PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Súmula da jornada de 21/22 de Novembro

23 Novembro, 2015 - 10:16

126

0

Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Sintetizamos o fim-de-semana em três tons: primeiro, diremos que houve sintonia entre a Liturgia e o futebol, com Jesus, de facto “Rei e Senhor” nos dois domínios; em segundo lugar, não nos constou que voltassem a ser referidos “actos racistas” por parte dos elementos de arbitragem, mas não se safaram de outros impropérios bem audíveis, quer com eles quer com ascendentes directos, mormente as mães dos árbitros, não nos imiscuindo de divulgar uma sátira humorística em termos musicais para um deles; finalmente, para anunciar o término dos invictos no futebol amador, salvo excepção aos veteranos.
Vamos, como de costume, por partes. Na divisão principal vianense, o Desportivo de Monção perdeu a invencibilidade em Campos e com ela a liderança da prova, agora pertença exclusiva do Ponte da Barca, em ritmo galopante desde o confronto com os de Deuladeu. Já há quem considere os barquenses como os grandes favoritos ao ceptro final, embora sejam admissíveis outros candidatos. Certeza indesmentível é que os da terra da Nóbrega farão parte do leque pra onde convergem Cerveira e Arcos em função dos triunfos desta ronda. Os monçanenses caíram no campo do Campos, onde encaixaram dois golos sem reacção e viram a Barca afastar-se em três pontos, que poderão ser seis, após triunfo esclarecido e esclarecedor em Chafé, por um a três, tendo a partir de agora o Cerveira à perna, depois da equipa da vila das artes ter conseguido nos instantes finais apontar o segundo golo em Lanheses, que lhe daria vitória preciosíssima, num resultado absolutamente idêntico ao do Atl. dos Arcos, em seu reduto, diante do Valenciano, que, embora continuando a lamentar as arbitragens, a matemática conferiu-lhes, nos últimos tempos, apenas um em quinze pontos possíveis. Ora, com os valencianos arredados, pelo menos por enquanto, da disputa dos lugares cimeiros, o Arcos aspira entrada no leque restrito contando em triunfar nas duas partidas em falta, notando que se atrasaram nessa corrida quer o Courense, que não conseguiu marcar no seu terreno diante do Castelense, tal como Vitorino de Piães e Correlhã que também ficaram em branco no encontro disputado entre ambos.
E apesar dos dois duelos anteriores sem golos e do Desportivo também ter ficado em branco, a ronda rendeu vinte e um, com a particularidade dos forasteiros terem apontado mais um que os locais, apesar de terem existido somente três triunfos fora de portas, faltando salientar o do Vila Fria, por três a um, diante da lanterna vermelha, Moreira do Lima, que assim se mantém na cauda logo seguido por Paçô, também vergado com três “espinhos” na terra das rosas, não obstante terem dado réplica tremenda ao Vila Franca a quem enfiaram dois golos
Seis dérbis marcaram a ronda undécima da divisão secundária, bem emoldurada por quarenta e dois golos, tendo ficado em jejum total apenas Gandra e Cardielense. O líder Arcozelo passou por um desses dérbis, na condição de visitante, em Gandra, mas não se sentiu minimamente molestado saindo com “chapa quatro” e, pelo que se observa, com uma auto-estrada à sua frente, rumo à promoção. No “cartaz” da jornada, houve cinco golos repartidos e alternados, com o Ancorense, enquanto anfitrião, a conseguir mais um que o Távora e manter a colagem aos limianos, embora os arcuenses se mantenham pelo “bronze”, sem notar a perseguição do Melgacense que sofreu novo e terrível revés na Facha, ficando desde muito cedo sem guarda-redes “oficial” pelo que se não livrou de apanhar uma mão cheia, bem mais que os dois por si conseguidos. Em “maré baixa” continuam os da terra de Inês Negra, já apanhados pelo Perre que despachou, com facilidade, os conterrâneos de Cardielos, com três tentos sem resposta, sentindo também a proximidade do adversário desta jornada e ainda o Vianense B, que voltou aos triunfos, conseguindo, de igual modo, uma mão cheia em território dos vizinhos de Darque.
Passando agora pela nossa área de abrangência, saliência ao Longos Vales que conseguiu a segunda vitória consecutiva, sendo esta diante do rival Moreira, único conjunto que continua sem saborear a doçura do triunfo. O empate em um golo esteve prestes a acontecer neste dérbi, mas os minutos finais voltaram a ser fortuitos aos sanjoaninos, que parece terem-se dado bem sem a presença do timoneiro principal. Já o Raianos também conseguiu mais uma mão cheia, na estreia oficial de Renato Pombo, diante do Castanheira que nem chegou a assustar com o golo conseguido na primeira metade.
Para culminar os quarenta e dois golos da ronda, faltam assinalar dois no dérbi caminhense, entre Lanhelas e Âncora Praia, com um para cada lado e sete nas Lagoas, entre Bertiandos e Anais, sendo meia dúzia para os anfitriões, registando-se a segunda derrocada pesada e consecutiva da até agora sensação da prova.
E vamos então à Taça cujo tombo maior aconteceu em terras de S. Gonçalo de Amarante, com a equipa local a “expulsar” o Marítimo, em face dum golo apontado a concluir a primeira metade, e a “afogar” esse enorme Mar no leito do Tâmega, sendo ainda digno de menção, como outro “tomba gigantes”, o Portimonense que ainda permitiu ao Belenenses a recuperação de dois golos de desvantagem, mas lhe retirou o ânimo no fatídico minuto final, deixando a equipa do Restelo fora da Taça, donde saíram ainda os primodivisionários Benfica, Paços de Ferreira e União da Madeira, este último também empurrado por um clube de estatuto inferior, como foi o Desportivo das Aves, numa partida emocionante com seis golos, repartidos por ambos, tendo os avenses sido mais sortudos na lotaria das penalidades. E mais da Liga NOS, além deste quinteto em que dois eram obrigados a sair, não tombaram, mas alguns não ganharam para o susto, mormente o Braga que merecia castigo bem mais severo que o prolongamento em Faro, onde surgiu aquela grande penalidade salvadora, num encontro extra futebol, pois desta modalidade nada teve, bem como o Arouca que, em casa, só logrou afastar o Chaves na lotaria das grandes penalidades, após cento e vinte minutos sem o cheiro do golo, nos mesmos moldes rigorosos da Académica que sofreu demasiado na Trofa. Setúbal, Estoril e Boavista também só conseguiram apurar-se com um único golo diante de Casa Pia, Caldas e Operário, este último em particular dado que só caiu no Bessa nos instantes finais do encontro.
O Porto cumpriu serviços mínimos em Angra do Heroísmo, onde venceu os locais por dois a zero, tendo o Nacional obtido o triunfo mais dilatado, com uma mão cheia de golos, sem Piedade da Cova, enquanto o Rio Ave, da primeira, continua fadado para as Taças, já que nesse período chegou à Capital do Móvel e com dois golos de vantagem aguentou a segunda parte com apenas um sofrido e eliminou o Paços de Ferreira, e, como já é do conhecimento geral, o Sporting venceu pela terceira vez consecutiva o eterno rival Benfica, desta vez em prolongamento, com Jesus a fazer coincidir o seu estatuto com a Liturgia católica, já que celebramos Jesus “Rei e Senhor”. E para esta coincidência, obrigatoriamente, não poderia haver mácula, senão tudo puro, sinónimo de “limpinho, limpinho”, à moda de Jesus. Seja como for, o Homem continua em grande e o resto são cantigas.
Extra equipas de primeiro plano, foi intenso o Fafe/Penafiel, tal como se previa, com os penafidelenses a imporem-se apenas na conversão das grandes penalidades, ao passo que os de segundo plano, Feirense e Gil Vicente, triunfaram extra muros, com os primeiros por um zero na Malveira e os “galos” a darem três bicadas no Benfica albicastrense. E assim por lá se mantêm dezasseis em busca de meter as mãos na Taça, o que só estará ao alcance de um deles.
Numa primeira pincelada final, mantemos o futebol com cinco jogos da II Liga, todos por antecipação, sendo mais relevante o triunfo caseiro tangencial do Freamunde sobre santa Clara, que lhe vai permitindo um lugar de promoção, à condição, sendo que os restantes serviram para tentar fugir aos lugares abaixo da linha de água, o que não chegou para Leixões e Covilhã, que se empataram, nem para o Mafra que não conseguiu melhor na recepção ao Guimarães e menos ainda para a lanterna vermelha, Oliveirense, para a qual a derrota caseira diante do Ac. Viseu serviu para confirmar esse estatuto. Em Portugal Prio, mês e meio antes, os “mineiros” de Argozelo derrotaram os conterrâneos de Mirandela, por dois a um, mas nem o triunfo os retirou da lanterna vermelha, embora mantenha os da terra quente à condição, na liderança.
Disputada na totalidade de escalões e divisões, o fim-de-semana trouxe mais uma ronda nos conjuntos da formação, com regresso dos Juniores nacionais algumas semanas após a anterior jornada, tendo ainda sido concretizados os quarenta e três encontros de futebol de sete que preencheram, integralmente, a manhã de Sábado por todo o distrito.
O Basquetebol teve mais uma série de encontros no “tiro ao cesto”, sempre emocionantes para os praticantes e de agrado para os seguidores, enquanto o Futsal também viveu momentos altos e empolgantes, mormente em Braga, onde o Benfica deixou os dois primeiros pontos nesse empate diante dos arsenalistas, aproveitados pelo Sporting que goleou o Belenenses. Realce, a nível zonal, para as meninas de Castanheira, que repetiram em Ponte de Lima a proeza feita em Freixieiro de Soutelo e venceram, pela mesma marca de um a zero, a turma do Limianos, dando um bom indício para a conquista do título, numa jornada em que o dérbi do Vale do Minho foi favorável às valencianas da Zona Fut, por três a zero, diante do Moreira.
Finalmente o Hóquei com expressiva vitória do Valença H C nas Taipas, por seis a dois, que lhe garantiu a subida ao “bronze”, a cinco pontos do par de liderança, composto por Riba D’Ave e Espinho, ambos vencedores por oito golos marcados, diante de Famalicense e Carvalhos, respectivamente.

Últimas