Valença: Executivo apresenta ‘boas contas municipais’ – Taxa de execução em 85%

A Câmara de Valença aprovou as contas de 2015, com uma taxa de execução de 85% do orçamento, e pelo sexto ano consecutivo apresenta um resultado liquido positivo que este ano é de 878 mil euros. Valença poupou na gestão corrente e investiu mais em obra.
Em 2015 a Câmara poupou 1 milhão e 700 mil euros, na gestão corrente, valor que ajudou a financiar investimentos como as obras de requalificação viária nas freguesias. Boas contas de que resulta, também, o pagamento a fornecedores no prazo de 67 dias.
O Município tem reforçado a sua capacidade financeira contando com ativos na ordem dos 51 milhões de euros e um passivo de 7,3 milhões (5,3 milhões à banca e 2 milhões a curto prazo). “Desde 2009 Valença reduziu a divida em cerca de 5 milhões de euros, permitindo aumentar a capacidade de endividamento, hoje, nos 8,5 milhões quando em 2010 era de praticamente nula. Uma gestão rigorosa, a todos os níveis, tem permitido alcançar estes resultados, a exemplo da contenção nos recursos humanos, permitindo reduzir o número de funcionários, hoje, 282 quando em em 2009 eram 355”, explica a edilidade em nota de imprensa.
O ano passado, continua a autarquia, deixa marcas como a concretização do Centro de Inovação e Logística, as intervenções em equipamentos, o avanço da beneficiação das vias municipais e o lançamento da requalificação da área central da cidade. A concretização do Plano de Urbanização da Área Empresarial veio dar novo impulso ao acolhimento industrial. A ampliação do Parque Eólico proporciona novas fontes de receita para o município e as freguesias. A dinamização da Fortaleza, como um grande foco de atração turística, reafirma-se com 2 milhões de visitantes em 2015. “Valença está mais social, com o reforço das medidas de apoio focadas nas famílias e nos mais carenciados”, considera ainda a autarquia. “Uma política e objetivos estratégicos que, em 2016, se orienta no sentido do reforço da competitividade do concelho, envolvendo as forças vivas e uma aposta em investimentos âncora que pretendem potenciar os recursos locais”, conclui.