Um adolescente de 14 anos, de Ponte de Lima, está desaparecido desde a manhã da passada segunda-feira, suspeitando os pais do menor que os contactos que mantinha na internet possam estar na origem do seu desaparecimento.
Segundo a família, o rapaz, Vítor Samuel Barros Pinto, saiu de casa, na passada segunda-feira, para ir para a escola, onde frequenta o 9º ano de escolaridade. Porém, não chegaria a entrar no estabelecimento de ensino.
Como tardava em chegar a casa para almoçar, a mãe tentou contactá-lo, por telemóvel. Em vão. Segundo a família, o telemóvel do menor estava, sempre, desligado. É então que a mãe se decide a ir à escola, apurar o que sucedia com o rapaz, onde soube que Vítor não tinha sequer ali comparecido.
Contudo, ao final da manhã, o rapaz fora visto, por colegas, junto a uma paragem de autocarros, situada nas imediações do estabelecimento de ensino.
"Foi a última vez que o viram. Desde então que está desaparecido", assinala, com visível dificuldade, o pai do menor, Luís Pinto, dando conta que família e amigos deslocaram-se, de imediato, a várias empresas de transportes em busca de um sinal do adolescente, busca essa que viria, porém, a revelar-se infrutífera.
De acordo com Luís Pinto, o telemóvel do filho viria, a meio da tarde de segunda, a ficar ligado "apenas para receber uma chamada de uma amiga", à qual o adolescente terá dito que se dirigia "para longe de Ponte de Lima" e que se encontrava "muito bem". Não mais o jovem tornaria a ligar o telemóvel, para desespero de família e amigos, que não encontram explicações para a opção do menor.
"Alguém fez a cabeça do meu filho. De que forma eu não sei. Agora, só queremos que ele volte. Não queremos mais nada", disse, emocionado, o pai.
A família acredita que o rapaz, filho único, está vivo e acompanhado. No computador por ele utilizado, os pais encontraram trocas de mensagens com jovens de Almada e do Porto, que afiançaram já à família desconhecer o paradeiro de Vítor, que saíra de casa sem despertar atenções, com a roupa que levava vestida e duas mochilas, uma para os livros e outra para a aula de educação física.
As investigações estão a cargo da PSP, que prossegue "com todas as diligências" no sentido de localizar o jovem.
FONTE: JN
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