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Viana do Castelo

Enercon diz que precisa do mercado interno para garantir “sustentabilidade” após 2014

18 Abril, 2013 - 08:56

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O administrador da Enercon Portugal, que emprega 1.400 trabalhadores em Viana do Castelo, admitiu a necessidade de aumentar a produção de aerogeradores para o mercado interno para garantir a “sustentabilidade” da empresa após 2014.

O administrador da Enercon Portugal, que emprega 1.400 trabalhadores em Viana do Castelo, admitiu a necessidade de aumentar a produção de aerogeradores para o mercado interno para garantir a “sustentabilidade” da empresa após 2014.

“Já temos tido um incremento nas exportações, que será muito visível este ano. Mas a complementaridade do mercado interno é essencial para dar sustentabilidade ao projeto”, disse à Lusa Francisco Laranjeira.

Esta posição surge numa altura em que novos investimentos ou concursos em aproveitamentos eólicos estão praticamente parados em Portugal desde 2011, o que já obrigou a Enercon a concentrar-se na exportação, antecipando o calendário inicial.

As exportações deverão representar em 2012 cerca de 70% da sua produção de componentes eólicos, integralmente realizada nas unidades fabris de Viana do Castelo.

Aquela multinacional alemã já instalou mil dos 1.200 megawatt (MW) de potência eólica atribuída ao consórcio Eólicas de Portugal (ENEOP) e a conclusão da implementação do projeto está agora prevista para 2014.

“Para ter sustentabilidade, também terá de existir mercado e procura interna. Aliás, 30 a 40% da nossa produção deveria ser para o mercado interno e temos a esperança de que as coisas se desenrolem positivamente”, disse ainda.

Segundo Francisco Laranjeira, a Enercon, que emprega 1.400 trabalhadores nas cinco fábricas que construiu em Viana do Castelo no âmbito do consórcio ENEOP, já instalou desde 2006 cerca de 500 aerogeradores em todo o país.

Da licença atribuída para potência eólica, cerca de 1.000 MW já estão ligados à rede elétrica nacional, através de mais de 200 quilómetros de linhas de alta tensão que o consórcio ENEOP construiu, num investimento de 38 milhões de euros.

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