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Melgaço/Santa Casa: Mesa Administrativa rejeita todas as acusações feitas ao Provedor

14 Dezembro, 2020 - 14:45

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PUB A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço (SCMM) emitiu esta segunda-feira um comunicado em defesa do Provedor da instituição, Jorge Ribeiro, acusado de “perseguição” e “repressão […]

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A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço (SCMM) emitiu esta segunda-feira um comunicado em defesa do Provedor da instituição, Jorge Ribeiro, acusado de “perseguição” e “repressão aos trabalhadores”. Uma nota enviada às redações que surge dois dias após ter ocorrido uma denúncia pública por parte do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), em frente ao Lar Pereira de Sousa gerido pela SCMM.

No mesmo comunicado, a Mesa Administrativa começa por rejeitar as acusações de desrespeito pelos funcionários. A instituição sempre cumpriu com as suas obrigações e sempre respeitou os direitos e a dignidade dos seus trabalhadores”.

São também rejeitadas quaisquer acusações de autoritarismo dentro da SCMM. “Em todos estes anos, nunca nenhuma colaboradora pôde apontar um único comportamento incorreto, um levantar de voz, autoritarismo ou qualquer outra situação do género. Nem o Provedor, nem ninguém desta direção pautam a sua atuação por comportamentos desse género”, considera a Mesa Administrativa.

Já sobre o alegado despedimento de um trabalhador “por telefone” que não teria acatado as ordens do Provedor sobre normas da Direção-Geral da Saúde (DGS), a Mesa Administrativa sublinha que “o não respeito pelas orientações relativas a normas de DGS seria, de facto, grave e inaceitável”. No entanto, lê-se ainda no comunicado, “não se tratava de um trabalhador da instituição, mas sim de um prestador de serviços. Por outro lado, foi o prestador que contactou os membros da direção comunicando que deixava de colaborar com a instituição e não o contrário, o que ficou bem claro na última Assembleia Geral”.

É também rejeitada no mesmo comunicado qualquer forma de “perseguição” que esteja a ser feita. “Não é identificado a que tipo de perseguição se refere, nem como esta se concretizou. Apenas falam na mudança de local de trabalho, de um lar para outro”, refere a Mesa Administrativa.

“Convém esclarecer que, das duas funcionárias que estão de baixa e a quem, supostamente, a notícia se refere, apenas uma mudou de local de trabalho. Sendo este o único argumento invocado pela referida sindicalista para falar em perseguição, fica assim reduzido apenas a uma colaboradora”, aponta.

“No entanto, não podemos aceitar que uma mudança de um lar para o outro, sendo a distância entre ambos de trezentos metros, para efetuar o mesmo serviço, no mesmo horário, com a mesma retribuição, regalias e direitos, possa ser rotulada de perseguição ou vingança. Estamos a falar de trabalhadoras da instituição e não da resposta A ou B e a sua transferência entre as várias respostas é essencial à gestão da instituição e sempre se verificou, cumprindo com todos os requisitos legais e sem qualquer constrangimento. Só nos últimos meses, foram mais de uma dezena as funcionárias que, sem descurar as medidas de segurança, mudaram de resposta social, incluindo os dois lares, nos dois sentidos”, esclarece a Santa Casa.

Já sobre a alegada obrigação em realizar 12 horas diárias, a Mesa Administrativa rejeita também quaisquer acusações de “massacre” sobre as funcionárias. “Num ambiente de total respeito e chamada à participação no processo de decisão, as colaboradoras têm sido ouvidas sobre a forma de organizar os horários, de acordo com as orientações da DGS e Segurança Social, sempre com o foco na diminuição dos riscos de contágio”, refere ainda o documento.

“Nesse sentido, era importante perceber a sua vontade e disponibilidade para voltar a fazer, temporariamente, horários de doze horas seguidas, mais uma vez de acordo com o previsto nas leis laborais. Algumas colaboradoras disseram que preferiam o horário de doze horas, outras que não gostariam dessa situação. Entendeu-se por isso, em reunião com as trabalhadoras e de acordo com o ali, por elas decidido, fazer uma votação para perceber a vontade da maioria”, elucida a Mesa.

Perante esta situação, a Mesa Administrativa da SCMM informa que “já solicitou ao departamento jurídico da Misericórdia a análise de tudo quanto foi proferido, nomeadamente, pela sindicalista do CESP, sendo certo que apresentaremos queixa, junto as instituições de justiça, por todas as declarações que ponham em causa a honra e o bom nome da instituição e/ou das pessoas que com ela colaboram”.

Este órgão mostra-se ainda convicto de que “não restam assim quaisquer dúvidas de que estas ações fazem parte de uma campanha sem escrúpulos, que há uns meses vem sendo levada a cabo contra a Mesa Administrativa, por um pequeno grupo de pessoas, publicamente conhecido, totalmente desligada da verdade e da realidade, destinando-se apenas a alimentar as redes sociais e a tentar denegrir o bom nome da Santa Casa e das pessoas a ela ligadas, com fins alheios e até opostos aos interesses da instituição, dos seus colaboradores e dos seus utentes”.

 

[Fotografia: Arquivo / SCM Melgaço]

 

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