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Desporto

Súmula da jornada de 16/17 de Novembro

18 Novembro, 2013 - 10:11

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Antes de falarmos das grandes motivações que nos causou o fim-de-semana desportivo, entre os jogos da selecção nacional, uma pequena linha para evocar a memória do Alex, esse grande herói que ontem, aos vinte anos, terminou o cumprimento da sua missão de atleta, em plena actividade num recinto desportivo. A ingratidão da morte, desta vez, levou de vencida a beleza da vida dum jovem. Paz ao Alex.

Antes de falarmos das grandes motivações que nos causou o fim-de-semana desportivo, entre os jogos da selecção nacional, uma pequena linha para evocar a memória do Alex, esse grande herói que ontem, aos vinte anos, terminou o cumprimento da sua missão de atleta, em plena actividade num recinto desportivo. A ingratidão da morte, desta vez, levou de vencida a beleza da vida dum jovem. Paz ao Alex.

Tal como se diz relativamente às farmácias, houve um pouco de tudo, pelos diversos campos da região: vitórias de uns e consequentes derrotas de outros e empates que saberão melhor a uns que a outros. Entre estes últimos e no que se refere ao nosso principal campeonato, Desportivo de Monção e Courense, depois de se terem defrontado na ronda anterior, não foram além de empates nos seus domínios, curiosamente pela mesma marca de um golo, perante adversários em posições distintas na tabela. Enquanto os courenses enfrentaram os cornelianos, que vinham em busca de recuperar o prejuízo da ronda anterior, acabando por sofrer o empate na segunda metade da partida pois haviam chegado na frente ao intervalo, os monçanenses apenas o conseguiram nos derradeiros minutos, com a compensação já à vista, pois o Vila Fria havia gelado o Manuel Lima, no primeiro encontro da renovada direcção do clube da terra de Deuladeu. E assim, o Desportivo não conseguiu dar sequência de vitórias nos dois jogos consecutivos no seu reduto e volta a baquear teimando em não deixar os lugares do fundo da tabela, mantendo-se numa posição nada consentânea com o seu estatuto.
O Melgacense também foi massacrado em terras do vale do Vez, encaixando quatro golos do novo Atlético dos Arcos, equipa que parece manter-se firme no objectivo de atingir o título. Quatro a um são os números da derrota dos da terra de Inês Negra, num fim-de semana que, entre os clubes do Vale do Minho, apenas correu de feição aos da vila das artes, num jogo com esses mesmos números, mas em vitória dos cerveirenses frente ao Darquense, um dos parceiros da lanterna vermelha que ainda chegou a criar algum suspense com a igualdade conseguida em determinado momento, embora tivesse sido sol de pouca dura. Já o outro conjunto cerveirense – o Campos – resistiu bastante no Beira-Mar perante o líder Castelense que apenas apontou um golo já na recta final do encontro, num momento em que Pedro Rocha já tinha “retirado” três jogadores de campo, mas um golo suficiente para averbar os três pontos e manter essa distância pontual na fuga da dianteira.
Extra Vale, tivemos mais “veneno” espalhado pelo suspeito do costume e habitual espalhador fora do seu ambiente, o Vitorino de Piães que foi a terras da Nóbrega infligir segunda derrota aos barquenses, que estiveram em vantagem por dois golos e sofreram três que lhes valeram uma derrocada e uma grande machadada nos objectivos. Já o candidato Neves não sentiu dificuldades de maior para vencer em terra da lanterna vermelha, o Moreira do Lima, marcando dois golos na primeira parte e mais um na complementar, sendo que a mesma marca de três a zero foi a aplicada pelo Lanheses, no seu estádio, aos vizinhos de Bertiandos, trazendo ar renovado aos vianenses e mantendo os das Lagoas mergulhados em lugar nada confortável.
Agora que a competição vai animada, eis nova pausa para nos entretermos com a Taça, no Domingo.

Na divisão secundária, honra renovada ao Raianos pelo excelente triunfo obtido em Paçô, num encontro em que marcar cedo foi sinónimo de muito sofrer. Um golo madrugador bastou para carimbar os três pontos e manter a candeia a alumiar lá na frente, mas o sofrimento foi avassalador. Só que, quando assim é, também a vitória é mais saborosa.
E cá entre os nossos, valha-nos esse sabor doce dos Raianos, já que quer o Moreira, quer o Castanheira, trouxeram-no a desilusão total. Os “canarinhos” esbarraram-se a todo o comprimento, na Tomada, possibilitando ao Perre o retorno aos triunfos, após três desaires consecutivos, que chegaram a Moreira e marcaram dois de rajada e aproveitaram “oferta” generosa do terceiro ainda na primeira parte e foram controlando a segunda de modo a que apenas consentiram o golo de honra dos locais para a derrota não ter sido tão expressiva. O Castanheira “afogou-se” na foz do Minho, derrotado sem apelo, pelos três golos enfiados na primeira metade, e sem agravo, por mais dois na segunda, traduzindo a derrota mais volumosa da jornada.
Nos outros encontros da ronda, destaque às vitórias caseiras de Vila Franca e Arcozelo, já que lhes permitiu trepar lugares na tabela e simultaneamente travar ascensão dos adversários, nomeadamente do Chafé que encaixou um único golo em Arcozelo contrariando as boas prestações que vinha efectuando. Já a equipa da terra das rosas triunfou por dois a um sobre o Távora, uma vitória que lhe valeu o regresso ao segundo posto que lhe pertenceu durante largo número de rondas.
Mais dois triunfos caseiros, ambos pela margem mínima, foram os obtidos pelo Darquense B, frente ao Ancorense, num jogo com cinco golos, valendo-lhe a ultrapassagem ao Castanheira, e do Gandra perante a ainda lanterna vermelha Lanhelas, este com apenas três golos, mas que valeram a entrada dos gandrenses na metade superior da tabela e o prolongamento do deserto de vitórias aos lanhelenses, que começa a tardar demasiado em obter resultados mais positivos. Em nítida ascensão também os limianos do Fachense que marcaram um só golo na Carapita valendo triunfo sobre as Águias do Souto, o quarto conjunto que ainda não atingiu os dois dígitos em termos pontuais.

Voltemos agora as atenções para o nacional de seniores, com dois motivos de relevo: a primeira derrota do Vianense no nordeste transmontando com a permuta da liderança com o Limianos, após triunfo destes, no Cruzeiro, frente ao Vilaverdense, bem como nova vitória, importante e imprescindível, do Valenciano sobre a lanterna vermelha Ninense, no duelo dos Rogérios.
A equipa da capital do distrito ainda esteve em vantagem na primeira metade, mas os transmontanos deram a volta ao texto na segunda parte, sendo também neste período que os Limianos apontaram os dois golos da vitória, que lhe valeram a junção ao Fafe, ontem afastado da Taça de Portugal, relegando o Vianense para o terceiro posto, numa prova muito complicada com este trio em luta pelos dois lugares dourados, mas havendo ainda que ter em conta o par transmontano, quer este Bragança, quer o Mirandela, que ontem também arrecadou três pontos em Galegos, numa vitória de três a um, que poderá ter colocado o Santa Maria fora da luta pelos postos mais altos.
Ao Valenciano impunha-se a obrigatoriedade de vencer e acabou por consegui-lo, não sem dificuldades e com uma pontinha de sorte, mas distanciando-se já do adversário, começando a ser menos um a ter em conta nesta luta titânica pela manutenção.
Meia fase está concluída, mas os dados colhidos deixam antever muito equilíbrio, muitas emoções e enormes expectativas e lutas para a segunda metade.

Finalizamos com o regresso do Inatel, com a equipa sanjoanina do Longos Vales a entrar com os pés direitos e em grande, num claro triunfo sobre o Cardielos, obtendo o resultado mais expressivo da ronda, um três a zero, seguido de perto, com menos um golo apenas, pelos limianos de Anais que vieram vencer a casa do campeão, Adecas, que entrou, por isso, de forma deficiente na defesa do título. Igualdade a uma bola foi o desfecho do dérbi limiano entre Cabaços e Cepões.

E pronto, como já dissemos, Domingo, nos distritais, teremos Taça, que também costuma transbordar de emoções. Mas antes, já amanhã, teremos a segunda parte da selecção. Concentremo-nos então na Suécia, apoiemos, moralmente, a equipa de todos nós e depois sim, após a festa esperada e desejada, voltar-nos-emos, de novo, para as competições caseirinhas.

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