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Ponte da Barca

P. Barca: Balcão do Santander fecha portas – PS lamenta “falta de tomada de medidas”

20 Março, 2021 - 22:22

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PUB O balcão de Ponte da Barca do banco Santander Totta fechou portas esta sexta-feira e mudou-se para o concelho vizinho de Arcos de Valdevez. Em menos de dois anos […]

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O balcão de Ponte da Barca do banco Santander Totta fechou portas esta sexta-feira e mudou-se para o concelho vizinho de Arcos de Valdevez. Em menos de dois anos esta é a segunda agência bancária que fecha portas naquele concelho.

Um cenário em quase tudo idêntico ao que já aconteceu em Melgaço e Vila Nova de Cerveira. Quase… porque até ao momento o presidente da Câmara, Augusto Marinho (PSD), ainda não tornou pública qualquer posição sobre a matéria. Acabou por ser a oposição socialista a fazê-lo.

“Desde a tomada de posse de Augusto Marinho esta já é a segunda entidade bancária nacional que abandona o concelho de Ponte da Barca. O Partido Socialista de Ponte da Barca lamenta que não tenha existido por parte da Câmara Municipal, nem do Presidente da União de Freguesias de Ponte da Barca, Vila Nova de Muía e Paço Vedro de Magalhães, a tomada de medidas públicas e junto dos serviços centrais do Santander com vista a evitar este triste final”, referem os socialistas em comunicado.

“Depois do encerramento do BPI que afetou funcionários e utentes nada foi feito para evitar que outras instituições bancárias fechassem as portas no concelho”, acrescentam.

 

 

Santander Totta avisou

 

 

Entre junho de 2019 e junho de 2020, o Banco Santander Totta encerrou 25 balcões e passou a contar com menos 167 trabalhadores. Os dados foram divulgados pelo próprio banco e noticiados pelo jornal Observador em julho do ano passado.

De acordo com o comunicado (lucro de 172,9 milhões de euros até junho, menos 37% face a período homólogo), o Santander Totta contava, no final de junho, com 6.163 trabalhadores, menos 167 do que no mesmo mês de 2019. Quanto a agências, eram 491 em junho, menos 25 do que em 2019.

Referia ainda o Observador que “no contexto da crise desencadeada pela COVID-19 e face à vontade manifestada de reduzirem custos” é provável que não só o Santander Totta como outros bancos “venham a promover mais saídas de trabalhadores nos próximos meses e em 2021”. Assim foi.

Em outubro do ano passado, fechou portas o balcão de Melgaço. O presidente da Câmara não perdoou. “Ao abandonar o concelho, o BST deixará de figurar entre as marcas com maior implantação territorial em Portugal. Com toda a certeza, os melgacenses saberão deixar também de confiar na vossa instituição”, disse Manoel Batista.

Um mês depois, foi a vez do balcão de Vila Nova de Cerveira. Fechou portas e o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira mostrou-se também muito desagradado.

“Vamos proceder exatamente como procedemos com o Millennium-BCP. As relações deste Município com o Santader Totta serão descontinuadas”, disse o autarca lamentando a decisão do banco.

Entretanto chegou janeiro. E a administração do banco continuava sem dar as melhore notícias: estimava fechar mais 30 balcões no primeiro trimestre de 2021, noticiou o Observador. Ponte da Barca, foi um deles.

 

[Fotografia: DR]

 

 

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