A Câmara Municipal de Caminha negou esta terça-feira ter manipulado a página oficial na internet para tentar ajudar o anterior presidente, Miguel Alves, no caso do projeto do Centro de Exposições Transfronteiriço.
A notícia da alegada manipulação foi avançada pelo jornal Público e mereceu uma reação da autarquia.
Em nota enviada à Rádio Vale do Minho, a Câmara de Caminha diz estar “a ser alvo de notícias falsas” e esclarece que as conclusões do jornal são “abusivas”.
“Em resposta a questões colocadas pelo jornalista do referido jornal [Público], na passada sexta-feira, dia 11 de novembro, em que afirmava ter havido “manipulação” do website recentemente, após contacto telefónico ocorrido a 30 de setembro deste ano de 2022, a Câmara Municipal respondeu ao jornalista, negando que tal tivesse ocorrido e considerando grave tal acusação (…) Na mesma resposta, a Câmara Municipal repudiou por completo qualquer clima de suspeição que se pretendesse associar a este ‘não assunto’.”
A autarquia explica que não foi feita qualquer alteração ao texto em causa.
“Interações e alterações nos conteúdos não são “manipulações”, mas, reiteramos: não foi feita qualquer alteração no texto em causa, seja do que for, há mais de um ano, muito menos após 30 de setembro de 2022, como o senhor jornalista sempre repetiu nas questões que colocou a esta Câmara.”
Entretanto, a autarquia espera um parecer jurídico para decidir se acaba ou não com o contrato que colocou 300 mil euros na mão de um empresário considerado duvidoso.
Na última reunião do executivo, o sucessor de Miguel Alves, Rui Lages, recusou revogar para já o contrato.
A decisão deverá ser tomada esta quarta-feira, em reunião da câmara.
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