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Monção/Melgaço

Monção/Melgaço: Encontrou garrafa de Alvarinho esquecida numa garrafeira… há 45 anos!

28 Julho, 2019 - 11:07

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Era só mais um sábado normal para Isabel Domingues. Estava a fazer arrumações numa garrafeira de um familiar, em Melgaço, quando encontrou uma autêntica relíquia. Empoeirada, deixada ao esquecimento, apareceu aquela garrafa de Alvarinho Cêpa Vélha. “Percebi logo que era uma peça bastante antiga”, contou a felizarda à Rádio Vale do Minho.

Natural e residente em Melgaço, Isabel Domingues conta ter pegado cuidadosamente no achado. Era preciso saber o ano em que aquele vinho tinha sido engarrafado. No rótulo não encontrou nada, mas a resposta surgiu na parte superior da garrafa escrita a esferográfica: 1974. Um Alvarinho do tempo da Revolução dos Cravos.

“Estou feliz sobretudo porque está aqui um pedaço da história da nossa sub-região Monção/Melgaço”, contou Isabel Domingues, que também pertence à Real Confraria do Vinho Alvarinho. “Vou fazer alguns contactos, incluindo o produtor. Desconheço o valor monetário mas penso que o maior valor está na história que representa para todos nós”, concluiu com um sorriso.

O Cêpa Vélha é assinado pela Vinhos de Monção Lda. Com mais de 80 anos de atividade, é atualmente a mais antiga empresa a engarrafar Alvarinho no país. É gerida por José Carlos Rodrigues. “Não usamos aromas, não usamos enzimas. É um vinho mais seco e ligeiramente mais ácido” que a generalidade das 50 marcas de Alvarinho no mercado”, disse em declarações dadas ao Jornal de Notícias (JN) por alturas dos 75 anos da empresa.

É um “vinho artesanal, fermentado em cubas de madeira, algumas do tempo da formação da empresa”, em 1938, contou José Carlos Rodrigues.

As diferenças, explica ainda o JN, estão também, na garrafa: a tira de ráfia, entre a cápsula, no tradicional alumínio, e o rótulo; e a rolha de cortiça compacta. “É tudo feito à mão”, explica o gerente, que é sobrinho-neto de um dos fundadores, José Carlos Alves.

Com vinhas em Riba de Mouro, chega a produzir 10 mil litros de Cêpa Vélha por ano. “Também compramos uvas a pequenos produtores”. Pequenas quantidades, na ordem dos 600 a mil quilos, mas que fazem a diferença. “Acrescentam diversidade”, referiu ainda o gerente ao JN.

 

Veja mais algumas FOTOGRAFIAS da relíquia encontrada em Melgaço:

 

[Fotografias: Isabel Domingues]

 

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