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Desporto

Súmula da jornada de 16/17 de Maio

18 Maio, 2015 - 09:44

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Vamos directos ao assunto e depois às circunstâncias: O Benfica é campeão nacional, coisa que não conseguimos encontrar cá pelas nossas bandas futebolísticas; o Gil Vicente consumou a queda na II Liga ao contrário também dos nossos meandros em que tudo ficou adiado para a derradeira ronda; de permeio e em adiamento para nova oportunidade ficaram as promoções da II Liga e as despromoções do nacional de seniores.
Foi assim como que uma espécie de cinquenta/cinquenta, havendo a tal “explosão” de felicidade encarnada e a manutenção de mais emoções e muita ansiedade para daqui a uma semana ou quem sabe se para trabalhos extras. Ora vamos lá passo a passo.
Começando cá pelos nossos meandros, há perspectivas e grande probabilidade de terminarmos o principal campeonato vianense sem conseguirmos achar campeão! Se tal vier a acontecer, creio que será facto inédito. Arcos e Neves, na Coutada, em jogo do título, não desataram o nó e repetiram o um a um da primeira volta, mantendo-se emparceirados na derradeira ronda até ver se algum deles escorrega…
E como o Neves tem, forçosamente, que ganhar, tal significa vida negra para o Melgacense, relegado para o último lugar após derrota caseira diante do Lanheses, por um a dois, facto que nem a vitória (altamente improvável) nas Neves o conseguirá manter na divisão, pois dependerá sempre de terceiros, nomeadamente dos “colegas” Perre, que se “colou” ao Campos, em face de empate caseiro com o Paçô, e da derrota, igualmente em seu domicílio, do Campos, diante do Vila Fria, em partida marcada por diferença tangencial com cinco golos. Há quem tenha visto neste triunfo dos vilafrigidenses um abraço de solidariedade ao conterrâneo Perre, com quem se enfrentará na jornada final, mas, apesar de tudo, o Campos ainda mantém a vantagem de ser o único a depender de si e do “sabor” do Valenciano.
Nas quatro partidas sem “carga”, Desportivo de Monção e Piães empataram-se em três golos, todos apontados na segunda parte, com os monçanenses reservando, em definitivo, o oitavo lugar, já que num minuto sofreram dois golos que anularam a vantagem que chegou a dispor, tendo mesmo os pianenses feito a remontada, anulada na recta final, registando-se ainda dois triunfos forasteiros, de Valenciano em Castelo de Neiva, onde um só golo bastou para segurar o quarto posto e da Correlhã, em Coura, este em dois a um feito ainda na primeira metade acalorada, pois o início foi bem madrugador, ficando o único triunfo de anfitriões a cargo de Ponte da Barca sobre Moreira do Lima, com três golos sem resposta, galgando os barquenses ao “bronze” seguro, em jornada que teve quase tantas grandes penalidades como golos obtidos.
Por “fechar” ficou também a divisão secundária, já que o campeão Chafé ainda não tem parceiro na subida, também um pouco por culpa própria, já que foi derrotado, na condição de anfitrião, pelo Vila Franca, por um a dois, mantendo a equipa das “rosas” na perseguição ao Arcozelo, que também ganhou o seu encontro caseiro diante do Bertiandos, bastando-lhe um golo para almejar os três pontos. Os dois emblemas mantém o ponto de distância, em favor dos limianos, na entrada para a derradeira ronda, onde tudo pode mudar ou “ser mudado”, com a “ressurreição” do “fantasma” da Tomada.
No resto dos encontros, de pouco terá servido o triunfo robusto do Vianense no vizinho da outra margem – Darquense – pois já não consegue apanhar a carruagem das promoções, ao contrário do Raianos que conseguiu proveito do seu triunfo folgado, por quatro a um, no dérbi com o Moreira, para ganhar o título de melhor monçanense e saltar ao quinto posto em face da derrota do Távora em S. Martinho da Gandra, onde um golo local foi suficiente. Lá mais para os “baixos”, os dois últimos mantiveram a parceria e tornaram-se ainda mais distantes, pois o Castanheira saiu derrotado por um a zero em Âncora e as Águias do Souto sofreram três golos do Lanhelas, tornando-se este mais próximo adversário ainda mais distante, passe a contradição, acabando Caminha e Fachense por repartir pontos em função do empate em um golo.
Escaldante foi a jornada penúltima do CNS, como sobre brasas se jogará a derradeira, adiadas que foram as decisões de despromoção, em função do empate na vila das artes entre Cerveira e Limianos. Um empate final que até poderá vir a servir a ambos em aliança com o triunfo do Vilaverdense, ainda que com um só golo, em Santa Maria de Galegos, relegando esta equipa para posto de queda directa. Já se sabia que um dentre o “nosso” par teria que jogar, minimamente, a eliminatória, pelo que o empate acaba por ser um mal menor, embora tudo seja possível. Mas poderiam as contas ter sido outras se o Limianos tem aproveitado a segunda grande penalidade em vez de apenas a primeira. Porém, agora resta apenas uma ajuda: a vitória do Vianense sobre Santa Maria.
Pedras Salgadas e Vianense ficaram-se pelo nulo e consequentemente repartirão o terceiro posto, já que o Bragança de serviços mínimos confirmou a lanterna vermelha do Vieira, com um golo apenas.
Na série de subidas, o Varzim desequilibrou o segundo lugar em seu favor, após triunfar no reduto do Salgueiros por dois a zero, restando-lhe agora empate final no jogo decisivo, uma vez que o Fafe foi totalmente desfeiteado, em casa, pelo Mirandela, por expressivos quatro a zero. Já o Famalicão continuou em festa, desta vez em terras de Cesar, onde também aplicou chapa quatro, tendo o Sousense garantido, em definitivo, a lanterna vermelha ao Vildemoinhos, sobre quem obteve triunfo magro, por um a zero tão simplesmente.
E chegamos ao contraste no futebol profissional com as promoções por decidir na II Liga e o fecho completo de NOS. O empate em dois, nesse escaldante Tondela/Chaves, acabou por não servir, de imediato, para qualquer deles, antes adiando a decisão para a última ronda, com quatro “embrulhados” para dois lugares, isto porque a Covilhã enfiou um golo ao Farense, sem ter sofrido, em tudo idêntico ao U. Madeira diante de Santa Clara. E agora os quatro haverão que debulhar o ouriço para dois lugares apenas, sendo que o Feirense ainda espreita uma derrota a três (excepto Tondela).
A NOS ficou solucionada. Já dissemos que o Benfica se sagrou campeão, mesmo sem sair do nulo no Castelo de Guimarães, pois a solidariedade “B” entregou-lhe o título nos minutos finais. Por outras palavras. O “B” Belenenses marcou ao Porto, empatando o jogo, conseguindo um resultado mais perfeito para o “B” Benfica que propriamente para si, na luta europeia. Já agora e independentemente de maiores ou menores “prejuízos” arbitrais, sempre discutíveis, o certo é que até pela forma como aconteceu ao Benfica encaixa bem este título, tanto que o Porto – uma vez mais – estando em vantagem nos minutos finais e com a previsibilidade de adiar o título, os dragões nunca poderiam deixar de vencer o encontro.
Sem outros motivos para discussão, campeão arrumado, como “arrumada” ficou a despromoção em função da derrota do Gil Vicente, em Penafiel, solidarizando-se na desgraça, ao som da bela melodia “vou levar-te comigo”. Ficaram assim tranquilos para a ronda final, o Setúbal, que ficaria sempre em face do triunfo sobre o Arouca, conjunto que fica agora a fechar a tabela das manutenções.
Noutras lides, o Sporting deu estocada fatal no Braga, que teve mau ensaio para o Jamor ao perder por quatro a um e deixar alguma réstia de esperança aos vitorianos no confronto pelo quarto posto, sendo que para a Liga Europa ganhou vantagem o Paços de Ferreira ao triunfar sobre a Académica, em jogo emocionante, com cinco golos e vitória tangencial, enquanto o Marítimo mantém uma ténue expectativa (será que ganhará na Luz?) após afastamento do Rio Ave, “despachado” por rotundos quatro a zero.
Independentemente do desfecho do Boavista/Nacional de hoje, tudo começa a ficar em seus devidos lugares pelos meandros da tabela, onde Moreirense e Estoril se movimentam, nomeadamente após a igualdade a um com que terminaram a partida.
Vamos às pinceladas finais, começando pelo Inatel, onde o Anais se sagrou campeão com triunfo soberbo, por três a zero, sobre o Cepões, sucedendo ao Adecas que, na presente época, inverteu as posições e ficou-se pela lanterna vermelha, despedindo-se com derrota por dois a zero em Longos Vales. Para facilitar a vida ao Anais, os dois candidatos ao título, Cabaços e Cardielense ficaram por empate a um.
Porto e Sporting averbaram um título cada qual, em escalões de formação, com o Dragão a vencer em Juniores, após triunfo em Barcelos, e o Sporting a conseguir o de Iniciados derrotando o rival Benfica, no Caixa Campus. Por falar em formação, a nível distrital, o Limianos regressou ao comando de Juniores, a uma jornada do termo, à custa do Cerveira que se despediu da prova (folga à última jornada) com uma “sova” de cinco a zero dada ao Ancorense, num fim-de-semana em que o Barroselas B, em Iniciados, confirmou o apuramento para a final do torneio extraordinário e em futebol de sete surgiram os dois campeões que faltavam em Infantis, consumando-se os títulos do Ancorense e Perspectiva para juntar à Academia.
Terceira pincelada para o Futsal e, desde logo, para saudar mais um campeão: o Nogueirense, em seniores masculinos, regressando ao nacional, e indicar que Benfica e Sporting se apuraram à primeira para as meias-finais, tendo como adversários, respectivamente, Fundão e Braga, que sairiam da “negra”, tendo mesmo os beirões necessidade de recurso a grandes penalidades no encontro decisivo.
Finalmente o Hóquei em Patins para ressaltar a entrada do Braga no lugar de bronze, em acerto de calendário, face ao triunfo expressivo de onze a dois sobre o Cucujães e à despedida do campeonato principal que veio aliar a Sanjoanense a “Os Tigres” a jogos extras com os segundos da divisão secundária, confirmando as despromoções de Carvalhos e Póvoa, fixando o campeão Benfica com a marca de dez pontos de avanço em face de novo empate do Porto com o ex-campeão Valongo.

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