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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 24 e 25 de Novembro

26 Novembro, 2012 - 10:16

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Entre tantas tiradas que ouvimos dos responsáveis técnicos (leiam treinadores) dos principais clubes, pois são os que têm os media ao dispor, teremos que concordar, em absoluto, com Jorge Jesus, quando vaticinou a sorte que bafeja os dragões em Braga! O próprio técnico portista admitiu a sorte que lhe coube em cimentar a liderança no minuto final da partida na cidade dos Arcebispos. Se se cumprir o provérbio que “não há campeões sem sorte”, que se cuidem os adversários do Porto, pois nesse aspecto parece estar encontrado o vencedor.

Entre tantas tiradas que ouvimos dos responsáveis técnicos (leiam treinadores) dos principais clubes, pois são os que têm os media ao dispor, teremos que concordar, em absoluto, com Jorge Jesus, quando vaticinou a sorte que bafeja os dragões em Braga! O próprio técnico portista admitiu a sorte que lhe coube em cimentar a liderança no minuto final da partida na cidade dos Arcebispos. Se se cumprir o provérbio que “não há campeões sem sorte”, que se cuidem os adversários do Porto, pois nesse aspecto parece estar encontrado o vencedor.
Nem a pressão submetida pelas águias, após triunfo de véspera perante os algarvios atordoou o dragão que num minuto não só passou de primeiro dos últimos, mas se voltou a encostar aos encarnados e os ultrapassou mesmo em diferença de golos. Noites felizes, à custa de muito trabalho, dirá Vítor Pereira!

Desçamos para os nossos meandros, onde num fim-de-semana intercalado com campeonato nacional (que anormalidade, à pausa do passado Domingo se vir a suceder nova no que aí vem!) onde tivemos mais do mesmo, ou seja, o Melgacense a “vingar” os monçanenses, a ganhar os seus jogos, averbando três pontos em cada jornada, mantendo-se nos postos de manutenção, desta feita à custa de Marinhas, com um golo marcado em cada parte, em contraste com os da terra de Deuladeu a somar derrotas consecutivas sendo já a oitava! Ainda chegamos a ter um “ar de graça” por parte dos comandados de Avelino Afonso, nos primeiros minutos da etapa complementar, ao dar a volta à desvantagem do intervalo, mas a expulsão de Mota e a astúcia do Ronfe chegaram para impedir que o Desportivo saísse da lanterna vermelha, onde permanece na companhia do Esposende, agora cada vez mais destacados pelos “baixos” já que o Ponte da Barca se afastou mercê da “partida” pregada em plena capital de distrito à equipa de Paulinho. Um golo madrugador dos barquenses, seguido dum ferrolho às suas balizas, serviu para injectar um pouco de oxigénio anímico nas hostes de Zeca Tó, mas, ao invés, complicar as contas ao Vianense, relegado para lugares que não garantem permanência.
Lá por fora do nosso reduto distrital, aceno à Maria da Fonte que longe de secar, não sentiu a “sangria” operada no decurso da semana e impôs-se em Merelim, estando já a “morder os calcanhares” dos elementos do pódio, fazendo descer o adversário para baixo de meio. Idêntica ascensão da outra Maria, a Santa, que voltou a averbar três pontos, de forma natural, perante os esposendenses que só sabem ganhar ao Monção e menção também ao líder Bragança, que apenas na segunda parte obteve um golo único com que abateu os Caçadores de Taipas e conseguiu manter-se no pedestal mais elevado, agora que caminhamos rumo ao equador desta fase da prova.

Na Honra vianense, faça-se justiça aos bons resultados dos “nossos” quatro magníficos, que só não conseguiram o pleno de vitórias por causa do nulo do Campos, no seu reduto, perante a equipa do Castelense. Curiosamente, as outras três equipas averbaram triunfos fora dos seus domínios, com destaque para o Courense que quebrou a invencibilidade do Moreira do Lima, metendo-lhes os três golos na primeira metade e gerindo o resto do encontro a seu belo prazer. A vitória dos comandados de Quim Zé possibilitou-lhe um avanço pontual de meia dúzia de pontos, de modo a poder gozar tranquilamente a sua folga na próxima ronda, sem ser colocado em risco o seu posto de comandante.
O Cerveira conseguiu, porventura, o golo mais rápido da prova até ao momento e essa vantagem no minuto inicial permitiu-lhe encarar com relativo à vontade o encontro e construir uma margem folgada de três golos, com que “brindou” os tavorenses, ontem presa fácil dos “artistas”.
Já o Valenciano, apesar de também ter apontado cedo o seu golo em Paçô, não encontrou as mesmas facilidades dos seus parceiros de Vale, antes sofreu tremendamente e passou mesmo por alguns calafrios, inclusive na ponta final da partida onde os ferros colaboraram para que o empate fosse registado. Uma vitória sofrida, muito suada, dos valencianos, que por via desses três pontos passou a ocupar a vice-liderança, em troca com os moreirenses, sem que o Neves se desligasse dessa parceria, após o triunfo conseguido na lanterna vermelha, Vila Franca. Pese o resultado de três a zero que traduz a vitória do Neves na terra das rosas, o mesmo não espelha as dificuldades, já que o segundo golo (e terceiro, portanto) apenas foi conseguido em período de compensação.
Os dois encontros restantes registaram um nulo entre Vila Fria e Correlhã, não possibilitando grandes promoções quer a uma quer a outra equipa, mantendo ainda os cornelianos em lugares nada habituais nem consentâneos com a seu estatuto e uma vitória tangencial de Bertiandos perante o Lanheses, num encontro a contrastar com a míngua daquele, em que foram concretizados cinco golos.
Em suma, uma jornada em que metade dos conjuntos ficou em branco, registando-se quatro golos caseiros, em contraste com os forasteiros que conseguiram rigorosamente o triplo.

Na divisão secundária, com a folga do líder Darquense assistimos, como prevíramos, à redução da sua vantagem perante o Lanhelas, para três pontos, graças à vitória deste sobre as Águias do Souto, pelo normal resultado de dois a zero, mantendo-se a perseguição do par sequente – Perre e Castanheira – igualmente vencedores caseiros de Fachense e Ancorense, pela mesma diferença mínima de um golo, apesar de se terem marcado cinco em terras de Coura e apenas três no Olival, em Perre, num encontro que sofreu paragem morosa, obrigando a Beatriz a horas extras, devido a lesão grave dum atleta da casa.
Os outros dois conjuntos do Vale do Minho, por sinal ambos monçanenses, tiveram alguma ponta de desacerto, embora os de Messegães se tivessem recomposto, ao passo que os canarinhos de Moreira, que até estiveram em superioridade numérica, apenas algum tempo, pois também enxergaram o encarnado, se desorganizaram em toda as linhas: laterias, centrais, limitativas das áreas e sobretudo da linha de baliza, por onde deixaram passar a bola quatro vezes. O Raianos teve, no quadragésimo minuto, o seu ponto negro, com o sofrer do primeiro golo, a expulsão do guarda-redes Flávio na jogada seguinte e o encaixe de novo golo na sequência da grande penalidade, mas reafirmou-se na segunda metade e conseguiu o prejuízo mínimo ao concretizar dois tentos para o empate.
Nos restante encontros, a “ressurreição” do novo Atlético de Arcos, em regresso às vitórias alguns jogos depois, em pleno campo Morber, perante o Caminha, entrando praticamente para o mesmo lote, e finalmente a primeira vitória do Chafé, expressiva pelos três a zero, sobre o Grecudega, que tirou os pupilos de Marco Alexandre do fundo do “poço”, em troca com o seu adversário, que passa a ser a única equipa que não conhece o sabor de uma vitória.

Passagem fugaz pelo Inatel, onde o campeão Longos Vales conseguiu o mais importante: arrecadar os três pontos perante o Calheiros, sendo agora a par de Adecas, que voltou a triunfar em casa perante o Anais, os dois conjuntos de liderança com seis pontos. No dérbi limiano entre Cabaços e Cepões, o triunfo foi para a equipa de casa, não se efectuando, salvo erro por motivo de força maior, o Gárcea/Deucriste.
E já que falamos em território limiano, diremos que à maneira do Porto, nos instantes finais, um golo de ouro possibilitou a vitória do conjunto do Limianos perante os vizinhos do Vilaverdense, continuando de vento em popa, mas deixando Rogério Amorim em situação debilitada e complicada na escada da classificação.
E pronto. Cumpriu-se Novembro, com imensas emoções e bastantes “inclinações”, tal como o prevíramos. Aliás, além do Sporting, mais logo de volta aos Cónegos de Moreira, faltará mais um Braga/Porto, em versão dois, no último dia do mês, certamente diferente, atendendo ao velho rifão que “não há dois jogos iguais”. Mas essa versão dois já será integrada no próximo fim-de-semana, onde voltaremos com uma ementa especial: absolutamente sem campeonatos, totalmente virados para as Taças.

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