A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) registou até agosto proveitos operacionais de 95,2 milhões de euros, mas o encaixe financeiro com taxas de moderadoras foi de apenas 1,3 milhões.
Os números constam de um relatório sobre a execução orçamental da ULSAM, a que a Lusa teve hoje acesso e apontam para uma quebra de 5,6 por cento nos proveitos operacionais, face aos oito primeiros meses de 2010.
O documento regista uma ligeira subida (0,23 por cento) nas receitas com taxas moderadoras, que representam apenas 1,39 por cento do total, um total de 1,3 milhões de euros.
Do lado dos custos operacionais, nos primeiros oito meses de 2011 a ULSAM contabilizou 93,6 milhões de euros, uma diminuição de 5,49 por cento face a igual período de 2010.
Desta forma a balança daquela unidade, com o titulo de Entidade Pública Empresarial (EPE), apresenta um saldo positivo em cerca de 1,6 milhões de euros.
Do total de custos, os salários representam mais de metade, cerca de 52 milhões de euros, mas diminuiu em 6,32 por cento face ao período homólogo.
Os custos com horas extraordinárias cifraram-se, até agosto, em 6,4 milhões de euros, uma quebra de 12,3 por cento.
A administração da ULSAM já garantiu que "a execução orçamental está de acordo com o previsto".
Aquela unidade, que congrega a gestão de dois hospitais (Viana do Castelo e Ponte de Lima) e 13 centros de saúde de todo o distrito, dispõe, segundo o mesmo documento, de 431 camas e registou uma taxa de ocupação média de 84,2 por cento.
Dos quadros da ULSAM fazem parte 422 médicos e 797 enfermeiros.
FONTE: LUSA
Comentários: 0
0
0