Súmula da jornada de 24/25 de Janeiro

Foi uma satisfação enorme podermos ter começado a tarde desportiva de ontem ao som dos “Queen” e da sua consagrada “we are the champions”,que traduzimos, literalmente, para os parabéns aos Juniores Masculinos do Monção B C pela conquista do título distrital de Basquetebol, adquirindo o direito de disputar o Campeonato Nacional do Escalão. Vencedor já duma Taça Nacional, no mesmo escalão, os atletas monçanenses até nem começaram da melhor forma a disputa da final, pois perderam o primeiro encontro, em Monção, mas venceram os dois seguintes, em Ponte de Lima, ambos pela margem de dois pontos (um cesto apenas). Este é o corolário dum trabalho meritório do clube e mormente do seu técnico Hugo Faial, com votos de boa participação no nacional.
O futebol continua, porém, a ser o açambarcador das emoções em cada dia que passa e muito especificamente nas tardes domingueiras, como ontem aconteceu, uma vez mais, cá pelas nossas bandas com o início da contagem decrescente rumo ao final.
Na divisão principal, nada se alterou na dianteira da prova ao inverso do fundo da tabela onde a competição ganhou ainda mais entusiasmo. Neves, Ponte da Barca e Arcos averbaram triunfos, quase diríamos pela mesma marca, pois não o sendo em expressão numérica foram-no em vantagem diferencial. Três a zero foi a marca do líder Neves em terras de Coura, expressos na segunda metade do encontro, e a mesma expressão numérica conseguiu o Ponte da Barca, em ambiente caseiro, frente ao Vila Fria, embora com os golos repartidos pelos dois períodos com predominância na etapa complementar. Por sua vez, o Atlético dos Arcos, que sofreu um golo nos instantes finais em Melgaço, marcou também mais um para garantir a diferença e assim se manter a afirmação do trio prometendo uma prova interessante.
O Valenciano é, de momento, o que reúne melhores condições para se aproximar do trio da dianteira, já que recuperou o quarto posto para seu exclusivo, graças a um golo moroso, pois só surgiu na compensação, no Olival, em Perre, já que a Correlhã deixou dois no Beira-Mar, onde no jogo de repetição com o Castelense se pautaram por igualdade em partida de quatro golos. E não precisa a equipa da fronteira de muita ansiedade pois terá já aí na esquina a visita de Ponte da Barca, num dos encontros de grandes motivações.
O Desportivo de Monção continua aos solavancos e averbou nova derrota interna, repetindo o desaire de Lanheses pela mesma margem de um tento, embora neste encontro apenas tenham marcado os forasteiros, já dentro do último dos quartos de hora.
E finalmente lá pelos fundos, as contas continuam complicadas ainda mais para o Campos, saído de derrota caseira frente ao Vitorino de Piães, por dois a um, não só não conseguindo ultrapassar o Perre, como óbvio, nem os imediatos, antes complicando a sua situação com a aproximação da lanterna vermelha, Moreira do Lima, ao averbar o segundo triunfo, na principal surpresa da ronda, pelos três golos apontados em Paçô, já que os locais após o um a um por aí se ficaram.
Na divisão secundária, o Chafé repetiu o jogo e o resultado da semana passada, ou seja, vitória por um a zero sobre o Arcozelo, nos “Engenhos”, dando indicações de segurança no corredor da dianteira e ampliou mesmo em um ponto a vantagem para o imediato, que voltou a ser o Moreira, que cumpriu o ditado e “à terceira foi de vez” num regresso aos triunfos, na Tomada, perante o Vila Franca das “rosas” que mesmo assim ainda meteu um “espinho”, já no minuto oitenta e nove, insuficiente para abater os dois golos da primeira metade do Moreira. Para o “top five”, resta o triunfo do Raianos, tangencial, em Lanhelas, por três a dois, com alternância sucessiva nos marcadores, sempre com vantagem monçanense, que assim relançam a luta pelas promoções.
O par imediato é composto por Caminha e Vianense B, triunfantes pela mesma margem de três a zero, em situações distintas, porquanto o conseguiram os da foz do Minho, no seu reduto, perante as Águias do Souto, enquanto o Vianense teve que se deslocar à praia de Âncora para esse belo banho de sol.
Resta um trio de encontros, com duas vitórias caseiras e um triunfo forasteiro, do Bertiandos em Darque, por dois a um, enquanto o Távora levou de vencida o Fachense também pela mesma marca, superando o Gandra a lanterna vermelha, Castanheira, por mais um golo.
O futebol profissional continua a trazer-nos as emoções inesperadas por uns e saudadas por outros.
Embora em jornada ainda incompleta, o Benfica pode galgar mais uns metros na vantagem à concorrência, depois do naufrágio do Porto no arquipélago da Madeira. A tradição, dizem, ainda é o que e era, e as tremendas dificuldades sentidas pelos dragões no Funchal repetiram-se com o Porto a deixar por lá os pontos, contrastando com o passeio triunfal da águia na semana anterior. Alegria de uns, frustração de outros, esperança de avanço mais logo para benfiquistas, esperança contrária nas hostes azuis e verdes, duas cores agora espaçadas por um ponto entre si, pois os leões, com enorme dificuldade, conseguiram um golito frente à Académica em momento em que a angústia já ia pairando em Alvalade.
Falando ainda na Pérola madeirense, a alegria foi total na ronda, já que à vitória do Marítimo frente ao Porto se juntou o triunfo do Nacional em casa dos Cónegos, num encontro com cinco golos, em que os clérigos não seguraram a vantagem que dispuseram em duas vezes.
Resultado excelente resultou da chicotada em Setúbal, e a equipa sadina conseguiu virar em seu favor a desvantagem perante o Rio Ave, conseguindo o triunfo mais robusto da ronda, em quatro a um, numa partida a contrastar com o Belenenses/Penafiel em que nem um golo para amostra. Na Amoreira, a fartura também não foi muita, pois ficou-se por um na vitória do Estoril sobre o Arouca.
Faltam mencionar os emblemas minhotos, com um dérbi no berço, onde o “galo” ergueu primeiro a crista, por duas vezes, mas os conquistadores ainda foram a tempo de restabelecer a ordem com igualdade e o Braga que, no xadrez do Bessa, levou “cheque mate” e encaixou a quinta derrota da prova para solidariedade com o seu treinado que, assim, tem que ficar mesmo calado no seu “black out”!
Na II Liga, nova mudança de liderança após os “capões” não conseguirem melhor que empate na Tapadinha, em Alcântara, dando lugar ao Tondela, em parceria com a Oliveirense, face aos triunfos em Braga e frente ao porto, respectivamente. A expectativa vai continuar em grande, nas próximas e futuras rondas.
Vamos às pinceladas finais, começando pela menção ao afastamento do Longos Vales da Taça do Inatel, averbando nova derrota no segundo encontro, permitindo que o Cardielense siga rumo às meias, juntando-se a Cabaços e Cepões, como previsto, pois o Cepões repetiu o triunfo na segunda mão frente ao Adecas, enquanto o empate bastou ao Cabaços no jogo com o Anais, conjunto que deverá ser repescado.
No Hóquei em Patins, o Valença H C não conseguiu repetir a proeza de vencer o novo líder, caindo em Espinho, embora nenhum lugar esteja definitivamente arredado, embora mais dificultado o caminho até ao cimo.
Já na divisão principal, a luta se resume cada vez a Benfica e Porto, que mantém a distância inicial, pois o Dragão conseguiu na segunda parte virar o resultado a seu favor e triunfar na dificílima deslocação a Oliveira de Azeméis por um magro golo de vantagem.
E em Futsal de Seniores Femininos, arrancou a fase decisiva com contornos de emoção e ansiedade após o triunfo do Castanheira frente ao Soutelense, pois coloca ambos os conjuntos em igualdade pontual com vantagem das courenses no confronto directo.
Nada mau para quase despedir um Janeiro e saudar já o Fevereiro que por aí está prestes a chegar e nos vai carregar ainda de mais emoções. E trazer por aí mais campeões, que esperamos sejam da nossa abrangência, pois ficamos felizes em felicitá-los, como desta vez aconteceu com o Monção B C. Uma vez mais, parabéns, jovens basquetebolistas monçanenses.