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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 22 e 23 de Setembro

24 Setembro, 2012 - 11:12

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Chuva a dobrar neste Domingo! À natural, que resolveu fazer-nos uma “visita”, associou-se outra de golos nos jogos em que intervieram os nossos representantes. O pior é que os adversários marcaram mais – quase o dobro – do que os nossos clubes. Claro que tudo isto com a excepção de Cerveira e Courense que jogaram entre si. Mas o melhor é irmos por partes.

Chuva a dobrar neste Domingo! À natural, que resolveu fazer-nos uma “visita”, associou-se outra de golos nos jogos em que intervieram os nossos representantes. O pior é que os adversários marcaram mais – quase o dobro – do que os nossos clubes. Claro que tudo isto com a excepção de Cerveira e Courense que jogaram entre si. Mas o melhor é irmos por partes.

Relativamente aos dois que competem no nacional – Desportivo de Monção e Melgacense – ambos a jogar perante o seu público, o saldo acabou por ser nulo, pois a vitória dos melgacenses contrastou com a derrota dos monçanenses. E mesmo assim, esta última acabou por ser por números mais elevados que a vitória daqueles outros por margem tangencial.
No confronto dos Desportivos, o de Bragança foi claramente superior, tendo chegado à vantagem de três golos, em plena etapa complementar, altura em que a turma local deu um ar de graça e obteve o ponto de honra, insuficiente para colocar em perigo a robusta vitória dos transmontanos, equipa que foi considerada de nível superior, como “de outro campeonato”. Se tal se confirma, este resultado para o Desportivo, além da perda de três pontos caseiros, representará ainda pior margem de manobra num campeonato já de si intensamente limitado.
O Melgacense cumpriu aquilo a que era obrigado, ou seja, vencer em casa. Conseguiu-o perante a Maria da Fonte que sofreu a segunda derrota na prova. Depois duma vantagem clara por dois a zero, a turma de Sérgio Rodrigues sofreu um golo e os últimos vinte minutos tornaram-se verdadeiramente emotivos no Centro de Estágios, acabando, porém, a sua equipa por segurar três preciosos pontos.
Passando também de relance pelos outros dois conjuntos da Associação, o Vianense foi derrotado em sua casa pelo Merelinense, numa partida com cinco golos, ao passo que o sensacional Ponte da Barca foi vencer a Esposende, garantindo um arranque notável e o estatuto de integrar o trio de comandantes, conjuntamente com o Ronfe, que triunfou em Marinhas por um golo solitário e a turma de Merelim que deixou a equipa do Vianense em posição delicada.
Em suma, uma jornada com dezoito golos em seis jogos, que garante uma média com número exacto bem expressivo.

Pelos quartos da Taça de Honra, dos quatro representantes à partida, resta-nos o Cerveira que logrou a passagem às meias à custa do vizinho e rival Courense, que, todavia, deu réplica até aos minutos finais. Num jogo em que os locais marcaram primeiro, viram o Courense chegar à igualdade, sendo que a superioridade, pelo menos em golos, da equipa da vila das artes só se consolidou nos derradeiros dez minutos.
Os restantes, Campos e Valenciano, ficaram pelo caminho, com um encaixe significativo de golos.
Os do 1º de Janeiro, depois do brilharete na eliminação do Neves, sucumbiram perante o “colega” Vila Fria. O jogo não correu de feição aos homens do Campos que chegaram a estar em desvantagem por três a um, embora voltassem a “entrar” no jogo com a obtenção do segundo golo, mas por aqui haveriam de ficar-se no encontro e na Taça!
O Valenciano, que se estreava oficialmente na época, foi “cilindrado” em Piães, perdendo após ter sofrido quatro golos e apenas ter apontado um único. Eis uma estreia desastrada e indisciplinada, já que além dos golos houve também lugar ao vermelho. Agora, se olharmos a comparações passadas, como recordava Alves Marques, há um ano, o mesmo Piães, no primeiro jogo da época, para o mesmo troféu, infligiu derrota ainda mais expressiva (5-1) ao Ponte da Barca, que acabou campeão! Será que esta comparação servirá ao Valenciano? Poderá, quem sabe, mas só com uma mudança de atitude.
Resta-nos então a defesa da Taça por parte do Cerveira, mas por agora entra em pausa até aos Santos, arrancando Domingo o campeonato. Do seu início falaremos lá para Sexta-feira.

Sim, falaremos lá para Sexta-feira nos “nossos” campeonatos, pois, ao contrário, no dos ditos grandes há-de, certamente, falar-se muito até lá e muito para além, mormente pelas três grandes penalidades apontadas em Coimbra, pelo Xistr(ema), que nem a “bomba” de Lima conseguiu atenuar!
Os encarnados voltaram a não ser aprovados no exame de Coimbra, mas, curiosamente (ou intencionalmente?), tal como na época anterior, voltaram a queixar-se dos “avaliadores”. Muita tinta e saliva se irão ainda gastar sobre o encontro, mas talvez o Passos Coelho tire algum benefício neste desviar de atenções.
Ao contrário da Águia, dragões e arsenalistas aplicaram chapa quatro, embora os bracarenses se vissem mais esforçados na aplicação após a oferta galinácea aos vilacondenses. Resta hoje aos leões dar uma sacudidela na crise que também os vai mantendo moribundos, bem como a colocação do líder na ponta da navalha bem afiada.

Uma coisa é certa: a chuva natural que ontem apareceu, trouxe outras – “chuva” de golos, a gosto de muitos e “chuva” de asneiras, segundo opinião de outros. A natural é prenúncio de inverno, estação adequada ao futebol; todas em conjunto, porém, são apanágio do futebol e propiciadoras de grandes discussões e emoções. Ainda bem que chegaram, para fazer esquecer um pouco a crise, pois como diria o saudoso Perestelo: “é disto que o povo gosta”!

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