O Município de Caminha deu esta sexta-feira por concluída a reabilitação do Caminho do Regueiro, na freguesia de Lanhelas, naquele concelho.
A empreitada, segundo a autarquia, foi adjudicada por 281.619.14 + IVA e foi financiada pelo Estado Português em 179.109.77 euros.
Recorde-se que esta foi uma das artérias mais afetadas pela violenta tempestade que assolou o concelho e todo o norte de Portugal no dia 1 de janeiro de 2023.
[crédito fotografia: Município Caminha]
[crédito fotografia: Município Caminha]
A via ficou intransitável, impedindo o acesso a algumas propriedades particulares contíguas.
“Esta não foi uma obra fácil de realizar. A situação foi tão grave que foram prontamente desenvolvidas diversas diligências junto das entidades governamentais respetivas, nomeadamente com a então Ministra da Coesão territorial, CCDR-N e Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”, realça o Município.
A intervenção englobou o reforço dos muros laterais, em alvenaria de pedra, que ladeiam a linha de água no topo do referido arruamento, através do tapamento de juntas; algumas depressões e orifícios, provocado pelo elevado caudal e velocidade excessiva das águas, que provocaram o arrastamento de diversos materiais existentes.
[crédito fotografia: Município Caminha]
[crédito fotografia: Município Caminha]
“Foi igualmente recomendado e implementado um canal de drenagem ao longo de todo o arruamento, parcialmente aberto no seu topo ao longo da sua extensão, designadamente nas respetivas caixas de visita e nas juntas superiores entre os elementos do canal, cujas juntas não foram preenchidas ou tapadas; de modo a possibilitar a saída das águas afluentes em caso de preenchimento total da respetiva secção, evitando a entrada em pressão da mesma e a sua consequente degradação, conforme sucedeu em janeiro de 2023”, explica a edilidade.
A artéria encontra-se agora pavimentada em cubo de granito o que, segundo a autarquia, melhora as condições anteriormente existentes.
“Aproveitámos ainda para retificar a escada em pedra de ligação da Rua da Fonte da Rajada à Rua João da Costa e Silva, onde vários elementos foram arrastados pelas águas superficiais”, acrescenta.
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