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Ponte da Barca

Representação da “Mui Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo” muda-se para o centro da vila

5 Abril, 2012 - 10:27

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As últimas horas da vida de Cristo na terra vão ser recriadas, esta quinta-feira, às 22h00, por cerca de 80 populares em pleno centro da vila de Ponte da Barca, deixando assim o palco habitual do mosteiro românico de Bravães.

As últimas horas da vida de Cristo na terra vão ser recriadas, esta quinta-feira, às 22h00, por cerca de 80 populares em pleno centro da vila de Ponte da Barca, deixando assim o palco habitual do mosteiro românico de Bravães.

A representação desenrolava-se, por norma, à volta do mosteiro românico de Bravães, de onde todos os intervenientes e atores são naturais, demorando cerca de duas horas. Contudo, e de acordo com o presidente da Câmara Municipal, o espaço já começava a ser pequeno para acolher os cinco palcos e até as largas centenas de pessoas que acorriam para ver a peça.

Vassalo Abreu ainda não sabe se este será definitivamente o espaço para os próximos anos, mas realça que esta recriação de “A Mui Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”, da autoria do escritor António Manuel Couto Viana, “é digna de se ver”.

A recriação de todos os passos do último dia de Jesus Cristo na terra, desde a acusação em julgamento até à sua morte e ressurreição envolve, este ano, atores com idades entre os 12 e os 55 anos e a mudança da aldeia para o centro da vila justifica-se pela inauguração da nova praça, de nome Fernão de Magalhães, o que vai ainda permitir a colocação de umas centenas de cadeiras, para as pessoas assistirem sentadas ao espetáculo.

A representação é feita por 80 atoresamadores em cinco palcos. O trajeto, desde a condenação ao Monte do Calvário, será acompanhado pelo Grupo Coral de Bravães, que recuperou um canto religioso tradicional com mais de 100 anos.

Todos os atores e figurantes estarão vestidos a rigor, com trajes usados na época dos acontecimentos.

Antes da representação, tem lugar, num dos palcos, uma outra tradição, com cerca de 30 mulheres da freguesia a cantar uma novena de evocação às almas, como se fazia nas freguesias do Minho há cerca de 50 anos.

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