A limpeza de toda a zona afetada pela explosão de um armazém pirotécnico ilegal em Paramos, Tui, em Espanha, no passado mês de Maio vai custar mais de três milhões de euros. Os números foram divulgados este sábado pela autarquia local, durante uma sessão presidida pelo alcalde local, Carlos Vásquez Padín.
O projeto, explica a edilidade, inclui reconstrução de edifícios danificados, arranjo de muros, limpeza da zona e transporte de resíduos para instalações autorizadas. O prazo de execução está apontado para três meses. O custo total, com impostos incluídos, ascende a 3.194.772 euros.
Entre os trabalhos previstos, está a retirada de materiais projetados pela explosão, espalhados numa área de cerca de 60 quilómetros quadrados. Ainda de acordo com o projeto, mais de 30 vivendas terão de sofrer intervenções. Pelo menos uma dezena terão de ser reconstruídas na totalidade. Refere ainda a edilidade tudense que, nos próximos dias, o projeto será entregue à subdelegação do Governo espanhol. A partir daí, o governo central passa a ser o responsável pela execução.
Recorde-se que, desta explosão, resultaram dois mortos e quase três dezenas de feridos. O rebentamento foi tão forte que chegou a provocar vários danos na margem portuguesa. Entre eles, vidros quebrados na antiga alfândega de Valença.
[Fotografia: Sondolouro]
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