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Viana do Castelo

Presidente da AEVC pede medidas políticas de redução de custos para contrariar “cenário pessimista”

3 Abril, 2012 - 08:27

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O tecido económico de Viana do Castelo pode estar a atingir um ponto de ruptura sem precedentes e a situação tenderá a agravar-se se não foram tomadas medidas políticas que reduzam os custos operacionais como o pagamento de portagens nas ex-scuts e as várias taxas excessivas que influenciam negativamente o cash-flow das empresas.

O tecido económico de Viana do Castelo pode estar a atingir um ponto de ruptura sem precedentes e a situação tenderá a agravar-se se não foram tomadas medidas políticas que reduzam os custos operacionais como o pagamento de portagens nas ex-scuts e as várias taxas excessivas que influenciam negativamente o cash-flow das empresas.

Esta é uma das ilações a retirar da 4ª vaga do Barómetro de Confiança Económica de Viana do Castelo promovido pela Associação Empresarial de Viana do Castelo, referente ao último trimestre de 2011, e que confirmou a tendência de quebra do volume de negócios das empresas vianenses ligadas essencialmente ao sector do comércio e serviços.

O presidente desta estrutura associativa explica que o a capital de distrito acompanha a realidade do país,mas com contornos “mais difíceis”, no sentido que o poder de compra nesta região é mais baixo.

Luís Ceia diz que há dois assuntos que os empresários locais querem ver resolvidos, o reforço da Linha do Minho e ainda umamelhor comunicação com os galegos no que respeita ao pagamento de portagens.

Não obstante, Luís Ceia pede à Câmara Municipal de Viana do Castelo que esteja atenta às necessidades do tecido socioeconomico que precisa “urgentemente” de medidas efetivas que permitam às empresas reduzir os custos.

O ano de 2011 foi um dos mais críticos para o tecido económico de Viana do Castelo desde o início da crise económica que tem vindo a afectar o país e, depois de os três meses de Verão terem registado quebras da ordem dos 30 por percentuais, no último trimestre do ano a média das perdas no volume de negócios registou mesmo um ligeiro aumento para os 35% quando comparado com igual período de 2010.

Luís Ceia considera aliás que o cenário registado em Viana do Castelo pode aliás ser ampliado a todo o Alto Minho uma vez que desde o início do ano já se registaram 31 insolvências, atirando o distrito para o 7º lugar do ranking nacional com um crescimento superior a 55 pontos percentuais, face a igual período de 2010.

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