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Desporto

Súmula da jornada de 18/19 de Outubro

20 Outubro, 2014 - 09:45

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Confira os principais momentos do fim de semana desportivo.

E houve Taça mesmo sem chuva, mas repleta de surpresas e com “tomba gigantes” para ser bem mais atractivo e emocionante. Tudo isto num fim-de-semana em que compromissos assumidos, por um lado, e assuntos pessoais inesperados, por outra banda, apenas nos permitem alinhavar algumas ideias e notas, única e exclusivamente, através dos números colocados nos marcadores finais.
Começando pelos nossos campeonatos distritais, a primeira impressão que sobressai perante os quadros finais é que os artilheiros continuam de pés afinados e a veia goleadora continua a sobressair pelos mais diversos recônditos e por todo o lado onde se desenrolam as partidas, tendo contribuído para marcar média muito próxima dos quatro golos/jogo, ultrapassada na primeira, em resultado dos trinta e três, e ficando ligeiramente aquém na secundária, com os vinte e nove apontados. Nenhum dos dezasseis jogos de ambas as divisões ficou em branco, já que se marcaram em todos os campos, e na divisão secundária todas as equipas chegaram a festejar um que fosse, sendo que na principal apenas Campos e Perre, visitantes, o não conseguiram, além de, não sendo inédito raramente se verificar, também se não registou qualquer empate, com predomínio de vitórias caseiras, pois na segunda só Moreira e Gandra foram excepção, o mesmo sucedendo com Castelense, Ponte Barca e Valenciano, na principal divisão. Maravilha genericamente falando… mas, talvez nem todos pensem o mesmo quando se começa a individualizar.
Valenciano e Ponte da Barca, mesmo jogando fora, assumiram o comando da prova, já que o ex-líder Paçô não teve argumentos suficientes para manutenção desse título em pleno Municipal da Correlhã. Os arcuenses, ao que apuramos, ainda se foram aguentando na primeira parte, que conseguiram empatar a um, mas os cornelianos ditaram a sua superioridade na etapa complementar e mostraram as credenciais de equipa que se vai pautar pela ocupação de degraus altos na escada classificativa.
Aproveitando a queda do Paçô até ao sexto lugar, os forasteiros Valenciano e Ponte da Barca, que marcaram cada qual três golos que lhe ditaram triunfos, garantiram a subida aos lugares mais altos, não obstante os barquenses terem suado um pouco mais, já que o Lanheses conseguiu, inclusive, reduzir a desvantagem de dois golos ao intervalo, até ao empate, “vendendo” a derrota apenas nos instantes finais, enquanto os valencianos apenas consentiram um tento ao anfitrião Moreira de Lima, que vai continuar a manter o indesejado posto de lanterna vermelha.
O espaço intermédio, ou seja, os três lugares de terceiro a quinto, com apenas um ponto a menos que o par da dianteira, são, provisoriamente, pertença de Neves, Courense e Arcos, graças a três triunfos caseiros, obtidos em modos e formas distintos. O mais facilitado pertenceu ao Neves que, com facilidade, enfiou uma mão cheia de golos sem qualquer reacção, ao Perre, enquanto o mais equilibrado se centrou em Paredes de Coura, com os locais em recepção ao Desportivo de Monção, já que houve, igualmente, cinco golos, mas repartidos por ambos os conjuntos. Como não há ainda matemática que divida golos a meio, lá conseguiu o Courense mais um, que lhe proporcionou três pontos, um campeonato em alta e, ao invés, a segunda derrota consecutiva aos da terra de Deuladeu. O mais difícil, pelo que os números traduzem, parece ter sido o dos Arcos que melhor não conseguiu que um golo solitário ao Campos que, assim, continua em busca de melhores dias.
Restam dois confrontos de resultados opostos, já que o Melgacense não aproveitou ou tirou benefício da motivação pela vitória anterior e foi surpreendido no seu domicílio pelo Castelense, esta sim a equipa que ressurgiu e saboreou o primeiro triunfo no que vai de época, ganhando na terra de Inês Negra por dois a um, enquanto o Vitorino de Piães não se deixou abater no seu campo e, apesar de calafrios, lá se desvencilhou do Vila Fria, com vitória tangencial, em mais um jogo de cinco golos.
Ao contrário da principal, o par da dianteira na secundária, Vila Franca e Raianos, manteve os postos, em face de duas vitórias caseiras. Esperava-se, contudo, maior diferença expressiva do Raianos, pois a vantagem mínima de um golo deixa antever mais dificuldades que inicialmente esperadas perante a lanterna vermelha, Águias do Souto. Já a equipa das “rosas” averbou um triunfo mais amplo, por três a um, perante adversário mais cotado, como é o caso do Caminha. E na peugada ao par da frente segue o sensacional Moreira que obteve o seu primeiro triunfo na condição de forasteiro, marcando por três vezes no campo das Oliveiras, sofrendo apenas um do Darquense, levando já cinco sem perder e surpreendendo a valer.
Ora, ao trio anterior de vencedores junta-se agora apenas o Arcozelo, após vitória igualmente difícil perante a outra equipa que ainda não averbou um ponto – Lanhelas, derrotado por dois a um em Ponte de Lima, num sinal talvez bonançoso ou melhor, esperançoso para os forasteiros, ansiosos em saborear o primeiro triunfo.
Ora, havendo agora apenas um quarteto de invictos, significa que o Távora averbou a primeira derrota e tal aconteceu na capital do distrito, frente à única equipa B em prova, o Vianense, num encontro com cinco golos e vitória tangencial.
O resultado de dois a um em vitórias caseiras foi registado em metade dos jogos, pelo que repetiu-se ainda mais duas vezes, na Facha, com o conjunto local a defrontar o Castanheira e em Chafé, com a derrota imposta ao Ancorense, equipa bastante aquém do que nos habituou em épocas anteriores.
Falta mencionar o dérbi limiano entre Bertiandos e Gandra, onde apesar das Lagoas estarem bem cheias, chegaram os de S. Martinho com o seu “Verão” e “secaram-nas” num ápice, face ao triunfo por três a um.
A Taça, como sempre, trouxe goles amargos para uns e doces para outros. O melhor sabor foi degustado pelos leões que aniquilaram o Dragão no seu território, colocando a nu fragilidades do que já se intitula “rotatividade excessiva”. Saúda-se, isso sim, o clima ameno que rodeou o encontro, um bom “brinde” com Taça.
Uma Taça que transbordou de entusiasmo ali por tantos lugares. Na serra, ainda chegou a haver ar de graça de taça, mas a Águia lá conseguiu os serviços mínimos e a passagem, tal como outros primodivisionários, embora alguns tenham sido obrigados a trabalhos extras ou mesmo à lotaria das penalidades, como aconteceu com o Penafiel, em sua casa.
Retirando Porto e Arouca, eliminados por “colegas” de turma, como fossem Sporting e Setúbal, respectivamente, Boavista, Estoril e Académica também foram também arredados da Taça por conjuntos inferiores, os ditos “tomba gigantes”, e embora Aves e Varzim mereçam o nosso aceno, o relevo à equipa de Santa Maria é evidenciado pelo afastamento da Académica, sendo a segunda época consecutiva em idêntico feito, após a eliminação do Nacional há um ano. Fafe e Vieira são os outros dois grupos do “nosso” nacional de seniores que continuam em prova, relembrando que actuaram na condição de forasteiros.
Breves apontamentos finais para salientar a vitória expressiva do Valença H C frente ao Marco, que lhe possibilita a manutenção nos postos da dianteira e a invencibilidade, e o regresso em cheio e com algumas “cheias” torrenciais da miudagem, nas maratonas de Sábado pelas manhãs. E se os Torreenses não foram de todo felizes na sua reaparição, esta é bem mais importante que os resultados pois só com a entrada em competição é que estes últimos poderão aparecer. Alguns desníveis eram previsíveis e continuarão a surgir em futuro, mas três dúzias num só jogo, tal como apontaram os Benjamins do Moreira, se não é recorde… não há-de andar muito longe. E será que esta “moda” de pretender arranjar um mini “Guiness” vai manter-se?! Esperemos que haja mais equilíbrios.

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