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Desporto

Súmula da jornada de 28/29 de Novembro

30 Novembro, 2015 - 09:27

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

A súmula que ora apresentamos cumprirá os “timings” habituais e sai a lume tão-somente por esse imperativo, já que, ao contrário do que tem vindo a ser habitual, não corresponde a parte da essência do fim-de-semana, em matéria desportiva, porquanto há muitas emoções, ansiedades e expectativas ainda por dirimir, mormente com dois grandes duelos projectados para este fim de tarde, princípio de noite. É óbvio que nos reportamos aos embates entre Sporting, na liderança da NOS, e Belenenses, rival lisboeta, num dérbi e clássico sempre interessante, bem como ao Braga/Benfica, essa partida empolgante, que poderá traçar muito da época dos encarnados de Lisboa em termos de projecção ao alto, com distância aos seus rivais, apesar de em termos de postos ter sido atenuada pela “partida” pregada pelo Moreirense em Vila do Conde, com a surpresa do triunfo diante do Rio Ave. Com o “golo sacado” ao Ave, os Cónegos ultrapassaram o Boavista, que voltou a tombar no Bessa, perante os vitorianos, e permitiu algum alívio de pressão ao “rei” Sérgio em contraste com o açoite do chicote ao Petit, a mais recente vítima dos maus resultados. E quem sabe se Casilhas com aquela remissão do “frango” europeu, na defesa da grande penalidade que lhe valeu dois pontos em Aveiro, diante do Tondela, não serviu de tábua de salvação a Lopetegui?! Só mesmo a ele, porque à exibição frustrante da equipa de nada valeu.
Paupérrima a exibição dos dragões a desprestigiar mesmo o nosso futebol de consumo interno ainda que ao mais alto nível e a colocar, uma vez mais e já são muitas, os nervos em franja aos adeptos.
Nesta ronda, há que salientar ainda a expressiva vitória do Nacional diante do rival Marítimo, por três a um, no principal dérbi madeirense, sendo que também a União conseguiu amealhar um ponto na deslocação a Setúbal, não evitando que os sadinos apontassem o segundo tento nos instantes finais da partida, mantendo, assim, os madeirenses a par da Académica que, no seu reduto, consentiu o tento da igualdade ao Arouca. Em grande, “regressou” o Paços e sua “mobília” que, na Capital do Móvel, silenciaram os “canarinhos” do Estoril, com duas “bicadas”.
Antes de deixarmos o futebol profissional, uma passagem breve pela II Liga, com saudação ao golo do Feirense, diante do Penafiel, que lhe valeu um salto ao segundo lugar da escada classificativa e primeiro na promoção, ultrapassando o Chaves que não conseguiu melhor que empate a um em Viseu, concluindo com nove, mas mantendo o outro posto de promoção em parceria com o Portimonense, que afastou o vizinho Olhanense com uma “passa”, mas com o Famalicão também em perseguição após triunfo esclarecido no Seixal Caixa Campus diante do Benfica B, e graças à derrota do Freamunde em Marvila e ao empate caseiro do Aves diante da lanterna vermelha, Oliveirense. Porto B mantém a liderança e distância ao Sporting B, já que ambos ficaram por empates, com os dragões na Covilhã, em branco, e os leões, em Barcelos em um golo, embora encurtasse em um ponto para o Feirense que ultrapassou o Sporting, na tabela.
E já que estamos pelos nacionais, concluamos por Portugal Prio com uma ronda “trágica” para os vianenses, com três derrotas averbadas nos seus encontros. E se a do Limianos surpreende, por ter sido diante da lanterna vermelha, nas “minas” de Argozelo, por dois a um, poder-se-ia atenuar a do Vianense, por um a zero, por ter sido encaixada na casa do agora líder Bragança, não fosse a situação difícil dos vianenses, já a do Neves, pela expressão de três a zero, por ter sido domiciliária e diante do Camacha, seu “parceiro de desgraça”, é inconcebível, perigosa e até com contornos de dramatismo. Oxalá nos enganemos. Restam dois triunfos caseiros, pelo mesmo barómetro de três a um, do Vilaverdense diante do Marítimo B e das Pedras Salgadas perante o conterrâneo Mirandela, com a agravante de retirada da turma da terra quente da liderança da prova.
Chegados então ao principal campeonato vianense, a ronda da dúzia manteve o trio da dianteira às distâncias iniciais, seguidos agora pela Correlhã, a equipa das honras da jornada pela derrota imposta ao Atlético dos Arcos que, desta forma, começa a sentir imensas dificuldades em se chegar adiante.
Numa ronda com sinais evidentes do poderio caseiro, pois os oito que o fizeram nessa condição marcaram, minimamente, dois golos, que equivaleram a sete triunfos, apenas se registando um empate, em dois golos, entre Paçô e Vitorino de Piães, dizia, na jornada, o líder Ponte da Barca ainda sentiu dificuldades em chegar ao primeiro golo diante do Courense, mas o segundo surgiu uns instantes depois, e com ele a tranquilidade, a calma (tanto que nem rasto de cartões) e a manutenção da liderança isolada, à distância inicial dos três pontos para o Desportivo de Monção, que entrou em vantagem no marcador e numérica, já que grande penalidade ao segundo minuto lhe possibilitou esse duplo benefício, aproveitado, na segunda metade, com mais dois golos diante de nove elementos, e dos quatro para o Cerveira, que teve algumas dificuldades iniciais em se impor ao Chafé, mas acabou por lhe enfiar uma mão cheia e retirar-lhe esse estatuto de sensação.
A Correlhã saltou ao quarto posto quando converteu, na segunda parte, a grande penalidade a desfazer a igualdade em um diante do Arcos e deixou os arcuenses em situação muito complicada na tabela, apesar dos dois encontros em atraso, registando-se nos restantes jogos três triunfos caseiros sem qualquer mossa dos visitantes.
Três a zero foi a marca do Valenciano, no regresso aos triunfos, sete jogos depois, perante a lanterna vermelha, Moreira de Lima, que, assim, continua “proprietária”, e cada vez mais se confirma o cenário da sua luta a três, incluindo o Paçô, que só averbou um ponto caseiro, como supra referido, e o Lanheses, que permitiu a fuga do Vila Fria, local onde foi derrotado por dois a zero, rigorosamente a mesma marca imposta pelo Castelense ao Campos, tendo-se emparceirado entre si, no momento em que estamos a três rondas do meio da prova.
Na divisão secundária, não fossem os jogos em atraso, recuperados daqui a nove dias, teríamos cumprido rigorosamente o primeiro terço da prova com o Arcozelo a prosseguir a marcha triunfal, alargando o fosso aos imediatos, Ancorense e Távora, já que ambos se ficaram pelo empate em um, mais surpreendente o dos arcuenses porque consentido em casa diante do Fachense, pois o dos homens da beira-mar foi alcançado nas Cegonhas, em Anais. Apesar do distanciamento, a tarefa do Arcozelo foi complicada mormente na segunda parte, pois logo na abertura o Bertiandos marcou o seu golo que significou a redução para dois a um, que acabaria por ser final.
Quem aproveitou – e de que maneira – estes tropeços foi o Melgacense que não teve dó nem piedade do Longos Vales, naquele que foi o primeiro encontro oficial entre ambos, tendo alcançado a meia dúzia, uma marca que já atingiu pela terceira vez mas que os sanjoaninos ainda não tinham enxergado. E já que falamos neste dérbi, frisemos o outro, na Tomada, entre Moreira e Raianos, favorável aos forasteiros, com um golo em cada metade da partida, em disputa muito cordial, o que se saúda, dando continuidade à ascensão dos alvinegros mas mantendo a lanterna vermelha na posse dos “canarinhos”.
Nas quatro partidas restantes, triunfos normais, podê-los-emos assim considerar, do Âncora Praia diante do Gandra, pela expressividade de cinco a um, tal como do Vianense B sobre o Perre, este por dois sem resposta.
Graças a uma segunda parte bem melhor, o Darquense conseguiu alterar o empate do intervalo e triunfou em Castanheira por um a quatro, terminando com um empate em dois golos na partida entre Cardielense e Lanhelas, em ronda com trinta e dois golos, reservando os forasteiros um dúzia e concedendo duas dezenas aos receptores.
E praticamente ponto final, por ora, num fim-de-semana que, desportivamente, nos presenteou com a habitual maratona de futebol de sete, uma ronda completa em toda a formação, quer nacional, quer distrital, bem como ainda em Basquetebol e Futsal, pelo que será abundante a matéria para os “Tamanhos da Bola”, ainda que o Hóquei se tenha limitado, praticamente, à II Divisão, onde o Valença H C não teve dificuldades em bater a lanterna vermelha Cucujães e se aproximar do segundo posto pela copiosa derrota imposta pelo Riba D’Ave ao Espinho. É sempre assim, às vezes os “espinhos” não nos defendem, antes nos magoam. Como em tudo na vida.

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