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Monção: CESP denuncia “ataque aos trabalhadores” no Pingo Doce

23 Julho, 2021 - 18:43

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PUB O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios, e Serviços de Portugal (CESP) denunciou aquilo que considera ser “um ataque aos trabalhadores” da loja de Monção do hipermercado Pingo Doce. […]

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O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios, e Serviços de Portugal (CESP) denunciou aquilo que considera ser “um ataque aos trabalhadores” da loja de Monção do hipermercado Pingo Doce.

Em comunicado enviado à Rádio Vale do Minho, o CESP conta que “os trabalhadores da loja Pingo Doce de Monção, no Distrito de Viana do Castelo foram confrontados no final de Junho com alterações unilaterais aos seus horários de trabalho”.

“A empresa, sem o acordo dos trabalhadores em causa, impõe trabalho entre as 22h00 de um dia e as 7h00 de outro, nos meses de Julho e Agosto a trabalhadores com responsabilidades familiares (filhos pequenos e pais a cargo)”, lê-se.

Ainda de acordo com o CESP, “alega o Pingo Doce que os trabalhadores são imprescindíveis nesse horário. Ao mesmo tempo que afirma que se os trabalhadores não podem cumprir que «metam baixa»”.

Indignado com esta posição da empresa, o CESP sublinha no mesmo comunicado que “os trabalhadores não estão doentes para meter baixa. Os trabalhadores estão disponíveis para trabalhar nos horários em que sempre trabalharam, e que sempre lhes possibilitou cumprir com as suas responsabilidades familiares”.

 

Se não aceitarem “serão transferidos”

 

Diz ainda o CESP que existe já um destino traçado para os funcionários que não acatarem a proposta da empresa. “Como se não bastasse, dizem aos trabalhadores que se não aceitarem e cumprirem os horários impostos serão posteriormente transferidos para a loja que irá abrir em Valença”.

Ora, perante este cenário, aquele sindicato considera a situação “inaceitável” e um “ataque aos direitos dos trabalhadores”. Uma situação que está a impedir ” a conciliação com a vida pessoal e familiar” usando “a chantagem da transferência de local de trabalho a quem não pode cumprir os horários impostos por ter de prestar cuidados aos filhos ou pais dependentes”.

“O CESP exige que o Pingo Doce, imediatamente, recue nesta exigência e permita aos trabalhadores que não aceitaram os horários impostos voltar ao seu horário habitual”, refere o mesmo comunicado.

Já foi ainda solicitada pelo mesmo sindicado a “intervenção urgente da Autoridade para as Condições de Trabalho, já que após contactos com a Direcção de Recursos Humanos a empresa se mostrou intransigente e apresentou como solução possível os trabalhadores «meterem baixa»”.

A Rádio Vale do Minho tentou contactar o Diretor da loja de Monção do Pingo Doce. Informaram-nos que o mesmo se encontra de férias, estando o regresso previsto para o próximo dia 2 de agosto.

 

[Fotografia: Arquivo / Pedro Costa]

 

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