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Caminha

Corema contesta portaria que permite caça ao melro, uma espécie protegida em território nacional

31 Maio, 2011 - 11:28

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A Corema, a Associação de Defesa do Património, sediada em Caminha, vai solicitar à Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente que emita uma reclamação ao Ministério da Agricultura, no sentido de alterar a portaria que permite a caça ao melro e a inclusão do pássaro como espécie cinegética.

A Corema, a Associação de Defesa do Património, sediada em Caminha, vai solicitar à Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente que emita uma reclamação ao Ministério da Agricultura, no sentido de alterar a portaria que permite a caça ao melro e a inclusão do pássaro como espécie cinegética. A contestação da associação caminhense não surge, contudo, isolada e insere-se num conjunto de iniciativas de protesto já demonstradas por outras associações nacionais de defesa do ambiente. Contactado, José Guadino da Corema, refere que esta inclusão será "um erro", que deverá se corrigido. O responsável lembra que, apesar do melro estar associado à destruição de produções frutícolas, não há estudos que o comprovem. O responsável da Corema diz que o abate do melro se trata de uma medida "inusitada", não sendo conhecidos "os fundamentos técnicos e científicos" que levaram a Autoridade Florestal Nacional a definir e a integrar o melro no calendário das espécies objecto de caça. José Gualdino diz que esta medida não tem sentido, até porque o melro é reconhecido como uma "espécie protegida".A reacção das associações nacionais de defesa do ambiente é unânime e defendem a correcção da portaria de 7 de Abril, que inclui o melro como espécie cinegética e, por isso, autorizada a sua caça. Os especialistas lembram que não há dados conclusivos, sobre as quantidades de melros existentes em território nacional.

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