Em tempos de crise, a Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço revela-se uma fuga para muitos produtores que, aproveitam este certame, para escoar e vender os produtos regionais, como o alvarinho e o fumeiro.
A Rádio Vale do Minho esteve à conversa com vários produtores que, apesar do reconhecimento e impacto da feira, a nível nacional, se revelam pessimistas quanto às vendas. O menor poder de compra, derivado da atual conjuntura, tem desmotivado os produtores.
Carina Pereira vende a broa, os doces e o mel há seis anos, neste certame. Realça que, de ano para ano, as vendas têm caido e são, sobretudo, os galegos que mais compram os produtos melgacenses. Ainda assim, admite que vale sempre a pena participar neste evento.
Por seu lado, Rui Lameira, não tem queixa os produtos que vende, o típico fumeiro, não têm sentido a crise. Realça que este é um espaço ideal para o escoamento dos produtos, mas não só. É também um lugar de convívio e festa.
Uma opinião diferente tem António Castro, produtor de vinho alvarinho. Realça que esta festa serve, principalmente, para promover o produto e menos para vendê-lo. A culpa é da crise.
Alvarinho, broa, chouriço, presunto e o mel são alguns dos produtos tradicionais que a Câmara Municipal de Melgaço promove, durante este fim-de-semana, na XVIII edição da Festa do Alvarinho e do Fumeiro. No total, estarão representados 57 expositores. Além da gastronomia, haverá animação musical e promoção do artesanato e das atividades desportivas locais.
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