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Melgaço: Balcão do Santander fecha portas – Manoel Batista ‘abre fogo’ sobre a Administração

16 Outubro, 2020 - 12:10

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PUB O balcão do Banco Santander, em Melgaço, cessou esta semana a atividade. Uma decisão que, apurou recentemente a Rádio Vale do Minho, teve a ver com uma nova política estrutural […]

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O balcão do Banco Santander, em Melgaço, cessou esta semana a atividade. Uma decisão que, apurou recentemente a Rádio Vale do Minho, teve a ver com uma nova política estrutural da empresa.

O encerramento deste balcão causou visível descontentamento no Município. Numa carta dirigida à Administração do banco, o presidente da Câmara lamentou o sucedido.

“Lamentavelmente, o Banco Santander deixou de encarar o nosso território como estratégico e apesar dos inúmeros clientes melgacenses confiarem na instituição, esta virou-lhes as costas. Lamentamos esta vossa decisão, profundamente lesiva para os habitantes e empresas do nosso concelho”, expressou Manoel Batista na carta que fez chegar aos Presidentes da Comissão Executiva, Pedro Aires Coruche Castro e Almeida, e do Conselho de Administração, José Carlos Brito Sítima, do Banco Santander.

Para além de mostrar insatisfação, o autarca socialista atenta para algumas oportunidades de negócio que aquele banco pode estar a enjeitar ao tomar a decisão de abandonar o concelho de Melgaço.

“Ao contrário do que se poderia antever, Melgaço tem neste momento um conjunto de empresas que criam valor para o território e para a região. Cerca de 5% do VAB criado pelas empresas no Alto Minho tem origem em Melgaço (…) Melgaço está neste momento a reforçar a sua aposta no setor do turismo, com a definição e implementação de um Plano Estratégico setorial. Temos melhorado o nosso desempenho e, no ano de 2018, fomos mesmo o concelho que mais aumentou as dormidas no Alto Minho (cerca de 32% de crescimento face a 2017)”, sublinha Manoel Batista.

“Estamos, por outro lado, a fazer uma aposta séria na área industrial, em linha com a Estratégia de Especialização Inteligente para a região Norte, procurando atrair investimento de qualidade, em particular nos domínios agroindustrial e da mobilidade e ambiente. Está para muito breve, tendo já cofinanciamento assegurado pelo Programa Operacional Regional do Norte, o lançamento da empreitada que visará lotear uma área de cerca de 3,3 ha de terreno, um investimento imediato a rondar os 3 milhões de euros, cuja movimentação se faria através da conta que temos em aberto na v/ instituição (e que movimenta, igualmente, todos os valores cofinanciados no âmbito do NORTE 2020 e que bem conhecem). Estes investimentos, particularmente o da Zona Empresarial, potenciarão a atração de empresas, criação de emprego e reforço do VAB do concelho, bem como das exportações com origem no concelho”, acrescenta o edil melgacense.

A concluir, Manoel Batista acrescentou que “estamos bem conscientes da nossa posição relativa e do peso da “nossa” carteira no vosso portfólio. (…) Melgaço é, historicamente, um concelho com reservas importantes. Não é por acaso que, desde sempre foi considerado estratégico, tendo agências do BPI, Millenium BCP, CGD, Novo Banco e CCAM Noroeste”, escreveu.

“Ao abandonar o concelho, o BST deixará de figurar entre as marcas com maior implantação territorial em Portugal. Com toda a certeza, os melgacenses saberão deixar também de confiar na vossa instituição”, finalizou Manoel Batista.

A Rádio Vale do Minho está a tentar entrar em contacto com o Gabinete de Comunicação do Banco Santander. Até ao momento, ainda não foi possível.

 

[Fotografia: Google Maps]

 

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