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Desporto

Súmula da jornada de 28/29 de Setembro

30 Setembro, 2013 - 10:01

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À mistura com os votos, lá surgiram os golos na tarde de ontem. A teimosia, a falta de bom senso e a mania da diferença pela negativa impuseram ontem a realização de jornada desportiva regional. Passemos então às suas contas, depois da difícil contagem de votos, pelo menos por terras de Deuladeu onde paira ainda no ar ligeira indefinição.

À mistura com os votos, lá surgiram os golos na tarde de ontem. A teimosia, a falta de bom senso e a mania da diferença pela negativa impuseram ontem a realização de jornada desportiva regional. Passemos então às suas contas, depois da difícil contagem de votos, pelo menos por terras de Deuladeu onde paira ainda no ar ligeira indefinição.

Pela divisão principal do nosso distrito, o destaque de topo vai para a Correlhã, único conjunto que averbou as três vitórias na prova em face do que é titular único da liderança. Um magro golo dos cornelianos frente ao Darquense, que ainda não saboreou um ponto que fosse, vai valendo esse estatuto de líder isolado, já que o até então parceiro Atl. Arcos ficou atrasado por culpa da equipa da vila das artes que foi à Coutada infligir a primeira derrota aos arcuenses. O Cerveira averbou um triunfo saboroso em terras de Valdevez, fruto dum golo único ali conseguido, enquanto o outro conjunto cerveirense, o Campos, também teve tarde positiva ao impor um nulo ao “crónico” candidato Neves.
Não se ficou por estes quatro pontos a prestação das equipas do vale, tendo conseguido apenas mais um em resultado do empate a um golo no dérbi em Paredes de Coura, com a turma do Melgacense a impor-se lá no alto de Coura e obrigar à repartição dos pontos. Negativo, negativo, foi então o resultado do Desportivo de Monção ao averbar a terceira derrota consecutiva, desta vez nas terras da Nóbrega frente ao seu rival Ponte da Barca. Duelo empolgante no Municipal barquense, com os monçanenses, uma vez mais, a adiantarem-se na partida, mas a cometerem os erros habituais e permitirem a reviravolta tangencial por duas vezes, já que ainda chegaram a nova igualdade a dois golos. Cinco golos na Barca foram apanágio de boa partida, mas não evitaram a manutenção dos da terra de Deuladeu na cauda da tabela, num início deveras frustrante na prova.
Nos três jogos restantes, melhor, nos três dérbis, realce à surpresa em Vitorino de Piães, onde o “administrativo” Bertiandos foi buscar três saborosos pontos graças ao golo único que encaixou aos vitorinos, bem como menção honrosa ao Castelense, que com mais um triunfo caseiro (ainda não foi forasteiro) perante o vizinho Vila Fria, lá se vai conservando no segundo posto, concluindo com o resultado mais volumoso da ronda traduzido nuns expressivos quatro a zero, marca conseguida pelo Lanheses ao vizinho do lado, Moreira do Lima.

Na divisão secundária, começamos por frisar a prestação positiva dos conjuntos da nossa área de abrangência. Menos proveitoso, mas importante até por ter sido o primeiro, o empate com um golo conseguido pelo Castanheira em Lanhelas, onde mora um conjunto bastante aquém daquilo a que nos habituou a época passada, pois na presente ainda não conseguiu senão dois empates. Mais positivas foram, porém, as vitórias dos conjuntos monçanenses, sendo a do Moreira conseguida em Darque, onde apontou três golos e sofreu apenas um e a do Raianos, em dia de festa do “vizinho” S. Miguel, muito expressiva e retumbante frente ao Chafé, traduzida em claros cinco a um, com o consequente retomar dos lugares cimeiros.
O Perre conseguiu apenas um ponto na deslocação a Gandra, pois um golo para cada conjunto assim contribuiu, mas esse ponto teve o mérito de o lançar para a liderança isolada, em conjugação com a surpresa vinda da terra das rosas, com o Vila Franca a ser surpreendido pelo Caminha que conseguiu marcar mais um golo que os anfitriões, entre os sete apontados no Visconde da Barrosa.
Vitórias naturais e normais, até porque obtidas nos seus terrenos de jogo, conseguiram as Águias do Souto frente ao Arcozelo, por três a um, bem como do Paçô face ao Fachense, esta por duas bolas a zero. Resta falar do jogo que não houve em Vila Praia de Âncora, pois o Távora voltou a agarrar-se a uma providência cautelar administrativa judicial, segundo a qual deverá jogar no escalão superior. Enfim… aguardemos a cenas dos próximos capítulos, quiçá no definitivo em termos cautelares. Tudo isso sem omitir que, por ora e de acordo com as “ordens” associativas, os tavorenses já incorreram na segunda falta de comparência.

Deixando o Domingo, a miscelânea de votos e golos, recuemos a Sábado onde o campeonato nacional de seniores sofreu alteações em termos classificativos em função dos resultados atingidos. No jogo da liderança, Vianense e Mirandela anularam-se, tendo o nulo final permitido ao clube da capital do distrito a manutenção na frente da tabela, embora em igualdade pontual com o Fafe que “despachou”, com alguma facilidade, o Ninense, batido por claros três a zero, sendo que o adversário do Vianense, o conjunto da terra quente transmontana acabou relegado ao quarto posto, tendo sido superado pelo Limianos, que obteve um triunfo por dois a zero, no Cruzeiro, perante a turma de Santa Maria, acabando o conjunto barcelense por se distanciar significativamente dos lugares de ouro que dão acesso à fase final.
O Valenciano continua a “peregrinação” pela lanterna vermelha, não tendo passado ainda além de derrotas, traduzida esta mais recente em terras do nordeste transmontano por três bolas sem resposta, sendo que também a psicologia do chicote não funcionou para as bandas do Vila Verde, equipa batida no seu reduto, sem brandura pelo conjunto das Pedras Salgadas, que deixou o “sal” a picar na cruz do reguengo.

Finalmente e passando pelo campeonato maior, mais uma jornada escaldante não só pelos resultados mas sobretudo e também pelas picardias no jogo das palavras e dos argumentos invocados para justificar alguns insucessos. Alternância poderá ser o vocábulo adequado a um fim-de-semana em que ela acaba de ser consumada na política e nos resultados dos ditos “grandes”. A uma semana empolgante das águias, com “vitória” em três campos, seguiu-se-lhe esta recente ao inverso com “prejuízo” noutros tantos. A começar pelo seu, em plena Luz, onde Jesus não conseguiu vencer a sua “cruz”, concedendo uma igualdade perante o emblema do Restelo, com lamúrias da arbitragem, sendo as “queixas” mais amargas perante o “empurrão” do Senhor Proença dado ao rival dragão que apenas bateu os conquistadores de Guimarães por uma grande penalidade que, em rigor, só teve o condão de ter sido assinalada por hipotética falta dentro da área. Na realidade, não vão bem as coisas pela arbitragem lusitana.
Sem “espinhos” nesse domínio (ao menos resta essa consolação) o leão triunfou em Braga, perante a infelicidade momentânea dos arsenalistas que, na mesma jogada, perderam a dupla de centrais, obrigando-se a jogar também uma hora em inferioridade numérica.

Entramos agora numa semana em que regressarão as competições europeias e antecede a decisiva em termos de apuramento para o mundial, mas com um fim-de-semana recheado de matéria desportiva. Lá para Sexta-feira faremos a normal antevisão.

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