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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 10 e 11 de Novembro

12 Novembro, 2012 - 10:27

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Foi, sem dúvidas, emocionante o fim-de-semana de S. Martinho, em todas as frentes, com resultados para todos os gostos e alguns desgostos. Como sempre, alegria para uns, tristeza para outros e alguma frustração e revolta para uns tantos. É assim a essência do futebol e é com estas misturas que temos que ir lidando.

Foi, sem dúvidas, emocionante o fim-de-semana de S. Martinho, em todas as frentes, com resultados para todos os gostos e alguns desgostos. Como sempre, alegria para uns, tristeza para outros e alguma frustração e revolta para uns tantos. É assim a essência do futebol e é com estas misturas que temos que ir lidando.

Iniciemos, como habitualmente pelo nacional, onde o Melgacense esteve em grande plano na foz do Cávado. Quatro golos apontados ao Esposende, foi a resposta dada pelos da terra de Inês Negra, “vingando”, com juros, a derrota dos seus vizinhos na semana passada, mas sobretudo conseguindo uma vitória expressiva que lhe serviu para recuperar os dois pontos da semana passada e lançá-lo para o pódio onde a partir de agora terá que o segurar, com unhas, dentes e chuteiras bem alinhadas para prosseguir na senda goleadora.
Os vizinhos monçanenses não aproveitaram esta ajuda para deixarem a lanterna vermelha, o que aconteceria caso tivessem pontuado nas Marinhas, antes acabaram por sofrer quatro golos, sendo preocupante uma dezena de minutos de desconcentração, na parte final da primeira metade, em que consentiram a reviravolta total dos locais, com três golos, pois os de Deuladeu marcaram primeiro. A reentrada no jogo, com a obtenção do segundo golo, foi sol de pouca dura, já que os anfitriões “mataram” o jogo e confirmaram a cauda da tabela ao adversário.
Os outros dois emblemas distritais acabaram por ter o mesmo resultado de derrotas por um único golo, facto que proporcionou aos respectivos adversários ocupar os dois primeiros postos. A derrota caseira dos barquenses serviu para consolidar a liderança dos bragantinos, mas, na inversa, relegar os da Barca para zona perigosa donde já começa a ser difícil sair. Já a vitória do Ronfe serviu para esta equipa se isolar no segundo posto e atirar o Vianense para fora do pódio, mas ainda em tempo mais que suficiente de recuperar o terreno perdido.
Nos outros dois confrontos, igualdade em branco nos mais próximos em geografia e pontos, ou seja, nas Taipas com a visita da Maria da Fonte, mantendo-os a encerrar a primeira metade, ao passo que Santa Maria, em nítida subida de rendimento, venceu, folgadamente, o Merelinense por três golos sem resposta e lideram a lista dos últimos, com boas perspectivas de poderem “subir” à primeira parte que dá acesso à disputa da fase final.

No “nosso” principal campeonato, a solidariedade foi enorme na jornada, já que foi disputada sobre o signo dos empates, apenas fugindo a esta regra a equipa da vila das artes, derrotada na deslocação ao Pinhal de Piães.
E começando mesmo por este jogo, muito quentinho em tarde de S. Martinho, Carlos Rodrigues, o comandante da partida, teve decisões corajosas e difíceis de tomar, mas parece que bem acertadas. Três grandes penalidades apontadas, duas para os forasteiros e uma em favor dos donos do terreno, mas de maneira contraproducente o resultado surgiu ao contrário, já que Henrique fez estremecer a barra aquando da primeira grande penalidade. Beneficiou o Cerveira de nova marca fatídica, esta concretizada, mas a recta final da partida trouxe a reviravolta dos vitorinos, numa delas também da marca dos onze metros, conferindo a segunda derrota aos cerveirenses e alguma amargura na equipa técnica,
Todos os restantes desafios – e foram seis – ficaram-se pela igualdade. Entre eles, o dérbi Vale do Minho, em que o Courense esteve muito próximo de ser destronado da liderança, conseguindo, porém, apontar o golo do empate, no 1º de Janeiro, já em momento em que os locais se preparavam para nova vitória. Mesmo assim, os de Campos acabaram por beneficiar deste ponto, isolando-os no último lugar do pódio.
Mais um empate registado pelo Moreira do Lima, na deslocação a Vila Fria, igualmente por um golo, que permitiu aos moreirenses a manutenção no segundo posto, a morder os calcanhares ao líder Courense, mas de igual modo a continuidade de única equipa invicta na prova, o que merece destaque.
Outro empate, este sem golos, no encontro que prevíamos escaldante no Monte Aval, entre Távora e Neves, acabou por manter “unidos” não só estes dois conjuntos, mas um quinteto, abrangendo ainda os de Cerveira e Vila Fria e bem assim o Valenciano, que estando impedido de pontuar, por folga, acabou por ser bafejado pelo conjunto dos resultados.
Mais três empates, entre os de proximidade no meio da tabela, Bertiandos/Castelense e bem assim entre os quatro do grupo da “sueca” – Vila Franca/Correlhã e Paçô/Lanheses, que, em face das igualdades, se mantém como quarteto da cauda da escada classificativa, uma tabela que não se alterou, significativamente, já que foram seis (em sete) os empates registados.

No escalão secundário, o Moreira esteve quase a criar a “gracinha” de retirar os primeiros pontos ao líder vitorioso Darquense, que entrou a ganhar ao primeiro minuto, consentindo o empate no último da primeira metade. A segunda parte foi idêntica, mas o empate a dois ainda deixou alguns minutos disponíveis para os locais confirmarem o sétimo triunfo em outras tantas partidas.
A “prata” foi entregue ao Lanhelas, cuja vitória tangencial com golo solitário deixa antever algumas dificuldades perante o Gandra, mas essa ascensão só foi possível à custa do Raianos, que subiu a Castanheira e infligiu a segunda derrota consecutiva aos comandados de Alberto Pires, recuperando os pontos perdidos em casa na ronda anterior e reentrando nas contas pelos primeiros lugares.
Ao contrário da Honra, neste escalão não se registou qualquer empate, sendo mesmo o factor casa determinante para arrecadar três pontos, salvo a já mencionada excepção do Raianos e ainda a do Fachense que triunfou em Vitorino das Donas, intrometendo-se no alargado grupo perseguidos dos lugares do pódio, onde se encontram também Caminha, vencedor perante a lanterna vermelha Chafé, que continua sem pontuar, ainda o Perre que com um único golo atirou com o Atlético dos Arcos para um modesto décimo primeiro lugar e também o Arcozelo que ganhou às Águias do Souto, que continuam de asas cortadas e a voar muito por baixo.

Abaixo veio também o Limianos que conheceu pela vez primeira o espinho da derrota, em terras famalicenses, mas continua, porém, a depender da continuidade das prestações anteriores para se manter em lugares de alguma acalmia.
O recheio do final de S. Martinho trouxe-nos emotividade e um regresso da “proençada”. Os dragões passaram à tangente no exame perante a academia coimbrã, ficando-se a sua aprovação pelo Suficiente; as águias apenas molharam o bico por uma única vez no Rio Ave, suficientes num e noutro para continuarem o mano a mano, agora com os arsenalistas mais longínquos em face da derrota infligida pelos leões e imposta, solidariamente, pela “troika” do alto Comissário Proença que regressou em grande plano, após uma eventual consulta oftalmológica que qual verdadeiro milagre o fez passar duma situação de não enxergar o que existia e passar a ver mesmo o que não aconteceu desta vez em Alvalade, quiçá em benefício do “seu” clube, de forma indirecta, derrotando os “Arcebispos” de Braga.
Mas ainda bem que temos leão acordado, vamos ver se, em breve, não tornará a ser amordaçado.

Finalizamos por agora neste escalpelizar de mais uma jornada recheada de emoções, casos e golos que foi misturada com castanhas e vinho pelo S. Martinho, mas que continuará animada pelos debates acesos que ainda irá motivar. É bom para nos aguçar o apetite durante a semana e até à próxima ronda.

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