O presidente da Câmara de Melgaço considerou esta quarta-feira que “o trabalho feito por Hermínia D’ Oliveira Paes marcou e vai continuar a marcar toda a história da Sub-Região de Monção e Melgaço”. A proprietária do Palácio da Brejoeira faleceu esta quarta-feira, aos 97 anos de idade.
Consternado com a notícia, Manoel Batista sublinhou aos microfones da rádio Vale do Minho que “todo o esforço na promoção do vinho Alvarinho como um produto de nobreza, de excelência e de qualidade superior deve-se muito ao Palácio da Brejoeira e a D. Hermínia. À sua pessoa muito se deve daquilo que é hoje o nome do Alvarinho”. O edil melgancense não tem, por isso, quaisquer dúvidas de que o legado deixado pela cidadã de mérito monçanense será sempre “uma referência e um desafio. A história não existe para nos fixarmos nela mas para ser uma base para o futuro. O trabalho feito por Hermínia D’ Oliveira Paes é um desafio aos novos produtores para que saibam trilhar novos caminhos e descobrir a excelência e fazer vinhos de ainda melhor qualidade do que aqueles que já temos – se é que isso é possível”.
O funeral de Maria Hermínia D’ Oliveira Paes, cidadã de mérito de Monção (medalha de prata), sairá esta quinta-feira, pelas 10h00, da Capela do Palácio da Brejoeira para a Igreja Paroquial de Pinheiros. Após a celebração da missa de corpo presente, irá a sepultar no cemitério da referida freguesia.
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