A tele-assistência já chegou ao concelho de Melgaço, tendo sido abrangidos, numa primeira fase, dez idosos do concelho. A iniciativa partiu de um protocolo celebrado entre a União das Misericórdias Portuguesas e a empresa Portugal Telecom (PT), esta última responsável pela oferta dos aparelhos.
A introdução do tele-alarme, no concelho, foi mediada pela Santa Casa da Misericórdia, depois de um levantamento das pessoas com maior necessidade. Ao todo, a instituição de solidariedade social dá apoio domiciliário a 35 utentes, mas só dez foram abrangidos.
A diretora técnica, Margarida Cunha, admite não saber se o projeto tem continuidade, mas sublinha a importância do aparelho para as pessoas “mais necessitadas”.
À semelhança do que aconteceu noutros concelhos do Vale do Minho, também em Melgaço a introdução do tele-alarme sofreu da “desconfiança” da população mais idosa, em relação ao seu funcionamento e utilidade. Ainda assim e, segundo a responsável, a adesão “no geral foi boa”.
Margarida Cunha considera que a continuidade deste projeto tem todo o interesse, sobretudo, no seio de uma população, na sua maioria, envelhecida. Com o tele-alarme, os idosos, que vivem sozinhos ou isolados, terão “mais segurança”. Basta pressionar um botão e o contacto é de imediato estalebecido com as autoridades locais.
Tal como em Monção e Vila Nova de Cerveira, também em Melgaço começam a ser aplicados os primeiros tele-alarmes, um dispositivo instalado na casa do idoso e que lhe permite entrar em contacto com as autoridades locais, em caso de emergência. Em Melgaço, já foram aplicados dez equipamentos, mas a expectativa é que este serviço se possa alargar a mais idosos do concelho.
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