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Alto Minho

Estaleiros de Viana requalificaram competências de 60 soldadores da empresa

14 Fevereiro, 2013 - 15:14

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Cerca de 60 soldadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) viram as suas competências “requalificadas” em ações de formação realizadas este mês na empresa, anunciou hoje à agência Lusa a comissão de trabalhadores.

Cerca de 60 soldadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) viram as suas competências “requalificadas” em ações de formação realizadas este mês na empresa, anunciou hoje à agência Lusa a comissão de trabalhadores.

“Apesar do momento de indefinição que vivemos, é importante ver a prioridade que a administração está a dar à qualificação dos nossos recursos humanos. Só com boas competências é que a nossa empresa pode vingar”, afirmou o porta-voz da comissão de trabalhadores.

Segundo António Costa, as ações de requalificação de competências foram desenvolvidas esta semana, na empresa, e envolveram cerca de 60 trabalhadores da área da soldadura, reconhecida como uma das especialidades dos ENVC.

As ações surgem numa altura de indefinição sobre o futuro dos estaleiros, tendo em conta que o processo de reprivatização lançado pelo Governo em 2012 está suspenso desde dezembro.

Segundo informação anterior da administração dos ENVC, as ações de formação aumentaram 23% e envolveram mais de metade dos atuais 625 trabalhadores em 2012, ano marcado pela falta de trabalho.

No ano passado, foram realizadas 22 mil horas de horas de formação, o que corresponde a um aumento de 23% face ao ano anterior, envolvendo 390 trabalhadores.

Este incremento na formação interna foi propiciado pela ausência de novas construções. Durante todo o ano de 2012, os trabalhadores dos ENVC realizaram apenas algumas reparações navais, tendo a empresa faturado cerca de três milhões de euros nessa atividade.

Em dezembro de 2012, em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração dos ENVC admitiu “significativos constrangimentos laborais e económico-financeiros” sentidos pela empresa nos últimos meses.

Por isso, sublinhou Jorge Camões, a “formação contínua dos trabalhadores” assumiu-se como “um vetor estratégico na retenção e mobilização dos recursos humanos”, sendo “condição necessária à competitividade” nesta área.

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