PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Viana do Castelo

Fábrica de papel cria 184 postos de trabalho em Viana com investimento de 25 ME

15 Abril, 2013 - 17:27

127

0

Uma fábrica de papel deverá criar 184 postos de trabalho em Alvarães, Viana do Castelo, através de um investimento de 25 milhões de euros, indica o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) consultado hoje pela agência Lusa.

Uma fábrica de papel deverá criar 184 postos de trabalho em Alvarães, Viana do Castelo, através de um investimento de 25 milhões de euros, indica o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) consultado hoje pela agência Lusa.

O documento está em discussão pública até sexta-feira e prevê a construção de uma fábrica de raiz, com uma capacidade de produção instalada, diária, de 200 toneladas de papel, destinado ao uso doméstico e sanitário (tissue), a partir da transformação de pasta de celulose.

A fábrica Fortissue é participada a 100% pelo grupo local Suavecel, que se dedica à produção de artigos de papel para uso doméstico e sanitário, precisamente a partir de bobinas de papel tissue, prevendo vendas anuais de 33 milhões de euros.

A nova unidade industrial será instalada num lote de terreno com 8,5 hectares, na Zona Industrial de Alvarães, e no EIA que se encontra em consulta pública desde 21 de março admite-se que vai fornecer precisamente a vizinha unidade da Suavecel, a poucas centenas de metros de distância, também no concelho de Viana do Castelo.

A “redução do custo da principal matéria-prima” na fábrica do mesmo grupo, tendo em conta que as bobinas de papel tissue são adquiridas em Espanha e Itália, e um “maior controlo” deste fornecimento, “em qualidade e em disponibilidade”, são justificações apontadas para a instalação da Fortissue.

O aumento da eficiência e da qualidade do papel produzido pelo grupo e a melhoria no seu desempenho ambiental são outros argumentos, associados ainda à reutilização dos desperdícios de papel pela Fortissue, implicando, simultaneamente, “uma redução de custos”.

O grupo Suavecel admite que a estratégia de crescimento “está condicionada” à disponibilidade de papel tissue, “garantida ao ritmo e prazos exigíveis ao cumprimento dos objetivos de produção”. “Os estudos efetuados indicam que a forma de ultrapassar esta ameaça passa por assegurar a própria produção de papel a partir de pastas virgens, posicionando-se como peça chave na estratégia de desenvolvimento da empresa a construção de uma fábrica de papel, localizada próximo das atuais instalações”, lê-se no documento.

Este investimento contempla a instalação de duas máquinas de papel, cada uma com uma capacidade nominal de produção, diária, de 100 toneladas, a primeira das quais deverá entrar em funcionamento no último trimestre de 2013 e a segunda dois anos depois, funcionando ininterruptamente, 24 horas por dia.

O documento em consulta pública estabelece que a Fortissue “não efetuará descargas de águas residuais industriais e domésticas” no local, mas antes no sistema público dos Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo, “cumprindo as condições exigíveis para o efeito”.

Acrescenta que o impacto da fábrica para a qualidade dos meios hídricos, superficiais e subterrâneos “foi considerado nulo a reduzido”, o mesmo acontecendo com os efeitos na qualidade do ar na zona envolvente da instalação.

Últimas