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Paredes de Coura

Paredes de Coura: «Hotel da Loucura» arrebatou chuva de aplausos no Centro Cultural

27 Maio, 2017 - 07:23

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Peça foi interpretada pelo Sopros de Voz, grupo de teatro juvenil do Mais Teatro Amador Courense (TAC).

Aplausos. Muitos aplausos esta sexta-feira para o «Hotel da Loucura». A peça, interpretada pelo Sopros de Voz, grupo de teatro juvenil do Mais Teatro Amador Courense (TAC), conquistou a vasta plateia que acorreu para ver esta nova produção encabeçada por Armando Lopes, professor e encenador. “Esta não foi uma peça fácil. Fala de um terreno como a esquizofrenia, a loucura. É ainda muito desconhecido e muito difícil para estes jovens atores”, disse o responsável no final aos microfones da Rádio Vale do Minho. “Este foi um trabalho que alerta sobretudo para tentarmos olhar para os doentes mentais como nós também somos. Muitas das reações que esses doentes têm na vida, nós também as temos”, acrescentou Armando Lopes.
No papel principal, precisamente como doente mental, esteve Sandra Fernandes. No final, o adjetivo “irrepreensível” foi dos mais ouvidos entre o público presente. A jovem atriz, de 15 anos de idade, também modelo profissional, voltou a surpreender. Desta vez não pelos encantos na passerele mas pelo vigor dado à personagem. “Não é que tenha sido difícil. Temos apenas de entrar na personagem. Se conseguirmos entrar com o pé direito, tornamos sempre as coisas mais fáceis”, disse com o habitual sorriso sempre dado à imprensa. “Esta foi uma peça que pretendeu alertar para os vários tipos de doenças mentais. Com muito trabalho e esforço, acho que conseguimos”, finalizou.
Outra estrela da noite foi o pequeno Bruno Lages. Com apenas 9 anos de idade, este já pequeno grande ator mostra-se como uma grande promessa nos palcos do concelho e fora dele. Sempre desembaraçado e com um cavalheirismo soberbo, o pequeno Bruno recordou à Rádio Vale do Minho que fez o papel de uma criança que viajava no tempo com uma amiga. “Os ensaios custaram um pouco. Sobretudo decorar as falas”, confessou com uma gargalhada. Mas a paixão do Bruno pelo teatro está agora mais viva que nunca. “Adoro! Já fazia teatro na escola e logo que tive oportunidade de entrar no TAC nem pensei duas vezes”, contou.
Em quase todas as grandes peças há sempre jornalistas na plateia… e no palco. Nuno Fernandes, com 14 anos, fez papel de repórter. Com um cabelo encaracolado farto que o torna inconfundível, este jovem ator tem somado fama como jogador de futebol. A camisola número 20 tem-lhe trazido sorte dentro e fora de campo. Foi o caso desta noite em que também mereceu elogios pelo papel representado. “Foi uma peça com um tema bastante importante. As pessoas deveriam conhecer mais sobre esta questão das doenças mentais. Não é muito abordado no teatro e nós conseguimos fazer isso”, disse com expressão visivelmente satisfeita e orgulhosa. Sobre o futuro no teatro, Nuno Fernandes não quis gizar grandes sonhos até “porque para o ano vai ser mais difícil”. E mais não adiantou.
Também de sorriso aberto, a jovem atriz Erica Moreira, com 12 anos, acolheu a Rádio Vale do Minho nos bastidores. Fez papel de doente mental “e não custou muito. Foi fácil!”. “Tivemos ensaios bastante trabalhosos. É um bocado complicado entrar na peça”, admitiu. Sobre a carreira no teatro, a estudante não coloca de parte até porque “é fantástico ver e ouvir os aplausos no final”.
Para já o «Hotel da Loucura» vai fazer uma pausa. No entanto, o encenador Armando Lopes já garantiu à Rádio Vale do Minho que a peça vai voltar aos palcos no final do ano. “Vamos pegar nela outra vez. Vamos fazer mais vezes em outubro. Não se pode desperdiçar um trabalho de meses numa única apresentação”, justificou.

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