PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 3 e 4 de Novembro

5 Novembro, 2012 - 10:21

169

0

Se de alguma coisa não deveremos ter arrependimento, é, indiscutivelmente, das afirmações iniciais da antevisão ao fim-de-semana desportivo. Efectivamente, o primeiro dos quatro relativos ao mês de Novembro trouxe-nos emoções a rodos e motivos de interesse e expectativas abundantes. E talvez o mau presságio para algum “desenho” que começa a ganhar contornos nomeadamente pelas terras de Deuladeu, relativamente a dois dos seus conjuntos. Mas vamos, como habitualmente, por partes.

Se de alguma coisa não deveremos ter arrependimento, é, indiscutivelmente, das afirmações iniciais da antevisão ao fim-de-semana desportivo. Efectivamente, o primeiro dos quatro relativos ao mês de Novembro trouxe-nos emoções a rodos e motivos de interesse e expectativas abundantes. E talvez o mau presságio para algum “desenho” que começa a ganhar contornos nomeadamente pelas terras de Deuladeu, relativamente a dois dos seus conjuntos. Mas vamos, como habitualmente, por partes.

Mal cumprido ainda o primeiro terço, da primeira fase, do campeonato nacional – com elevado pendor decisivo – o pior aconteceu ao Desportivo de Monção: a queda no último lugar da tabela classificativa, em troca com o seu adversário de ontem, num péssimo terreno de jogo no Manuel Lima. Bem se poderá clamar por injustiça do resultado – moral, é claro – bem se poderá apregoar uma luta contra a infelicidade e a falta de sorte que persegue a equipa, bem se poderão levantar protestos pela decisão menos acertada na aceitação do convite à disputa desta prova, mas a verdade é que a crueza dos números não deixa margens para outras ponderações que não o facto consumado de estarmos perante a sexta derrota consecutiva, esta última com um único golo sofrido, na sequência duma grande penalidade apontada pela ex lanterna vermelha, um Esposende que esperou, ansiosamente, por este encontro para averbar os primeiros pontos.
O Melgacense também não aproveitou, como devia e se impõe nos jogos em casa, a hipótese de arrecadar mais três pontos perante Santa Maria e segurar-se, com alguma consistência, na metade superior, mas do mal, o menos, pois conseguiu recuperar da desvantagem e, embora a sua manutenção nesse patamar esteja presa por linhas muito frágeis, outros resultados mantiveram boa dose de esperança.
A “andar para trás” vai também a vida dos barquenses, derrotados, sem apelo nem agravo, em terras de Lanhoso, frente a uma Maria da Fonte que já se recompôs do percalço da ronda inaugural frente ao Desportivo de Monção, sendo que em sentido contrário esteve o Vianense que, apesar de sentir tremendas dificuldades, ao entrar na recta final lá conseguiu fazer o gosto e marcar o golito que lhe valeu os três pontos com que saltou para o lugar de acesso ao campeonato nacional da próxima época. Agora é só conquistar pontos, jogo a jogo, e não descolar desse posto!
Nos outros dois encontros entre equipas situados nos lugares cimeiros registaram-se dois empates, que acabaram por estreitar as diferenças na metade superior da tabela. Duas partes distintas em terras do nordeste transmontano fizeram os locais perder a vantagem dos dois golos ao intervalo e consentir uma igualdade perante o Ronfe, registando-se também empate no duelo Merelinense/Taipas, mas a um golo, estabelecendo uma diferença pontual de apenas quatro pontos entre os seis primeiros, reduzidos a dois ao iniciar-se a etapa decisiva. Tudo ainda possível para os da frente, o que é óptimo e mantém a expectativa em níveis elevados.

A nossa Honra continua também carregada de peripécias e entusiasmo. O Courense, tal como há uma ápoca atrás, já chegou ao poleiro, graças à vitória sobre a equipa da terra das rosas e vai continuar, na expressão típica do seu técnico, “a meter nojo”. Ainda chegou a sofrer, no momento em que consentiu o empate, que se registava ao intervalo, momento em que não era líder, pois o Moreira do Lima vencia os do 1º de Janeiro. Por volta do minuto treze da etapa segunda – simbólico da sorte grande dos courenses – dá-se a reviravolta, com o empate que alcança o Campos, equipa que se mantém em grande na prova, e com o primeiro dos dois golos que selariam o triunfo dos comandados de Quim Zé e os levaria, pela vez primeira, ao lugar mais alto do pódio, em troca de posição com o ex-líder de Moreira do Lima, que continua, porém, na condição de única equipa invicta.
O dérbi no Rafael Pedreira entre os vizinhos, rivais e candidatos, Cerveira e Valenciano, terminou empatado, tal como “ não seria de descurar”, com um golo em cada parte, marcando primeiro os donos do terreno e restabelecendo os forasteiros através duma grande penalidade algo contestada. O resultado entre eles, absolutamente igual ao do Campos, mantém o trio unido no terceiro posto e no ataque aos primeiros lugares.
Extra Vale, o assumido candidato Neves não ganhou para o susto e só conseguiu manter a vantagem do único golo apontado até ao final porque a pontaria do atleta do Paçô na marcação da grande penalidade a fechar a partida foi tão deficiente que mereceu como castigo a queda no grupo dos últimos. Realce ao Távora, pois os do Monte Aval ontem tiveram “maré alta” no Beira-Mar, marcaram cedo e seguraram bem o trunfo que lhe garantiu a manutenção no grupo do trio perseguidor aos do Vale do Minho, conjuntamente com Neves e o Vila Fria, ontem em descanso.
Finalmente, menção à primeira vitória do Lanheses na recepção aos vitorinos de Piães e ao invés a desilusão total do Correlhã, que voltou a baquear em casa perante os vizinhos de frente, de Bertiandos, deixando os cornelianos na cauda extrema da classificação, que agora é partilhada por um grupo de sueca: Paçô, Lanheses, Vila Franca e Correlhã
É caso para dizer que isto vai animado e a animação vai continuar já na próxima ronda.

Na divisão distrital secundária, o nosso MG gritou, finalmente, “Aleluia” ao “seu” Moreira, que teve boa âncora e marcou, por três vezes, ao Ancorense, equipa que esteve duas vezes em vantagem. A superioridade numérica dos canarinhos, na parte final da partida, em resultado de dois vermelhos adversários, deu frutos, traduzidos nos primeiros pontos em consequência da primeira vitória.
Ao contrário, o Castanheira averbou a primeira derrota na Arcela, perante um Fachense em bom momento, num jogo que contabilizou sete golos repartidos e viu o líder Darquense fugir para longe do seu alcance, graças à vitória por dois a um no Areal, demonstrando a superioridade evidente dos vianenses e deixando em claro as fragilidades dos monçanenses que, mais um ano, começam a “ausentar-se” do acesso ao pódio, lugar para onde entrou ontem o Lanhelas, triunfador em Chafé, sendo que esta equipa passou agora a não ter qualquer companhia na cauda da classificação, deixando os comandados de Marco Alexandre como único conjunto sem qualquer ponto.
O novo Atlético dos Arcos continua em queda vertiginosa e ainda não foi ontem que voltou aos triunfos, não indo além de nova igualdade a um golo, no seu terreno, frente ao Arcozelo, resultado que também se registou no Grecudega/Perre.
E encerramos a apreciação a esta divisão, embora masculina, com uma referência feminina, num aceno de simpatia e desejo de felicidade, a Beatriz Barbosa (Helena, na nomeação oficial), que na Carapita teve estreia absoluta em termos de direcção de encontros a nível de seniores, acabando a equipa caseira das Águias (do Souto) por sofrer pesada derrota de três a zero perante os vizinhos de Vitorino das Donas.

Em conclusão, houve motivos de sobejo para a vivência de emoções grandes neste primeiro fim-de-semana de Novembro. Mas nem todas foram explanadas. Por exemplo, o Limianos continua a mirar do alto após vitória sobre o Joane e a adiar (que não tenha pressa) a derrota e o Rui Fernandes, o expoente da arbitragem vianense, viu e validou oito golos, sete dos quais para o Fafe na recepção ao Boavista. Entre os grandes, conforme previmos, dragões e águias continuarão o mano a mano, com mais um ou menos algum golo, as críticas às arbitragens continuaram porque os bracarenses “depenaram” o galo com alguma ajuda extra e o leão até já sente dificuldades em respirar fora da água, pois a linha está mesmo à sua porta. O abismo mais perto que a salvação para os leões, que necessitam de recurso aos serviços de Urgência. Tal como alguns nossos.

Últimas