Migrantes ucranianos, brasileiros, angolanos e venezuelanos, vão apresentar um doce típico do respetivo país em Monção.
O momento está marcado para os fins de semana de 7/8 de outubro e 14/15 do mesmo mês, sempre às 15h30 no Museu do Alvarinho.
Está integrado na iniciativa Mês do Cordeiro à Moda de Monção, promovido pelo Município. São quatro dias que vão também ser dedicados ao prato mais icónico do concelho: o Cordeiro à Moda de Monção, popularmente conhecido como Foda à Monção.
Dentro desta atividade gastronómica, a autarquia presidida por António Barbosa lançou um desafio paralelo direcionado às “diferentes comunidades migrantes locais, que vão polvilhando o território monçanense de paladares e iguarias distantes”.
Cada comunidade foi convidada a “confecionar e apresentar um doce típico do seu país de origem, que poderá ser degustado, pelo público, na Sala Território do Museu Alvarinho”.
Assim, no dia 7 de outubro, às 15h30, a Venezuela será a primeira a apresentar um doce típico deste país. No dia seguinte, à mesma hora, chega o doce do Brasil.
No dia 14 de outubro, sábado, à mesma hora e também no mesmo local, é a vez de Angola apresentar um doce típico. O ciclo fecha dia 15 de outubro, domingo, com a Ucrânia a adoçar também Monção.
Sobre a Foda
Confecionada de forma tradicional, em alguidar de barro e levado ao forno de lenha, a Foda assume-se, desde há vários anos, como uma referência da gastronomia monçanense.
A preparação deste prato tem uma duração superior a 24 horas, entre banhos e cozedura. O cordeiro é colocado em cima do alguidar de barro, para pingar sobre o arroz, sendo levado a forno de lenha, previamente aquecido, cuja porta se abre apenas duas vezes, uma para virar e outra para retirar o cordeiro.
Em 2018, o Cordeiro à Moda de Monção foi elevado a uma entre as 7 Maravilhas de Portugal à Mesa, no concurso emitido pela RTP.
Angola vai apresentar um Pudim á moda do Servico de Migracao e Estrangeiros… so se pode provar se dermos “gasosa”…. um grande abraco a todos.