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Alto Minho

Setor da restauração está a ser “aniquilado” pelo Governo

11 Outubro, 2012 - 09:10

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Luís Ceia explica que “tal cenário pode representar uma crise social sem precedentes para a região alto-minhota que está já a sentir os efeitos da introdução intempestiva de portagens nas ex-Scuts, além da ausência da concretização de investimentos estruturais previstos há vários anos”.

Dezenas de empresas do setor da restauração e similares do Alto Minho correm o risco de fechar as portas se o próximo Orçamento de Estado não baixar o IVA de 23 para 6%.

O alerta foi lançado, na terça-feira numa reunião realizada em Viana do Castelo que contou com a participação de empresários de vários concelhos do distrito vianense, e confirmado pelo presidente do CEVAL e da Associação Empresarial de Viana do Castelo.

Luís Ceia explica que “tal cenário pode representar uma crise social sem precedentes para a região alto-minhota que está já a sentir os efeitos da introdução intempestiva de portagens nas ex-Scuts, além da ausência da concretização de investimentos estruturais previstos há vários anos”.

O dirigente associativo sublinha que, a manter-se a atual taxa de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), serão “aniquiladas” centenas de postos de trabalho só no distrito vianense.

De acordo com alguns dados, de Julho de 2011 a Julho de 2012, a média nacional de quebras de vendas na restauração e similares é de 30% a 40%, e as margens de lucro baixaram no mesmo período entre 40% a 45%.

Com a aprovação do orçamento de estado de 2012, a taxa do IVA aplicada ao setor da restauração passou de 13% a 23%, o que correspondeu a um agravamento de 77% do imposto.

Por causa deste cenário, o movimento está a organizar uma manifestação nacional para o dia 16 de Outubro, que coincide com o início do debate do Orçamento de Estado para 2013.

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