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Viana do Castelo

Têxtil encerrada em assembleia de credores com trabalhadores a reclamarem um milhão de euros

16 Dezembro, 2011 - 08:15

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A têxtil Milopos, com 85 trabalhadores, foi oficialmente encerrada com a assembleia de credores a decretar a "liquidação imediata" da empresa de Viana do Castelo, disse à Lusa fonte sindical.

A têxtil Milopos, com 85 trabalhadores, foi oficialmente encerrada com a assembleia de credores a decretar a "liquidação imediata" da empresa de Viana do Castelo, disse à Lusa fonte sindical.
A mesma fonte acrescentou que só os trabalhadores "reclamam créditos de mais de um milhão de euros", pelo que caberá ao administrador de insolvência, nomeado pelo Tribunal, promover a venda dos ativos da empresa de forma a cobrir os valores em divida.
"Hoje a fábrica encerrou oficialmente", disse ainda a fonte, após a reunião que juntou vários credores no Tribunal de Judicial de Viana do Castelo.
A fábrica foi declarada insolvente no início de outubro, a pedido da administração, depois de um primeiro indeferimento.
"A insolvência foi decretada exatamente nos moldes do pedido que esta administração apresentou. Está tudo a decorrer como previsto", explicou à Lusa Nuno Duarte, aquando do deferimento do Tribunal.
O administrador da Milopos tinha garantido, a 19 de setembro, a intenção de apresentar um pedido de insolvência acompanhado de um plano de viabilização, que poderia recuperar uma parte dos postos de trabalho.
Sob várias designações, a "Milopos" operava em Santa Marta de Portuzelo, nos arredores de Viana do Castelo, há cerca de 65 anos.
Os 85 trabalhadores, a esmagadora maioria mulheres e com cerca de 40 anos de casa, não recebem qualquer pagamento desde junho.
Desde que regressaram à fábrica, a 19 de setembro e após um período de férias de um mês, as trabalhadoras afirmavam não terem nada para fazer, apesar de no passado a empresa nunca ter tido falta de encomendas.

FONTE: LUSA

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