[atualizada 19h42 – com rejeição de “desentendimento” por parte da mãe mais sim de “agressão unilateral”]
“Puxou-o pelas pernas e agrediu-o com dois pontapés na garganta”.
As palavras são de Marciana Stelling, mãe do menino luso-brasileiro de 12 anos que ontem, segunda-feira, teve de ser hospitalizado após um episódio de agressão física envolvendo um outro aluno, de nacionalidade portuguesa, com 16 anos de idade.
O episódio aconteceu na Escola Básica e Secundária de Caminha.
O alerta foi registado às 12h38. Ao local acorreram os Bombeiros Voluntários de Caminha, com dois operacionais apoiados por uma viatura. Marcou também presença a VMER do Alto Minho.
“Encontrei-o prostrado no local que tinham reservado para ele. Tremia muito. Ele já tem um problema de gaguez e não conseguia falar comigo”, descreveu a mãe à Rádio Vale do Minho.
Após a agressão, segundo a mãe, o menino foi ajudado por duas crianças. Levaram-no para a sala dos professores.
Já no Hospital de Viana do Castelo, a criança foi sujeita a vários exames. Não foram encontradas fraturas nem hemorragias.
O menino encontra-se em casa.
“A nossa preocupação é que possa existir sangue pisado ao nível interno, e agora estamos em constante observação”, referiu Marciana Stelling que diz desconhecer os motivos da agressão.
Mas suspeita de xenofobia. Garante que “não houve qualquer desentendimento”. Apenas uma “agressão unilateral”.
Sobre o regresso às aulas, a criança, previsivelmente, “ainda não tem vontade”.
Conforme avançou a Rádio Vale do Minho, o aluno agressor está já a ser alvo de um processo disciplinar.
A mãe confirmou que já foi apresentada queixa na GNR.
“Espero que lhe seja aplicado um castigo exemplar. Até porque há imensas crianças que já passaram e estão a passar pelo mesmo”, concluiu.
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