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O presidente da Câmara de Caminha considera que o impacto da reabertura do comércio local, mesmo sem a abertura das fronteiras, não será nulo. “Há uma diferença entre ter uma porta fechada e poder abrir essa mesma porta”, disse Miguel Alves à Rádio Vale do Minho.
O autarca reagia desta forma à avaliação feita esta segunda-feira pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) que, em nota enviada à imprensa, considerou que o impacto da reabertura do comércio com as fronteiras fechadas “vai ser praticamente nulo”.
Ora, foi precisamente esta segunda-feira que o Município de Caminha arrancou com uma campanha de promoção e valorização do comércio local. Uma forma de alavancar o concelho que tem sofrido com a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) e consequentes ações de contenção da doença.
“Temos de ter alguma cautela no regresso à normalidade. Não podemos de um dia para o outro abrir todas as pontes e todas as fronteiras e fazer tudo voltar como era em fevereiro”, sublinhou Miguel Alves. “Devemos fazê-lo de forma gradual”.
“Com a abertura do comércio local, os consumidores internos percebem que há uma dinâmica completamente diferente. E é esse o apelo que fazemos: comprar no comércio local! Já lançamos um vídeo que serve também de homenagem a todo esse comércio que se aguentou estoicamente durante este período”, recordou o presidente da Câmara.
Por todo o concelho, foram já colocados outdoors a anunciar que o comércio local já reabriu. Ainda esta semana, o Município vai distribuir pelos comerciantes várias viseiras de proteção individual. O objetivo passa sempre por “recuperar a nossa economia”.
Caminha, recorde-se, apresenta nesta altura 16 casos confirmados de infeção pela COVID-19. Há 12 casos ativos e quatro estão já recuperados.
Veja o vídeo lançado pelo Município
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