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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 17/18 de Dezembro

19 Dezembro, 2016 - 08:41

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

É tempo de Natal, época de “prendas”, desde que não sejam os famigerados “vouchers” ou que não ultrapassem os valores estimativos adequados a cada escalão etário ou nível de competição. Obviamente, que nos referimos, ironicamente, a prendas amargas, as que acabam por se ofertar sem vontade nem intenção alguma, senão frutos dos inesperados desaires desportivos. Ou então, como na gíria a quem saiu a “fava”.
A afirmação não tem que ver directamente com o Sporting e a desconsideração a Jesus em plena época natalícia, tal como há um ano na Madeira, lembram-se?! Que se lhe poderá aplicar, ninguém duvidará.
Mas será que saiu a “fava” ao Leão ou o Braga teve uma “prenda” que talvez não estivesse à espera? Uma e outra talvez sejam adequadas, mas a tradição, parece amarga para o Sporting e para Jesus, agora na companhia do Bruno Carvalho. E de repente, quando nada o faria prever, uma tripla derrota do Leão provocou grande mudança no panorama desportivo nacional. Europa out e campeonato foi-se…e os lenços brancos esvoaçaram pelas bancadas de Alvalade.
A melhor “prenda” que nos trouxe a derradeira jornada do ano civil, na principal divisão vianense, sem particularidade ou individualismo, foi um conjunto de desfechos de que resultou emoção a rodos e equilíbrio quase impensado na prova, a ponto de colocar um trio no pódio com espaço mínimo de um ponto. Maravilhosa situação, resultante do empate conseguido pelo líder Arcos em terreno do Lanheses, a sensação do campeonato e das vitórias forasteiras de Vitorino de Piães e Cerveira. Trata-se, no entanto, de três excelentes resultados, apesar dos dois pontos cedidos pelo único invicto – Arcos – em domínio do Lanheses, traduzido nuns dois a dois finais, mas com os da terra do Vez a correr duas vezes atrás do prejuízo e conseguir o ponto precioso nos derradeiros instantes da partida. De contrário, os da vila das artes arrebataram triunfo natural, com um golo em cada parte na terra de Deuladeu diante do Desportivo de Monção, que voltou a sofrer revés no seu terreno, e os de Piães conseguiram a goleada da prova, dizimando a lanterna vermelha, Vila Fria, na sua própria casa, deixando feitos num oito sem reacção alguma.
De prenda propriamente dita poderá falar o Távora, que marcou cedo, no seu terreno, ao Vianense e conservou essa magra quão preciosa vantagem até final, que lhe proporciona passar de ano na tranquilidade, ao contrário do Valenciano cuja chicotada técnica não surtiu efeito algum, pois a redução à desvantagem mínima no recomeço da partida, graças á recarga de Francês à grande penalidade, foi sol de pouca dura, em tarde primaveril, pois os cornelianos repetiram a dose dupla da primeira, na etapa complementar e conseguiram triunfo expressivo perante a turma valenciana, cada vez mais afundada na tabela, pois fica já a pender seis pontos para o imediato posto salvífico, pertença do Arcozelo, vergado a derrota no seu terreno, com um golo em cada metade, apontados pelo Neves, absolutamente proibido de terceiro desaire consecutivo. Pelas ruas, quer dizer lugares de amargura, continua o Chafé, vergado em Campos, num triunfo final dos locais em quatro a dois após terem estado em desvantagem por um par de ocasiões.
Resta o embate entre dois conjuntos moderados na tabela e cujo triunfo forasteiro de Courense, após remontada do golo do Castelense, permitiu o seu emparceiramento a meio da tabela, no momento em que assinalamos a passagem de ano, com mais esta jornada plena se emoções e equilíbrios, que prometem uma segunda parte apaixonante, pela total incerteza no desfecho.
Na divisão secundária, “prendas” tiveram os primeiros, Ancorense e Melgacense, pois não jogando mantiveram os postos, pela ineficácia de Vila Franca, Lanhelas e Âncora Praia. Os primeiros, da terra das rosas, poderiam ter chegado à liderança, mas a derrota em Darque, logo por três a um, foi um verdadeiro travão aos seus intentos; o mesmo se diga do Âncora Praia, igualmente travado na Facha, embora tenha sofrido menos um golo, com o conjunto local a voltar à ultrapassagem do Moreira, que apesar de do “hat trick” de Artur, acabou vencido em Perre, pois os locais marcaram mais um golo.
O Lanhelas, embora não tenha perdido, não conseguiu melhor que igualdade em um golo, no seu terreno, diante do Bertiandos, perdendo, isso sim, soberana oportunidade de entrada no pódio, ficando-se a ronda por mais uma partida apenas, a da lanterna vermelha, Longos Vales, a conservar esse posto depois de baquear no seu domicílio diante do Cardielense, que remontou com três golos a vantagem dos sanjoaninos à grande penalidade que os adiantou no marcador. Perdida também a oportunidade flagrante do Raianos saltarem algum degrau já que adiaram a viagem a Anais por setenta dias, até ao Carnaval, não se tendo igualmente disputado o Ancorense/Moreira do Lima, ficando a decisão para 29 de Janeiro.
A décima quarta ronda de Portugal Prio veio confirmar o quarteto de luta intensa pela manutenção, com Ponte da Barca e Limianos em piores posições, já que últimos, confirmadas por duas derrotas, concretamente a caseira da lanterna Barca diante do vizinho Vilaverdense, em dois a um, já que a do Limianos era bem provável, como aconteceu, por um golo em cada parte no terreno do líder Merelinense, que praticamente carimbou passaporte para a fase imediata de promoção.
Do mal, o menos, pois Pedras Salgadas não se afastou pelo efeito da derrota em Montalegre, perdendo um a dois, e o Mirandela também não teve grande proveito na visita da Oliveirense, já que o nulo se fixou como resultado final no marcador. Na partida entre ais tranquilos, o factor casa valeu ao Bragança para se impor ao Torcatense, igualmente por dois a um.
Na Liga Ledman, o Portimonense, apos vencer, caseiramente, o Freamunde com três golos sem resposta, continua o contra-relógio individual rumo à NOS, embora o Aves dê impressão de não o querer perder do alcance já que foi a Penafiel afastar os locais dos arredores e manter-se acima dos quarenta com os algarvios. Ao último lugar do pódio subiu Santa Clara com o triunfo na lanterna vermelha, Olhanense, em um a dois, regressando os açorinos aos triunfos e os algarvios às derrapagens, mantendo-se Cova da Piedade pelo quarto posto, em face do nulo averbado diante do Vizela, embora condicionado à prestação da Académica que jogará esta Segunda em Guimarães, galgando a esse mesmo lugar em caso de triunfo.
Saliência aos clássicos entre equipas “B”, registando-se um nulo no marcador no dérbi lisboeta, Benfica/Sporting, ao passo que no norte, a equipa do Braga foi impor-se ao Porto, vencendo os dragões por três a um.
A Liga NOS também não ficou isenta de “prendinhas”, a começar pelo líder Benfica, cuja liderança de fim de ano é já uma constatação, para a qual não faltou a “mãozinha” auxiliadora de Ailton para aquela grande penalidade que concederia três pontos no Estoril e manteria a distância em quatro ao Dragão, que apenas jogará esta Segunda diante do Chaves mas já contabilizou os pontos da próxima ronda pela antecipação do encontro com o Marítimo, o que vem a equivaler a contas saldadas. Sobre o Sporting, não valerá a pena bater mais no Jesuzito, tombado ao “quarto” em permuta com o Braga com um treinador improvisado, de nome Abel, que no mesmo fim-de- semana foi vencer a Alvalade em “A” e ao Porto, em “B”.
Na luta pela Europa, realce ao duelo de Vitórias, com os Conquistadores de Guimarães mais poderosos que os sadinos, “aprisionando-os” com três grilhões, no Castelo, e bem assim ao Rio Ave que não pára de crescer o caudal na era Castro, com quarto triunfo consecutivo, este perante o Nacional, num dois a um complicado, sobretudo para os madeirenses que se mantém na casa dos onze e em lugares tenebrosos.
Finalmente, nos confrontos meio/fundo, destaque à vitória do Paços de Ferreira sobre o Belenenses, na abertura da jornada, com um golo que permite melhorias confortáveis aos castores e aproximação ao adversário, mantendo-se pelos baixos o Tondela, que permitiu empate ao Boavista já nos instantes finais do encontro e Moreirense, vergado no seu terreno por quatro tentos do Arouca que parece de regresso aos caminhos de segurança, depois da saída dos duelos europeus.
Breves pinceladas finais, para salientar em Hóquei em Patins a confirmação da liderança do Braga, na divisão secundária, em função do triunfo sólido diante dos Carvalhos e benefício do empate imposto pelo Famalicense ao Espinho, enquanto o Infante Sagres mantém a cauda do pódio pelo triunfo na Póvoa. Em zona perigosa começa a entrar Vila Praia depois de mais um desastre, este em Gulpilhares.
Em Futsal, registamos o primeiro percalço das campeãs de Castanheira, afastadas da Taça pelo empate no jogo caseiro diante de Vitorino de Piães, em face da derrota tangencial na primeira mão, tendo-se registado triunfos normais na Sport Zone, quer de Sporting, em Azeméis, embora por margem tangencial, em três a quatro, rigorosamente a medida do Benfica em Gaia, diante do Modicus, tendo vencido também o Braga, em casa, o conjunto do Fundão, por dois golos de diferença, num fim-de- semana antecedido pelo acerto de calendário com empate em quatro golos entre Braga e Sporting.
Está dito o essencial num fim-de- semana encurtado em matéria desportiva, já que desprovido de Futebol de Sete e de Juvenis e Juniores na formação distrital. E mais desprovidos, pois reduzidos praticamente a nada serão os dois próximos, para podermos viver e comemorar, familiarmente, os grandes momentos de Festa.
Nestes dois próximos – Natal e Ano Novo – não haverá empates e menos derrotas – espero que todos triunfemos e coleccionemos vitórias de paz, amizade, união e verdadeira solidariedade. Boas Festas.

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