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Viana do Castelo

Trabalhadores dos ENVC voltam a sair à rua a 02 e 03 de Fevereiro

27 Janeiro, 2012 - 08:24

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Os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) aprovaram, em plenário, uma ida ao parlamento, a 02 de Fevereiro, para assistir ao debate sobre o futuro da empresa, eum dia mais tarde a realização de uma manifestação pelas ruas de Viana do Castelo, em defesa da manutenção da empresa e dos postos de trabalho.

Os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) aprovaram, em plenário, uma ida ao parlamento, a 02 de Fevereiro, para assistir ao debate sobre o futuro da empresa, eum dia mais tarde a realização de uma manifestação pelas ruas de Viana do Castelo, em defesa da manutenção da empresa e dos postos de trabalho.
O coordenador dos trabalhadores, António Barbosa, explica que o impasse que se vive na empresa vianense é um “verdadeiro crime”, e estas ações servem para mostrar aos responsáveis que os funcionários não desistem, e acreditam no futuro da indústria naval.
Esta ação de rua, que será a segunda no espaço de pouco mais de seis meses, vai realizar-se entre as 10:30 e as 12:00, culminando com um plenário dos 650 trabalhadores em plena Praça da República, no centro da cidade.
O protesto de 03 de Fevereiro vai envolver, de novo, uma marcha pelas ruas de Viana do Castelo, aberta a trabalhadores, antigos funcionários, familiares e população, anunciou hoje o porta-voz da Comissão de Trabalhadores dos ENVC.
No dia anterior, a 02 de Fevereiro, uma delegação de trabalhadores vai viajar para Lisboa para assistir à discussão e votação, na Assembleia da República, de uma proposta de recomendação ao Governo, apresentada pelo deputado do PCP, Honório Novo.
Esta proposta consiste numa recomendação ao Governo para que “garanta o financiamento necessário à aquisição das matérias-primas, da maquinaria e ao pagamento dos salários indispensáveis ao início da construção” de dois navios asfalteiros, encomendados pela Venezuela.
Os ENVC podem perder este contrato, de 128 milhões de euros, se o Estado não assegurar verbas para que a construção dos dois navios arranque “imediatamente”.
Em causa está um pagamento de mais de 13 milhões de euros, já feito pela empresa de petróleos da Venezuela (PDVSA) e que segundo fonte dos ENVC não foi utilizado na aquisição do aço necessário à construção, mas no pagamento de salários e outros compromissos dos estaleiros.
Os trabalhadores garantem que estes dois navios, os únicos firmes na carteira de encomendas da empresa, representam cerca de três anos de atividade, numa empresa em que até as reparações, que nos últimos anos representaram algum encaixe financeiro, estão a surgir.
António Barbosa realça que os trabalhadores querem fazer ver ao governo que a empresa é viável, e tem de se encontrar uma solução “o mais breve possível”.
Os trabalhadores dos ENVC voltam a sair à rua a 02 e 03 de Fevereiro

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