fêmea pode colocar até um total de 400 ovos e o desenvolvimento até ao estado adulto demora entre 40-50 dias (1-3 gerações por ano) em 5 fases de ninfa que se alimentam da planta hospedeira;
- Busca de Abrigo [entre Setembro e Novembro] – cada adulto pode voar em média 5-10 km ou percorrer milhares de quilómetros associado a vectores de origem humana (carros, contentores navais, malas de viagem…) em busca de um local abrigado;
- Diapausa [entre Dezembro e Março] – encontrado o abrigo, libertam sinais químicos que atraem indivíduos da mesma espécie para formar grupos de até milhares de indivíduos, assumindo um estado de baixa actividade que lhes permite sobreviver com pouco gasto de energia (diapausa);
- Alimentação [entre Abril e Junho] -abandonam os locais de diapausa e deslocam-se para plantas hospedeiras onde podem recuperar as calorias perdidas durante o Inverno.
“Até para os roupeiros e cómodas entram”
Está por todo o País e o Alto Minho já não é exceção. Em Ponte de Lima, a vida não está fácil para Filipa Dantas.
“Estamos a ser atacados pelo Asiático, já é o segundo ano e, entre Março e Abril voltam. Não se pode abrir nada pois eles até para os roupeiros e cómodas entram”, descreveu a limiana naquele grupo.
[Filipa Dantas/Redes sociais]
Em Monção, Ana Carla Silva também captou a espécie a circular pelas paredes de habitações. Certamente à procura de abrigo.
[Fotografias: Ana Carla Silva/Redes sociais]
Também em Monção, Beto Pinheiro apanhou o invasor a tentar encontrar o melhor abrigo para o Inverno que se aproxima.
[Fotografias: Beto Pinheiro/Redes sociais]
Em Valença, Rosa Mesquita foi dar com um mais apressado. Já se encontrava no quintal a tomar conta de uma planta.
[Fotografia: Rosa Mesquita]
De momento, o método mais aconselhado de combater esta espécie passa pelas ações de desinfestação química.
Várias autarquias em todo o País já alertaram também os agricultores para estarem atentos à presença do inseto em maquinaria ou outros bens por forma a proteger as explorações agrícolas.
Hoje vi um inseto analogo ao das fotos na parede imediatamente contigua á porta da entrada.
A casa está no campo a cerca de 10km da cidade de Santarem-
Como posso proteger pf de eventual proliferação?
Boa noite,
Me chamo Marcelo Chagas, e prestei meus serviços no Brasil há 33 anos no Ministério da saúde.
Com muita experiência em combater vetores, pois existe algumas técnicas a ser feito, que tenho conhecimento a tal factor, que acho que poço colaborar de alguma forma….
Boa noite,
Me chamo Marcelo Chagas, e prestei meus serviços no Brasil há 33 anos no Ministério da saúde.
Com muita experiência em combater vetores, pois existe algumas técnicas a ser feito, que tenho conhecimento a tal factor, que acho que poço colaborar de alguma forma….
Boa noite, tenho encontrado alguns aqui no prédio onde vivem, inclusive já entrou dois para dentro do meu quarto
Vivo em Viseu
Também já encontrei alguns poucos a tentar abrigar-se em minha garagem; para os matar uso a raquete elétrica, mas exalam um odor (parece de mato) muito forte, que permanece muito tempo no nosso olfacto.
Vivo em Viseu, e não esperava encontrar esses bichinhos fedorentos em meio ao centro urbano.
Boa sorte a todos nós, para lidar com esses invasores tão mal cheirosos.
Também já encontrei alguns poucos a tentar
abrigar-se em minha garagem; para os matar
uso a raquete elétrica, mas exalam um odor
(parece de mato) muito forte, que permanece
muito tempo no nosso olfacto.
Vivo em Viseu, e não esperava encontrar esses
bichinhos fedorentos em meio ao centro
urbano.
Boa sorte a todos nós, para lidar com esses
invasores tão mal cheirosos.
Bom dia!
Eu passei por esta terrível experiência em meu corpo .Onde saia pelo travesseiro a cor do sangue sê torna preto difícil de saber tirar á cor nas roupas .Eles voam são grandes de espécie transmutar . Isto vêm acontecendo em Portugal á muito tempo. Os responsáveis pela Saude Pública tinha conhecimento. Ficaram calados .Tem que usar desinfeção química nos hoteis .Ruas .Aviões. Navios .Lavanderia Restaurante do menor ao maioe .Isto é grave .