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Desporto

Súmula da jornada de 26/27 de Setembro

28 Setembro, 2015 - 09:41

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Recorde os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Em tempo de S. Miguel e tal como era esperado, houve colheitas para todos os gostos e desgostos, obviamente, já que à felicidade ou abundância de uns correspondeu a tristeza e míngua dos oponentes. Como habitual, vamos percorrer uma a uma as várias competições para aquilatar quem mais lucrou ou quem teve menos proveitos.
Na principal divisão vianense, o Desportivo de Monção, em terras da Nóbrega, não se esqueceu do que tinha feito há quinze dias nos vizinhos de Arcos e voltou a marcar no último minuto de compensação, com a diferença que, ao contrário da Coutada, desta feita não havia sofrido no Municipal barquense, pelo que o tento solitário lhes conferiu três pontos, a confirmação de arranque positivo na competição, mostrou alguma fragilidade no conjunto local e guindou os de Deuladeu ao topo da tabela em parceria do Chafé, que, desta vez, não conseguiu impor nem se deixar bater pelo Courense, traduzindo-se o resultado inicial do jogo em final, que atesta a invencibilidade de ambos os conjuntos em confronto, e conferindo o topo a este par – Chafé/Desportivo de Monção, porque o Valenciano ficou sem competir, pois cabia-lhe defrontar o Vitorino de Piães, em prestação na Taça, tal como adiado foi o Atl. Arcos/Castelense pelos mesmos motivos.
Ao par da dianteira poder-se-á ainda juntar ou mesmo ultrapassá-lo, além do Valenciano, a Correlhã, que voltou a triunfar no difícil recinto do Vila Fria, que marcou um golo em cada metade, deixando os locais pelo tento de honra, registando-se ainda mais duas vitórias forasteiras, como foi o caso de Vila Franca, em Moreira do Lima, cujo conjunto local também se ficou pelo golo de honra, ao passo que os visitantes conseguiram deixar três “rosas” com os “espinhos” respectivos. O outro triunfo extramuros foi do Campos que enfiou dois tentos em Lanheses, sem qualquer reacção, mantendo-se os vianenses na lanterna vermelha, único conjunto sem pontuar.
Nesta ronda amputada, resta o triunfo esmagador do Cerveira, que reagiu à chicotada com meia dúzia de golos sem reacção do Paçô, proporcionando não só a expressão mais dilatada mas simultaneamente colocou a equipa da vila das artes como conjunto mais concretizador e o adversário, inversamente, o mais sofredor.
A jornada da divisão secundária não se proporcionou a resultados tão desnivelados quanto a anterior, mas dela resultou o primeiro líder isolado: o Távora, que jogou na condição de anfitrião, e venceu, com normalidade, o estreante Anais por três a zero, beneficiando das derrotas de Perre e Melgacense, seus anteriores parceiros.
Os da terra de Inês Negra, apesar de não terem sido inferiores, acabaram derrotados no seu “castelo” pelo candidato Arcozelo, que marcou na primeira metade e aguentou a pressão dos locais durante toda a etapa complementar. Por seu turno, o Perre sofreu a primeira derrota por dois a zero, diante e em casa do seu vizinho Darquense, em mais um encontro que não teve adeptos a apoiar uma e outra equipa. Contudo esta liderança isolada dos arcuenses é-o apenas à condição, pois quer o Arcozelo, quer ainda o Âncora Praia poderão vir a reunir três vitórias, se contarem com a do jogo inaugural. Ora, o triunfo dos ancorenses, nesta ronda, aconteceu na Tomada, de forma tangencial, em encontro de cinco golos, com três grandes penalidades, sendo uma para os locais e duas para o adversário, com a primeira logo nos cinco minutos iniciais, obrigando os “canarinhos” a jogar com dez praticamente todo o tempo, numa partida em que a reacção anfitriã foi notória e trouxe indicadores positivos para o futuro. Os outros dois conjuntos monçanenses tiveram actuação positiva, apesar do empate caseiro do Longos Vales diante do Gandra, equipa que se adiantou logo aos minutos iniciais mas viu os sanjoaninos dar a volta em escassos minutos de diferença e sofrer novo golo em cima do intervalo, ficando a segunda parte pelo nulo. Por seu turno, o Raianos almejou o primeiro triunfo diante do Lanhelas, por três a um, em tarde de festa de S. Miguel, mas com uma recta final muito problemática e avermelhada, motivada por protagonismo exagerado de João Carlos Costa, quiçá por música a mais os ouvidos, dado ter estado demasiado tempo no Areal, pois ali havia chegado pouco depois das nove da manhã e por lá se manteve até depois das dezoito e trinta.
Nas três partidas restantes, outros tantos resultados diferentes: uma vitória ao domicílio, do Ancorense sobre o Vianense B, traduzida em quatro a dois; outra derrota caseira de Castanheira frente ao Cardielense, por zero a dois; um empate, tal como prognosticado, do Fachense, frente a Bertiandos, apenas com a diferença de ter havido dois golos, que contribuíram para o total de vinte e nove marcados na jornada.
O Nacional de Seniores e a II Liga deram lugar à Taça de Portugal, numa segunda ronda que nos deixou somente metade dos nossos representantes. Nada mal. Pelo caminho ficaram os dois conjuntos limianos, apesar de terem sido anfitriões. O Limianos só foi batido por uma grande penalidade dos profissionais das Aves, e o Vitorino de Piães, em casa emprestada em Barroselas, perdeu pela mesma margem diante de Torre de Moncorvo, dos quadros associativos de Bragança.
Em frente e na expectativa de recepção a um desses grandes, seguem o Atl. Arcos, que deixou para trás o Alcochetense, seu “colega” de Setúbal, a quem “ofereceu” dois rebuçados de cabeça atada e ainda o Vianense que disfarçou a crise pelas bandas de Oliveira de Azeméis, deitando fora o Bustelo, ainda que tivesse sentido a necessidade de recurso à lotaria das grandes penalidades, direito esse que conquistou já em cima do limite temporal.
Dentre os quarenta e cinco jogos (adiado Pedras Rubras/Santa Clara), menções honrosas a Alcananense, Coruchense, Louletano e Pampilhosa, os “tomba gigantes” da eliminatória ao fazerem cessar a participação dos profissionais Covilhã, Oliveirense, Freamunde e Mafra, respectivamente, com destaque aos dois últimos que o conseguiram sem recurso às grandes penalidades.
Fechamos o futebol dos seniores com NOS, em ronda propícia ao encarnado, com os maiorais de Lisboa a conquistar dois pontos à dupla da vanguarda e os do Minho a colarem-se-lhes após triunfo no escaldante dérbi minhoto.
O Benfica partiu, com facilidade, a “mobília” do Paços, com três “pancadas” certeiras e beneficiou dos empates do Porto, que não conseguiu travar a “fé” dos Cónegos, que tiveram “alma” e crença enormes para alterar duas desvantagens, bem como do Sporting que ficou em branco no Bessa, fazendo com que os seus principais dirigentes ficassem desagradados com o “circo” porque não teve leões verdadeiros, daqueles que podem e sabem morder, nem Jesus conseguiu mais um milagre.
O Braga foi mais feliz na cidade berço, levando de vencida o eterno rival vitoriano, num dos dérbis mais apetecíveis de sempre, pois conseguiu estragar a “entronização” do “rei” Sérgio com um “golpe” de espada afiada, que lhe serviu para se “emparceirar” com a Águia e os “canarinhos” do Estoril, triunfantes, tangencialmente, dos madeirenses da União. Por falar em madeirenses, lá na Pérola, o Marítimo marcou no último fôlego e deixou o estreante Tondela lá pelos lugares de fundo, tendo o seu conterrâneo Nacional conseguido igualar o Setúbal, que havia marcado bem cedo. Um aceno ainda ao Arouca não tanto pela igualdade em dois diante do Belenenses, mas sobretudo pela recuperação sensacional em tão curto lapso de tempo, quando nada o faria prever.
Apenas e tão-somente uma pincelada final, em tom laudatório ao Sporting pela conquista da Supertaça em Hóquei em Patins, diante do rival Benfica, até pela reviravolta operada de dois golos de desvantagem para um triunfo com vantagem pela mesma expressão.
E no fim-de- semana que aí virá, política e desporto não os meteremos de braço dado, mas que teremos que os acompanhar em paralelo, lá isso… Mas tudo se resolverá com cada um dos assuntos em seu momento.

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