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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 27 e 28 de Outubro

29 Outubro, 2012 - 10:51

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O mais fácil de prever relativamente ao fim-de-semana foram, sem dúvida, as duas vitórias do Benfica: a do clube e a do Presidente, ambas por números expressivos.

O mais fácil de prever relativamente ao fim-de-semana foram, sem dúvida, as duas vitórias do Benfica: a do clube e a do Presidente, ambas por números expressivos. O galo de Barcelos não teve “crista” e foi presa fácil para uma águia ressabiada do frio de Moscoso, que acabou, contudo, por não ficar sem a companhia dos dragões, que, tal como antevimos, tiveram que melhorar a sua “performance” na segunda parte no Estoril, caso contrário teriam descolado e o seu novo parceiro, de segunda linha, passaria a ser o Braga, que manteve a tradição de se não queimar no caldeirão dos Barreiros e quebrar o enguiço dos tropeções em jogos pós-Champions. As atenções entre os grandes convergem, esta noite, para Alvalade onde o leão tem exame difícil e extremamente exigente perante a academia coimbrã.

Descendo cá para os nossos meandros, principiemos pela Honra, com óptimas prestações dos “nossos” três representantes em cena, com outras tantas vitórias, pois o Cerveira ficou em sossego pela folga e a preparar a meia-final da Taça Ramiro Marques.
Delas, a mais difícil, mas talvez muito saborosa, foi a do Campos, no seu terreno, perante o Vila Fria que, como fizemos questão de frisar, vinha com ansiedade em sarar o golpe de há uma semana. No 1º de Janeiro, houve mistura de sabores antagónicos – golos e expulsões em número equivalente, exactamente cinco em cada aroma. Muito se irá ainda tratar sobre este jogo e as decisões de Hugo Alves, que deixou os vilafrigidenses reduzidos a oito unidades, contra nove dos locais, a partir do momento em que surgiu a igualdade a dois golos, à entrada da dezena de minutos finais. De vencedor inicial, o Campos passou a vencido, voltando a empatar, surgindo depois decisões polémicas e altamente contestadas, mormente pelos forasteiros, que chegaram a fazer menção de abandonar o campo, aquando do golo da vitória dos anfitriões, que acabou mesmo por ser a jogada derradeira. A tinta continuará a correr, os comentários a jorrar e há que aguardar a decisão da Disciplina.
O Valenciano, de regresso a casa, goleou a lanterna vermelha Lanheses, que ainda chegou a causar sensação ao marcar o seu ponto de honra em forma de empate, mas a segunda parte arredou, em definitivo, os comandados de Domingos Morais, pouco habituados a estes lugares e donde terão que começar a pensar na saída.
Outrossim, o Courense chegou-se mais à frente, com uma vitória natural, obtida na segunda parte, após ter conseguido marcar por duas vezes nas Lagoas de Bertiandos, assumindo a vice liderança e ficou agora a morder os calcanhares do líder Moreira do Lima, que mantém esse estatuto por mais uma semana, pese deixar os dois primeiros pontos da prova no Visconde da Barrosa, com um nulo imposto pelo Vila Franca, a equipa que em dois jogos seguidos fez mossa no actual e no ex-líder e vizinho Vila Fria.
Destaque merece-nos também o tropeção do Neves, na semana imediata à assunção frontal de Fernando Rego na conquista do título, que baqueou em Vitorino de Piães, sofrendo um golo e não conseguindo reagir para inverter a situação, bem como a vitória do Távora, no seu Monte Aval, perante a Correlhã, sobretudo pela expressão numérica de quatro a um, surpreendendo-nos, negativamente, a equipa corneliana, instalada agora nos degraus do fundo da escada classificativa.
A encerrar a apreciação à ronda cinco, um empate que poderá traduzir o equilíbrio patente entre Paçô e Castelense, num campeonato já dominado por enorme interesse e expectativas que voltarão Domingo com um Cerveira/Valenciano em cabeça de cartaz.

Aproveitamos a boleia para falar na outra divisão dos campeonatos distritais. O Castanheira, embora com dificuldades aparentes, conforme traduz o único golo marcado às Águias do Souto, continua a senda vitoriosa, sem conhecer a derrota, na perseguição ao Darquense, que obteve a quinta vitória no mesmo número de jogos, desta vez em sua casa perante a equipa do Fachense.
A terceira equipa a fechar o pódio é o Ancorense, que após o desastre de Valdevez encetou o caminho da recuperação e já está no lugar do bronze, graças a mais uma vitória caseira perante a equipa monçanense do Raianos, impotente para evitar o segundo golo do seu adversário, uma obra de arte que equivaleria aos três pontos em disputa.
Extra Vale e uma vez que o Moreira gozou a sua folga, realce para o dérbi caminhense, no Ilídio Couto, com seis golos e uma vitória do Lanhelas perante a equipa da sede do Concelho. O quarto de hora final da primeira metade foi avassalador por parte dos lanhelenses que chegaram aos três a zero nesse intervalo, suficientes para garantirem a vitória na segunda metade, alcançado ainda mais um golo e encaixando apenas dois dos vizinhos.
Em derrapagem e queda livre está o “novo” Atlético dos Arcos, com um único ponto nos últimos nove em disputa, saindo ontem derrotado no Santo António, em Vitorino das Donas, entrando mesmo na metade inferior da tabela classificativa e quando já soam as primeiras reprimendas de alguns arcuenses.
Nas restantes duas partidas, o factor casa determinou os desfechos, com vitórias de Perre e Arcozelo, perante Chafé, que mantém o indesejado lugar de lanterna vermelha (com a companhia do Moreira) e o Grecudega, também situado nos últimos degraus da escada da classificação.

Com o regresso da III divisão nacional, o Desportivo de Monção não extraiu benefícios da ”chicotada” e continuou a série de derrotas, averbando a quinta consecutiva, à custa da primeira vitória de Santa Maria. Não andam bem as coisas pelo Desportivo, que ontem encaixou três golos sem resposta, em Galegos e necessita, urgentemente, inverter esta tendência.
O Melgacense cumpriu a obrigação mínima em sua casa, que era vencer, tendo-o conseguido frente ao Merelinense, com um único golo apontado, que manteve a incerteza até ao final, mas acabou por colocá-los na metade superior da tabela, onde a esperança é sempre maior.
As outras duas equipas distritais tiveram desempenhos opostos, saindo os da capital de distrito vencedores em Esposende, perante a lanterna vermelha, mas o Vianense consentiu dois golos dos esposendenses e viu pairar, durante mais de meia hora, o espectro do empate. Já os barquenses perderam no seu estádio perante os Caçadores de Taipas, tendo sofrido um único golo, suficiente para provocar um atraso na classificação, sempre difícil de recuperar quando se perde em casa própria.
E para quem sempre apostou nos transmontanos como grandes favoritos, eis o Desportivo de Bragança já no posto mais alto da tabela, graças ao golo apontado nas Marinhas que lhe deu três preciosos pontos, aliados à primeira derrota do ex-líder Ronfe, no seu terreno, perante a Maria da Fonte que, apesar das águas agitadas e das ausências a treinos por dificuldades económicas, impôs a sua lei e continua a cavalgada de há três jornadas a esta parte.
Embora estejamos a atingir os trinta por cento da primeira fase da prova, já há alarmes a soar bem alto. Há que ter atenção aos sons estridentes que provocam, caso contrário os ruídos jamais se conseguirão eliminar.

Quase em final de crónica, referência ao Limianos que, ponto a ponto, tal como o que ontem conseguiu, com o nulo em Gondomar, lá se vai aguentando nos lugares do cimo e agora apenas em dupla com o Tirsense como equipas invictas. Saliência, nesse campeonato da II, para Rogério Amorim, agora timoneiro do Vilaverdense, que teve estreia vitoriosa, concretizada na primeira do clube frente ao Vizela.

Pronto por esta semana, mas ao contrário da normalidade, voltaremos Quinta-feira onde teremos Taça de Honra, com o Cerveira em Lanheses, na repetição do último jogo dos da vila das artes e um Vila Fria “amputado” em Campos a receber os moralizados de Piães, cada qual em busca dum lugar na final. Não são muitos, mas sempre se tratará dum “apetite”, em despedida (temporária) do feriado, para os grandes menus do próximo fim-de-semana, que voltarão a trazer-nos barrigada de emoções.

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