De modo a evitar um fenómeno que começa a tornar-se habitual no Verão, em que “algumas dezenas” de empresas espalhadas pelo Alto Minho já não abrem as suas portas depois das férias, atirando para o desemprego centenas de trabalhadores apanhados desprevenidos, a União de Sindicatos de Viana do Castelo vai organizar equipas de piquetes para resolver eventuais problemas.
Na reunião da comissão executiva, agendada para terça-feira, o coordenador Branco Viana explica que vai levar a aprovação um plano de acautelamento para os meses de Julho e Agosto, e que vai envolver os vários dirigentes sindicais.
Se 2011 foi um ano complicado, Branco Viana teme que, durante estes dois meses, o número de empresários que estão a premeditar encerrar as portas sem avisar os seus trabalhadores sofra uma “ampliação significativa”.
Branco Viana explica que situações como a entrada em vigor do novo código de trabalho a 01 de Agosto, o atraso de pagamento de salários e de subsídios de férias, vai gerar uma maior aproveitamento de empregadores.
O encerramento pós-férias é uma situação que começa a ganhar uma nova dimensão a nível nacional, e à qual o distrito de Viana do Castelo não passa ao lado.
Em 2011 foram algumas centenas de trabalhadores que chegaram de uns dias de descanso e encontraram as portas dos seus locais de trabalho fechadas. Para acautelar estas situações, a União de Sindicatos de Viana do Castelo vai colocar no terreno equipas de piquetes.
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