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Desporto

Súmula da jornada de 23/24 de Maio

25 Maio, 2015 - 10:22

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Está confirmado o facto inédito de terem terminado os principais campeonatos de seniores, quer dizer, terem sido esgotados os calendários elaborados antes de entrada nos mesmos, sem que tudo tenha sido resolvido a nível da principal divisão vianense, já que nas trinta rondas, nos seus duzentos e quarenta jogos, não foi viável encontrar um campeão. De resto e para não fugirmos à regra, tivermos uma jornada repleta de emoções, de indecisões até ao apito final, com esses últimos minutos longos para alguns e fugazes para outros, onde houve inversão de alegrias para amarguras e vice-versa, de modo a que no final de todas as contas chegassem sorrisos largos, festejos abundantes (felizmente sem grandes desacatos conhecidos) em contraste com tristezas e amarguras pelos objectivos falhados, à mistura com as indiferenças de quem pretendia andar somente pela participação. Olhemos os quadros finais de cada prova e respectivas consequências.
A própria associação vianense já tinha admitido a probabilidade do principal campeonato terminar sem campeão, tanto que agendara – e agora basta confirmar – a finalíssima no campo do Cruzeiro, em Ponte de Lima, onde Neves e Arcos terão que desempatar-se e bater-se pela posse do título de campeão que lhe confere passaporte ao Campeonato Nacional de Seniores. Mas nem tudo foi fácil para confirmar esta “negra”, mormente por parte do Neves que apenas na segunda metade conseguiu esse golo único com que abateu o Melgacense, equipa que acabou por confirmar dois títulos negativos: o de lanterna vermelha e desperdiçador de penaltis, incluindo o desta partida que, a ser convertido, de nada lhe valeria mas poderia ter sido benéfico ao Arcos, que até esteve em desvantagem em Moreira de Lima e só na conversão da segunda grande penalidade atingiu o empate, que acabaria por ser rampa de lançamento até à mão cheia de golos que lhe garantiu a finalíssima. Agora, no final dos trinta jogos de cada, o campeão segue… lá para Sábado, com vitória de algum deles, nem que seja por grandes penalidades.
E tal como se previa, a primeira “vítima” do não desfecho na jornada anterior foi o Melgacense, relegado para divisão secundária, levando o Perre por companhia, cuja decisão só ocorreu muito em cima das dezanove horas, ou seja, a vantagem do Perre, por um a zero, em Vila Fria, só foi anulada a escassos minutos do final, num empate que ainda lhe servia, se o mesmo não tivesse feito o Campos, momentos após, ao conseguir o terceiro dos seis golos da partida em Valença. Eis um final amargo para Perre e adocicado para o Campos.
Nos quatro jogos de cumprimento da calendarização, Correlhã e Courense comprovaram os bons campeonatos conseguidos, com os cornelianos a bater o Desportivo de Monção por três golos sem resposta, deixando os monçanenses no oitavo lugar pouco consentâneo com o seu estatuto, tendo também os courenses vencido em Lanheses, com um golo que lhe confirmou o sexto posto, ao contrário do Ponte da Barca que confirmou a decepção final na derrota em Paçô, sofrendo um golo que não lhe retira o bronze e coloca os arcuenses como a sensação positiva. Num confronto de equilíbrio entre dois conjuntos que se pautaram por época razoável, Vitorino de Piães e Castelense empataram a um golo, com os limianos a evitar mossas para a final da Taça. Fechada ficou a divisão secundária, cuja ronda final acabou por tirar algumas dores de cabeça em face do triunfo, mais que esperado, do Vila Franca sobre o Darquense, por quatro a dois, conjugado com o empate em um do Arcozelo no terreno do Fachense, permitindo à equipa das “rosas” acompanhar, na promoção, o campeão Chafé, que se despediu com triunfo por um a três nas Lagoas de Bertiandos.
Ao Arcozelo resta agora apoiar o Cerveira para que se mantenha pelos nacionais, ficando na “praia” o Vianense B, apesar do triunfo sobre o Moreira, por dois a um, num fechar de tenda em sétimo lugar para os “canarinhos”, reservando o Raianos o quinto posto após triunfo sobre o Ancorense, por três a um, depois da remontada, sendo sexto o Távora que fez “naufragar” os da foz do Minho, com seis rombos no casco. Lá pelos lugares do fundo ficaram emparceirados Águias e Castanheira, com os primeiros no lugar de lanterna vermelha, e ambos goleados, em casa, respectivamente, por Gandra, que enfiou meia dúzia contra dois, e Lanhelas que chegou aos cinco e consentiu apenas um, numa despedida com trinta e nove golos, igualando a ronda vigésima sétima.
A derradeira jornada do CNS acabou por encontrar solidariedade no Vianense que derrotou a equipa de Santa Maria, por dois a zero, sentenciando-a à despromoção em companhia do Vieira, que manteve o estatuto de lanterna vermelha, pese o empate a um conseguido frente a Pedras Salgadas. Ora, a queda de Santa Maria ou se quisermos o triunfo do Vianense permitiu ao Limianos os festejos da permanência, confirmado com um ponto diante do Bragança, em face do empate em um golo, no Cruzeiro, reservando ao Cerveira trabalhos extra com uma eliminatória, também como “castigo” da pesada derrota por seis a um averbada em Vila Verde. Que bom seria o distrital vianense igualar os transmontanos, permanecendo os seis conjuntos!
Na série de subidas, o Varzim acabou por adquirir o direito a “prolongamento” depois do triunfo sobre o Fafe, traduzido num golo que lhe conferiu poder bater-se com Casa Pia por um lugar na II Liga, acompanhando o Famalicão que teve festa de consagração com vitória sobre o Salgueiros, por dois a zero, numa jornada de despedida com totalidade de triunfos caseiros, juntando o de Mirandela sobre o Sousense, por três a zero, e ainda da lanterna vermelha, Vildemoinhos, sobre o Cesarense, por margem mínima em partida de cinco golos.
Frisemos agora a azáfama e o turbilhão de nervos da II Liga só decidida pela jogada final em Freamunde, onde o Tondela marcou um golo que valeu um trambolhão enorme na tabela classificativa. Entrados no minuto noventa, quatro conjuntos estavam empatados a oitenta pontos: Tondela, que perdia em Freamunde, por um a zero, Chaves, que venceu a Oliveirense, por dois a zero, U. Madeira, que triunfou em Marvila, diante do Oriental, por três a zero e Covilhã, igualmente vencedora nos Açores por dois sem resposta. Repete-se, ao minuto noventa, o Chaves era campeão e o Tondela subia à Liga NOS. O período de compensação – esses benditos minutos realçados por União e amaldiçoados pelos flavienses – trouxe um golo do Tondela, conferindo-lhe o título, mas afastando o Chaves em detrimento do U. Madeira, complicando ainda as economias aos primodivisionários que terão que soltar os cordões à bolsa em tripla deslocação ao arquipélago madeirense.
Na liga principal, o Benfica confirmou o título de campeão ao derrotar o Marítimo por quatro a um, com o amargo de boca do auxiliar de Nuno Almeida não ter viabilizado a marca “Jonas”, enquanto o Porto terminou, de forma insípida, uma época da mesma forma, vencendo a lanterna vermelha, Penafiel, por dois a zero e muitos assobios, enquanto o Sporting apontou um em Vila do Conde que lhe valeu terminar a época com triunfo em lugar de bronze.
A ronda estava marcada pela Europa, vincando o quarto e sexto lugares. O Braga confirmou o quarto posto e o de “rei” do Minho, relegando o rival vitoriano para o posto imediato, apesar de ambos terem triunfado de forma clara, com os arsenalistas a enfiarem uma mão cheia aos sadinos e o Vitória a brilhar no exame em Coimbra, com quatro pontos em abono e apenas dois em desfavor. Já o fecho de lugares europeus ficou em posse do Belenenses, vencedor em Barcelos perante o despromovido “galo” e beneficiando da vitória expressiva do Nacional sobre o Paços de Ferreira, por três a zero, amargos para os castores e apenas serviram aos locais para o título de melhor conjunto da Ilha, num arquipélago com mais poder na próxima época.
Primeira pincelada final para saudar mais quatro campeões em futebol. Fazendo-o em progressão descendente, primeiro para o Deucriste pelo título em Veteranos, prosseguindo duplamente pelo Limianos; em Juniores, selado em Barroselas com triunfo por quatro a um, e também em Juvenis, diante do mesmo Barroselas e também por quatro, só que sem sofrer. Parabéns, Limianos, sendo, garantidamente, o clube com mais conjuntos no nacional na próxima época. Felicitar ainda o Vianense pelo título em Iniciados, conseguido no Rafael Pedreira, por oito golos sem reacção local. Já agora e recordando, além do trio, o Neves também andará pelos nacionais em Juniores, já que garantiu a permanência.
Segunda pincelada para saudar Ponte da Barca e Vila Franca, em Benjamins, vencedores das duas séries que findaram, estendendo-a ao Refoios, vencedor do Torneio Extraordinário de Futsal em Seniores Masculinos, cuja prova terminou, tal como o campeonato do mesmo escalão, no qual o Nogueirense confirmou o título com mais um triunfo em terras de Valdevez, perante os “Amigos de Sá”.
Última pincelada em Hóquei em Patins, desde logo para felicitar o Benfica pela “dobradinha”, já que ao campeonato, ganho de forma “imaculada”, juntou a Taça com triunfo final sobre o eterno rival, Sporting, por três a zero; depois, para consumar a despedida do Valença H C rumo à promoção, para o que contribuiu, decididamente, o empate em Famalicão, mantendo.se em aberto a decisão final para a derradeira ronda onde o Braga H C contará com as ajudas de Marco e/ou Lavra para voltar ao convívio entre os grandes.
E pronto. Embora faltem ainda decisões, a maioria delas está consumada. Parabéns aos campeões, glória aos vencedores com honra aos vencidos.

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