PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Antevisão à jornada de 26/27 de Abril

25 Abril, 2014 - 06:44

206

0

Não perca o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Ainda no rescaldo da grande festa encarnada, cuja onda varreu o país de lés-a-lés e se projectou além-fronteiras, eis que o último fim-de-semana de Abril se prepara para mais festejos ou pelo menos trará os preparativos para que novos venham a acontecer. É sempre assim no culminar de cada época desportiva.
Haverá um novo campeão, garantidamente, neste fim-de-semana prolongado pelo feriado. Cardielos, como inovação, ou Adecas, como repetição, um deles será consagrado campeão do Inatel, defrontando-se ambos em Torre, bastando a igualdade aos anfitriões, sendo que os forasteiros só com vitória renovarão o título.
Este será um título garantido; outros se seguirão ou ficarão na “forja” para se consumarem logo a seguir, até porque os campeonatos se aproximam do término.
Subindo degrau a degrau, olhemos a divisão secundária vianense, com três encontros onde se jogará não só o título senão ainda as promoções. E até poderemos ter campeão, que supostamente corresponderia a bons indicadores para as nossas bandas. O Perre poderá sagrar-se campeão, contanto que ultrapasse o obstáculo Monte Aval e encontre auxílio em Darquense e Raianos, com estes dois conjuntos a levarem de vencida os seus adversários, respectivamente Paçô e Vila Franca. Não será fácil, desde logo, a tripla conjugação, mas também o não será a tarefa do Perre, pois o Távora tentará contradizer de todo e jogar ainda uma última cartada.
Quem não desgostaria dessa mesma conjugação tripla seriam os Raianos, cuja promoção passará, indiscutivelmente, por esta final com a equipa da terra das rosas, já que caso não a consiga, provavelmente ficarão as contas finais saldadas. O problema é que os forasteiros trarão até Messegães o mesmo pensamento.
Jogo de tripla, é verdade; jogo decisivo para qualquer deles, é correcto; jogo em que um empate poderá ser prejudicial a ambos, também não deixa de ser verídico. Aliás, um empate seria benéfico ao Paçô que espera triunfo em Darque, embora a equipa vianense tenha “ameaçado” entrar na decisão das contas finais.
Atenção especial, portanto, a estes três decisivos encontros, mas mais cinco estarão em acção para cumprir a antepenúltima ronda. Entre os “nossos”, o Moreira viaja até à Arcela, onde o espera um Fachense que poderá ultrapassar o adversário, e fá-lo-á- se os “canarinhos” continuarem a fase negra; o Castanheira recebe o Chafé sendo única motivação a hipótese dos courenses largarem a lanterna vermelha. Interessantes, não deixarão de ser os dérbis – só mesmo por esse facto – Lanhelas/Caminha, bem como o limiano entre Gandra e Águias do Souto, bem como na expectativa de saber quem fechará a meia de cima da tabela, sendo importante para esse objectivo o desfecho do Ancorense/Arcozelo.
Ao contrário da secundária, a divisão principal vianense centrará atenções no fundo da tabela, já que o campeão há muito foi encontrado. O Bertiandos, caso não ganhe o encontro caseiro frente ao Vila Fria, descerá imediatamente. Mesmo em caso de vitória, o seu destino será o mesmo caso o Moreira de Lima não saia derrotado de Campos. Ora, estaremos em acordo que a luta se centrará entre os moreirenses e o Darquense, tendo os limianos dois pontos à maior, mas ambos a jogar fora dos seus recintos. Já o dissemos, o Moreira do Lima entra em acção no 1º de Janeiro e contará com um Campos motivado e em boas prestações, pelo que a tarefa dos limienses não será facilitada; o Darquense, embora em curta viagem, parará no Alferes Pinto Ribeiro, onde mora o Neves, que espreita a oportunidade soberana de ascender ao lugar de vice-liderança, por ora pertença do Castelense, que a vai defender com unhas e dentes, constituindo o jogo desta ronda, em sua casa frente ao Atlético dos Arcos, a “chave” dessa solução, quiçá na partida mais interessante da ronda, com disputa isolada das restantes, já que em tarde de Sábado, motivada pela tradição pascal de Castelo de Neiva.
Resta um trio de encontros que servirá apenas para escalonar cinco equipas em lugares mais ou menos honrosos na tabela, pois a excepção é, logicamente, o campeão Cerveira que em Piães deverá prosseguir a sua carreira, agora totalmente descontraída, contando com o arreganho dos locais, pois é sempre moralizador ganhar ao campeão. O Correlhã/Lanheses terá como motivo mais aliciante o facto dos locais aproveitarem para mostrar a Taça aos seus adeptos, o que não ficará bem senão com vitória, concluindo com o Ponte da Barca/Courense, dois conjuntos a tentarem não decepcionar mais na época.
Ah, apenas a lembrança que o dérbi do alto Alto Minho, o Melgacense/Desportivo de Monção já foi disputado com vitória forasteira por dois a um, apenas tendo empatado em atletas castigados.
Passagem do nosso roteiro pelo Nacional de Seniores, com a chegada também das derradeiras emoções e das decisões que implicarão ou não a descida aos “infernos” (leia-se distritais). Os quatro jogos da jornada revestem carácter de interesse, já que os quatro primeiros defrontam os opostos. Para o Valenciano, a salvação total é praticamente impossível, pelo que lhes resta a ténue esperança numa eliminatória, obrigando-se, para tal, a vencer, no Lourenço Raimundo, o Vianense, já livre de qualquer percalço.
Cumprido esse objectivo mínimo, espera o Valenciano “ajuda” nos outros três campos, em Fafe e sobretudo em Vila Verde, onde triunfos locais frente a Santa Maria e Pedras Salgadas, especialmente este último, constituiriam tónicos desejados e fortificantes. Já agora, se o Mirandela pudesse obter três pontos em Nine, seria o cenário ideal, bonançoso e pleno de esperança no verde dos valencianos. Mas convençam-se duma coisa: espere que os outros trabalhem para si, mas não se esqueça de contribuir com a sua quota parte, sem a qual tudo se desmoronará.
Na série de subidas, os “capões” de Freamunde esperam e anseiam dar passo decisivo no objectivo de promoção, tentando não desaproveitar a recepção ao Bragança e “jogando por fora” no duelo entre o vizinhos “V”, V. Guimarães e Vizela, em que um deles poderá ter o “v” de vencedor, sendo o outro “v” de vencido ou ambos “v” de vergados à evidência.
Cumprir-se-á calendário nos jogos Ver/Cesarense e Limianos/Boavista, salientando o intuito dos limienses alcançar a segunda vitória e deixar a cauda da tabela.
Resta-nos o futebol profissional, onde se aguarda mais uma festa para as bandas de Penafiel, quando muito adiada uma semana, com a promoção garantida em caso de vitória sobre o Chaves, mas os flavienses ainda estão na luta integrados no quarteto que reclama a vaga da liguilha, juntamente com Aves, Portimonense e Tondela, precisamente com os dois primeiros em missão caseira frente a Covilhã e Ac. Viseu, respectivamente, sendo o Tondela o único na condição de forasteiro, em Matosinhos. Ora, ao contrário do escalão principal onde , na dianteira, as decisões estão fechadas, nesta, as emoções estão ao dobrar de cada esquina e há muitos ângulos.
Por falar nos ditos “grandes”, deixemos o campeonato em pausa para afinar as estratégias para o par final de jornadas, e entre dois duelos apetecíveis e expectantes como serão o Benfica/Juventus, haverá clássico – o penúltimo – no Dragão, entre Porto e Benfica, ironicamente, em contraste com pensamentos e factos bem recentes: quiçá, o jogo mais interessante para os portistas, que vêem na Taça da Liga a única chance dum troféu neste ano, ao contrário do Benfica que terá neste o menor dos desejos da época, mas pelo qual se ficou em anteriores. Ironias para a o final da tarde de Domingo…
Uma tarde e um fim-de-semana, como acabam de constatar, em grande. Mas haverá mais e muito mais. Aconselho, por exemplo, na tarde de Sábado, a decisão do campeonato distrital de Juniores, ali para as bandas do Cruzeiro, num Limianos/Neves empolgante e com ouvidos atentos ali perto ao Correlhã/Barroselas. Só lhe digo: três galos e um só poleiro.

Últimas