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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 5 e 6 de Janeiro

7 Janeiro, 2013 - 10:33

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Em dia de Reis, os Magos da bola não nos trouxeram grandes surpresas, pese um ou outro resultado mais dilatado que esperado. No cômputo geral, demos doze presentes mas arrecadamos vinte, em termos de golos, bem como ficamos com dezoito pontos, facultando apenas dez aos nossos adversários. Este, o balanço síntese do primeiro fim-de-semana do ano treze.

Em dia de Reis, os Magos da bola não nos trouxeram grandes surpresas, pese um ou outro resultado mais dilatado que esperado. No cômputo geral, demos doze presentes mas arrecadamos vinte, em termos de golos, bem como ficamos com dezoito pontos, facultando apenas dez aos nossos adversários. Este, o balanço síntese do primeiro fim-de-semana do ano treze.

Começando pelo Nacional, este foi o pior dos escalões, com Desportivo de Monção e Melgacense a oferecer “brindes” aos adversários. Os monçanenses jogavam no outro extremo da tabela e o resultado só surpreenderá pelo volume de golos no encontro: precisamente oito! Viva o futebol de ataque. Meia dúzia foi o “brinde” que nos concedeu o líder Bragança, com duas partes bem distintas: quatro a zero nos primeiros quarenta e cinco minutos, em resultado dum quarto de hora empolgante, e uma igualdade a dois na etapa complementar, permitiram aos transmontanos manter a liderança e os da terra de Deuladeu a lanterna vermelha, agora isolados, já que o parceiro Esposende foi até terras da Barca infligir derrota aos locais e retirar-lhe as parcas hipóteses de aspirar à manutenção.
O Melgacense não foi capaz de derrotar uma equipa da Maria da Fonte renovada e novata, tentando enquanto puderam adiar. Os marifontistas desperdiçaram oportunidade soberana, com a barra a devolver uma grande penalidade, mas escassos minutos depois o golo único surgiu e com ele a indesejada permuta, com a retirada dos da terra de Inês Negra da metade superior e lançando-se para o lote dos despromovidos, embora não seja difícil soltar de novo para a metade superior. Isto se, administrativamente, Terça-feira houver fumo branco para a continuidade do clube dentro dos parâmetros normais.
O Vianense, apesar de ter entrado praticamente a vencer em Merelim, melhor não foi capaz que conquistar apenas um ponto, valendo-lhe, porém, a manutenção do último lugar do pódio, continuando a depender exclusivamente de si para o objectivo manutenção, o que de per si é bom, mas graças aos Caçadores de Taipas que abateram a Santa Maria, com um único tiro certeiro, intrometendo-se a si mesmos na discussão dos lugares de ouro.
O lugar da prata, esse continua em posse do Ronfe que na segunda parte fez a remontada perante o Marinhas, que vencia ao intervalo e lançava o caos na zona intermédia da tabela.
Em todo o caso, exepção feita aos monçanenses e esposendenses, apesar da vitória destes na Barca, que terão já o destino traçado, há ainda muita confusão pelo meio e as grandes e decisivas definições vão começar a surgir em próximas jornadas.

Na Honra vianense, o quarteto da frente não deu tréguas nem facilitismos a quem quer que seja, pois todos, com maior ou menor grau de dificuldade, acabaram por triunfar. Pela margem de dois golos sem resposta fizeram-nos os cerveirenses, já com dois novos reforços de Inverno, no seu terreno, frente ao Moreira do Lima, num jogo com decurso normal, bem como os courenses na deslocação ao 15 de Agosto, perante o Lanheses. Com um único tento marcado, um resultado que lhe parece peculiar e habitual, o Neves desenvencilhou-se da Correlhã, equipa que tem apresentado subida de rendimento, enquanto o Valenciano – líder dos líderes – derrotou os de Vila Fria por três a um, embora o resultado não deixe antever as dificuldades sentidas. O nulo ao intervalo é uma das provas; a outra, a igualdade a um conseguida pelos vilafrigidenses à entrada na recta final da partida.
Assim sendo, o Campos foi a única equipa do Vale a sofrer o travo amargo da derrota em Vitorino de Piães, num encontro com cinco golos e alternância, marcado ainda pela recuperação dos do 1º de Janeiro da desvantagem de dois golos para a igualdade e posterior derrota já no declinar do encontro.
Do conjunto dos resultados anteriores, cada vez mais sobressai o fosso para o quarteto da dianteira, a denotar cada vez mais o pressentimento que o campeão sairá do trio do Vale (Valenciano, Courense e Cerveira) e da intromissão do Neves.
Restam-nos dois confrontos com vitórias favoráveis aos dois conjuntos arcuenses, donos do terreno, ou seja do Távora perante o Bertiandos, por dois golos apontados no decurso da segunda parte, e do Paçô que apontou o golo solitário perante a lanterna vermelha já em período de compensação, colocando os tavorenses a meio da tabela e os de Paçô já em lugar algo confortável, por contraste com os derrotados que a encerram espaçados por cinco pontos, contando os das Lagoas ali por perto com o Castelense que, em virtude de não ter podido pontuar desceu uns degraus.

A divisão secundária distrital correu de feição para o trio do Vale, não obstante o Castanheira apenas ter conseguido um ponto em resultado do nulo perante o Perre que segurou o terceiro lugar, distanciando-se mais um ponto do quarto, pois o Arcozelo, que continua dono desse lugar, foi vergado a pesada derrota, encaixando quatro golos, em Vitorino das Donas.
A distância entre os dois primeiros voltou a acentuar-se para quatro pontos, já que o Darquense voltou às vitórias perante o Lanhelas, com dois golos marcados na etapa complementar, não se cumprindo o ditado que “não há duas sem três”. Após a ronda e embora ainda nem tivéssemos cumprido metade, o trio da dianteira já vai gozando alguma folga para a concorrência.
Vitórias robustas para Raianos e Moreira perante adversários comedidos, embora em momentos distintos: O Raianos, por três a zero, frente ao Gandra, mercê duma primeira parte de nível elevado, em que construiu o resultado; por quatro a um do Moreira frente ao Chafé, com o festival de golos e o corolário da vitória a ser concretizada mais na parte final do encontro. Como resultado final destes desfechos, a continuidade do trio do fundo da tabela separados por um ponto entre eles, mantendo-se estes dois derrotados e a lanterna Águias do Souto, que folgou, a ascensão do Raianos ao quinto posto da tabela, espreitando agora o quarto do Arcozelo, que Domingo não poderá pontuar, e a fuga do Moreira que já entrou largamente pela casa dos dois dígitos em termos de pontos conseguidos.
Restam duas partidas entre equipas equivalentes pontualmente, que em face do mesmo resultado – empate a dois golos – se mantêm emparceiradas e nos mesmos lugares de meados da classificação. Referimo-nos aos embates entre Fachense e Atl. Arcos e ao dérbi caminhense entre a equipa do Ancorense e a da sede do concelho.

De regresso após prolongadas férias natalícias, a jornada do Inatel pode considerar-se de empates e, por isso, triplamente favorável ao líder Longos Vales, única equipa a vencer frente à lanterna vermelha Gárcea, ampliando a sua vantagem para concorrência em função dos três empates, sobressaindo o do Adecas em Cepões, a um golo, sendo ainda o desfecho do Deucriste/Cabaços, acabando também o Calheiros/Anais empatado, embora a dois golos.
Empate, embora em branco, foi também o desfecho do Limianos frente ao Ribeirão, em dia de gala do 60º aniversário, que lhe vai garantindo a permanência pelo alto da tabela. Entre os ditos grandes, esse foi um resultado afastado, embora os Arcebispos e os dragões não tenham deixado de sofrer até final pois obtiveram triunfos magros, frente aos Cónegos e Nacionalistas, respectivamente, enquanto as águias não sentiram grandes entraves frente aos canarinhos do Estoril, fazendo jus ao seu maior poderio. O leão, esse continua a travessia do deserto, com o oásis longe da vista…

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