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Desporto

Súmula da jornada de 21/23 de Novembro

24 Novembro, 2014 - 08:37

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Olhando os oitavos da Taça de Viana pelo prisma dos chamados “tomba gigantes”, é verdade que não encontramos um único emblema digno desse atributo no restrito sentido de um de escalão inferior fazer cair por terra um adversário de estatuto superior. E como não havia qualquer jogo entre clubes da divisão secundária, ficamos então com a certeza que terminaram esses ditos, porquanto serão oitos equipas da primeira divisão, que que estarão no pote do sorteio para a eliminatória seguinte.
Ora, na falta dum nesse sentido estrito, o nosso “Óscar” vai para o Perre que emperrou o Valenciano e afastou-o, sem apelo nem ponta de agravo, da Taça. A equipa do Olival já havia criado surpresa no Lourenço Raimundo quando ali retirou dois pontos aos fronteiriços, mas desta feita venceu as duas metades da partida, por dois a um em cada, marcando precisamente um par a abrir e outro a fechar. Ora, a perder por dois a zero, o Valenciano conseguiu chegar ao empate, com o segundo golo nos minutos iniciais da etapa complementar, mas os locais conseguiram mais um par de golos e resolver a contenda sem que tivesse cheirado a horas extras.
Favoritos à partida, como receptores de equipas secundárias, Ponte da Barca e Vitorino de Piães não tiveram de se esforçar em demasia para se desvencilhar de Gandra e Chafé, respectivamente. Cinco golos marcaram os das terras da Nóbrega e três apenas os limianos, sem terem sido molestados com qualquer tento.
Também a Correlhã, titular do troféu, venceu, com relativa facilidade em terra vizinha da Facha com quatro golos conseguidos, sendo três deles na etapa derradeira. Desportivo de Monção e Neves tinham obrigações de vencer, tanto que jogavam em casa perante adversários do escalão inferior, mas nem um nem outro descansaram até ao apito final. Os da terra de Deuladeu defrontaram o conterrâneo Raianos, que até se adiantou no marcador, mas os anfitriões remontaram o encontro para dois a um, ainda na primeira parte, que acabaria por vir a ser o desfecho da partida, sinónimo de incerteza na eliminatória até final, apesar dos forasteiros terem jogado algum tempo em inferioridade numérica. Por sua vez, o “papa taças” chegou mesmo a mentalizar-se de horas extras, já que o golo único do encontro, frente ao Moreira, foi conseguido ao nonagésimo minuto, numa vitória que parece justa, mas obriga a enaltecer a grandeza da dignidade na luta imposta pelos canarinhos da Tomada. Assim, Raianos e Moreira, apesar de terem sofrido as primeiras derrotas da época, fora de seus recintos, pela diferença mínima, merecem um aceno de simpatia.
Dois jogos também equilibrados aconteceram na foz do Minho e em Vila Fria, onde o Lanheses acabou por ser eliminado no recurso às grandes penalidades. Previsto o equilíbrio, ele acentuou-se desde a primeira metade, com empate a um que permaneceu até ao final de cento e vinte minutos, sendo mais feliz os locais na lotaria das grandes penalidades. Já em Caminha, o Campos conseguiu seguir em frente, mas a vitória por três a zero só foi conseguida em prolongamento, após o nulo no final do tempo regulamentar, o que deixa transparecer a noção do equilíbrio no encontro e quiçá melhor frescura física dos primodivisionários.
Resta aguardar o emparelhamento de Desportivo de Monção, Neves, Ponte da Barca, Correlhã, Campos, Vila Fria, Vitorino de Piães e Perre para metade se despedirem em 21 de Dezembro, nas esperas de Natal.
Pela Taça de todos, a de Portugal, também os “tomba gigantes” propriamente ditos andaram ligeiramente arredados da ronda, salvo honrosa excepção ao Oriental, único a bater o pé a um primodivisionário, concretamente o Setúbal que não fez jus ao título de “Vitória” e encaixou um golo que os arredou ada prova. De resto, todos os emblemas da I Liga que se batiam com clubes de escalões inferiores acabaram por, com maiores ou menores dificuldades, lograr o apuramento para os oitavos. Apesar disso, o Gil Vicente sofreu em demasia para tombar o vizinho Varzim, o que apenas conseguiu nas grandes penalidades, após igualdade em um golo, com os varzinistas a adiantarem-se no marcador, mas apenas por escasso minuto. Outrossim, o Penafiel também teve que suar as estopinhas para conservar o golo que apontou ao quarto de hora do encontro e que lhe daria o visto no passaporte para os oitavos.
Nacional, em casa, frente ao Ribeirão, tal como Rio Ave perante a Oliveirense, resolveram os encontros com normalidade e dois golos cada, conseguindo-o ainda com mais facilidade, apesar de fora dos seus domínios, o Sporting, em Espinho, numa mão cheia de golos, e de idêntico modo e forma numéria, o Belenenses na Trofa.
Destaque agora aos únicos representantes do CNS que por ali permanecem, embora fosse evidente que três deles o conseguiriam em função dos pares do mesmo escalão. O Famalicão teve a tarefa menos complicada, pois cilindrou o vizinho Fafe, com quatro golos sem resposta, enquanto Santa Maria resolveu em seu favor o duelo de “santidades” com Santa Eulália, conseguindo dois golos no quarto de hora final que se sobrepuseram ao golo madrugador dos forasteiros, enquanto o Vizela marcou, por duas vezes, nos sopros finais, dos noventa e dos cento e vinte, que lhe valeram outros tantos empates e o recurso à lotaria das grandes penalidades, onde encontrou a tripla sorte para conseguir uma passagem que raramente teve no andamento da partida.
Ainda dois pequenos enfoques, um para a lanterna vermelha do CNS, o Vieira, que tombou, caseiramente, nos instantes finais perante o líder da II Liga, Freamunde, e para o Atl Riachense de quem o Paços de Ferreira nem teve dó nem piedade com os nove golos ofertados.
E finalmente, até porque se diz que “os últimos são os primeiros”, menção aos dois encontros entre primodivisionários, com o Benfica sem honrarias para os “Cónegos” na Catedral, ao contrário dos “Arcebispos” que foram bafejados pela sorte em terras vimaranenses. Duma assentada, o território de Guimarães, com dois emblemas no campeonato maior, ficou sem representantes na Taça, com o Moreirense a sir vergado da Luz por quatro a um, ao passo que o principal emblema da cidade foi derrotado, intramuros, pelo eterno rival de Braga que conseguiu, no que já vai de época, a primeira vitória fora da Pedreira.
Nas habituais pinceladas finais, começamos pelo destaque à vitória do Valença H C sobre a sua congénere do Braga, permitindo-lhe a manutenção no quarto posto, embora em maior proximidade com os primeiros, em função da conjugação dos resultados que ditaram a derrota do líder Infante Sagres e do empate caseiro do Lavra. Já o campeonato maior reserva muitas emoções para o meio da semana, dados os compromissos europeus, com saldo positivo, sendo que o Sporting com o triunfo em Paço D’arcos igualou os comandantes, obrigando, desta forma, Benfica e Porto a pontuarem para se voltarem a privar da companhia dos leões.
Já em Futsal e concretamente no Distrital Feminino, Soutelense, Castanheira e Zona Fut, com vitórias robustas, lá vão seguindo a rota rumo à segunda fase, sendo que a jornada em acção foi propícia ao Moreira na luta pela vaga em aberto, embora se tenha ficado por um ponto apenas em função do nulo em Riba Âncora.
E como acontece semana a semana, não se ignorem os inúmeros encontros em todo o futebol de formação, quer distrital, quer nacional, quando estes últimos se começam a encaminhar para o final da fase primeira, bem como entre futebol de sete, com alguns dérbis emocionantes, destacando o Moreira/Cerveira, em Benjamins, na impossibilidade de a todos fazer menção.
E por este fim-de-semana ficamos sobremaneira pelas emoções das taças. No próximo, não menos interessantes, estarão de regresso os campeonatos. Deles falaremos lá para Sexta-feira.

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