PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de-semana desportivo de 18/19 de Fevereiro

20 Fevereiro, 2017 - 10:13

145

0

Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

É claro que nem todos estarão de acordo, mormente aqueles que não conseguiram levar de vencida os seus adversários, mas que algumas competições e muito especificamente as nossas zonais estão a ser fantásticas, isso não restam dúvidas. Os campeonatos distritais vianenses sofrem dessas incertezas contínuas e cada vez mais acentuadas sobre os desfechos e até o mais motivador e aglutinador de adeptos, a nível geral, obviamente, esteve neste fim-de- semana muito prestes a mudar de liderança. Ora, estes aspectos equivalerão a prolongar, pelo menos nos dias imediatos, as emoções, ânsias e expectativas. Ao menos isso, nem que seja para alimentar as famigeradas polémicas arbitrais.
Fantástica foi a jornada do principal campeonato vianense, a começar pela derrota do líder, Atl. Arcos e consequente triunfo do Valenciano, aliando-lhe vitória do Vianense diante do parceiro Piães, passando pelo empate do Cerveira em Távora e culminando no semi desaire caseiro do Neves a que se poderá adicionar a derrota do Lanheses em Campos. Cino jogos envolvendo os seis primeiros, dos quais apenas um albergou os três pontos. Foi precisamente o conjunto da capital do distrito o grande beneficiado da jornada, desde logo pelo seu triunfo caseiro, diante do “companheiro”, Vitorino de Piães, num golo único, em resultado duma grande penalidade bem madrugadora, já que beneficiou ainda das derrotas do líder Arcos, em Valença, também por golo solitário apontado na entrada do último sexto do encontro, e ainda do desaire do Lanheses no 1º de Janeiro, onde os locais averbaram triunfo, por dois a um, em inferioridade numérica. E se não surpreendentes no seu todo, também os empates do Neves, em seu reduto, perante o Courense, conseguido já em período quase inesperado, pois os forasteiros marcaram bem cedo e aguentaram quase até ao âmago ou ainda o nulo registado no Monte Aval, entre o anfitrião Távora e o visitante Cerveira são prova da enorme competitividade deste campeonato e das incertezas, cada vez mais adensadas, sobre o desfecho. E além do mais proporcionam uma próxima ronda de arrepiar.
E se o topo ganhou emoção, o fundo também não fica despido da mesma substância, exceptuando, naturalmente, a posição de lanterna vermelha, assente ao Vila Fria que juntou mais uma “novena” em terreno do Desportivo de Monção, iniciada no primeiro e concluída no derradeiro minuto duma partida que até serviu de
“palco” para o jovem Caio se estrear e logo com defesa de grande penalidade. De resto, o saboroso triunfo do Valenciano possibilitou-lhe a junção ao Arcozelo, desfeiteado no seu domínio pelo vizinho Correlhã, que venceu
por um a dois, e ambos tem agora estafeta em busca da ultrapassagem do imediato, o Távora, com vantagem de quatro pontos após o nulo com os da vila das artes, já que o Chafé ultrapassou as duas dezenas de pontos após triunfo de três a um perante o mais próximo Castelense, com esta equipa também ultrapassada pelo rival.
Também a divisão secundária foi marcada por uma jornada fantástica que canalizou maior emotividade à dianteira da corrida, desde logo pela inesperada cedência de dois pontos do líder Melgacense, em seu território, diante do modesto Fachense, com os da terra de Inês Negra a conseguirem o único golo – do empate – já nos instantes finais, pois nem em dupla tentativa converteram grande penalidade, na fase inicial, situação que foi aproveitada quer por Moreira de Lima, que se colou à dianteira, após infligir mais uma derrota ao Raianos, com três golos marcados na primeira metade da contenda, quer por Bertiandos, também anfitrião, que aplicou a mesma marca, mas, inversamente, na segunda metade, ao vizinho Anais, quer ainda pelos emblemas de Vila Praia de Âncora, ambos vitoriosos por um único golo, não obstante em posições distintas, pois o Ancorense conseguiu-o, caseiramente, diante do Perre, enquanto o Âncora Praia o averbou nos domínios, ainda que por empréstimo, do Cardielense.
Excepção foi, sem dúvida, a turma de Vila Franca, tal como excepção foi o resultado do Moreira, que não se atemorizou com os “espinhos” e, desta feita, à exibição juntou o resultado positivo dum triunfo por dois a um, com remontada, numa jornada que manteve o Longos Vales na lanterna vermelha, até porque nem podia pontuar, pela folga, e rendeu vinte golos, dos quais um terço, por defeito, aconteceram em Lanhelas, numa partida que se concluiu com vitória forasteira do Darquense, por expressivos dois a cinco. Portugal Prio teve a segunda ronda da fase com o mesmo número, da qual não resultou bom vaticínio para os “nossos” emblemas vianenses, já que Limianos melhor não foi capaz que se ficar por igualdade caseira, em dois golos, diante de S. Martinho, tornando-se insuficiente não vencer em casa, e o Ponte da Barca foi batido, copiosamente, por cinco a dois, em Pedras Salgadas, permitindo o afastamento do adversário mais próximo, com vista a ultrapassagem. Talvez a esperança possa ser adiada por uns dias, em resultado do empate entre Gandra e Mirandela, em um golo, porque ambos se atrasam, tendo o Felgueiras vencido o Trofense, pelo que o anfitrião já respira outros ares.
Na outra série de manutenção, a lanterna vermelha, Moncorvo, voltou a marcar passo com derrota caseira diante de Montalegre, pelo que restará a decisão para mais um conjunto a despromover, situando-se, por agora, o Caniçal nesse posto, pois sofreu três rombos em Vila Verde, mas os madeirenses poderão ultrapassar, num só jogo, os conterrâneos de Camacha, que ficaram por empate a um golo na recepção ao Bragança e por Pedras Rubras, destronados em S. Torcato, com um tento solitário dos locais.
Para as promoções, diremos que está tudo muito empatado, pois há um quarteto de liderança, sem nenhum emblema com dois triunfos, havendo, em contraste apenas dois sem pontuar: Oliveirense (Famalicão) que perdeu em seus domínios com Amarante e Salgueiros derrotado em Merelim, por dois golos, como os vencedores na dianteira, juntamente com Marítimo B e Oliveirense, que se empataram em um golo. Finalmente, Gafanha levou de vencida o Vildemoinhos, com golo único no encontro.
Apesar do empate na Cova da Piedade, os algarvios do Portimonense continuam em flecha rumo à promoção, tanto que ganharam um ponto, porque o Aves voltou a escorregar, agora em Viseu, onde saiu derrotado num golo, o mesmo sucedendo à Académica, vencida em Famalicão, por dois a um e também ao Varzim, este com travagem brusca e caseira na sua longa progressão, por via do vizinho Braga B que apontou um golo na Póvoa e averbou os pontos. E para a faina doa algarvios ter proveito total, até Santa Calara se ficou por um nulo na deslocação ao Olival, defrontando o Porto B, que com esse nulo não conseguiu saltar da zona de “Liguilha”, tal como o Sporting B não saiu do penúltimo posto, em zona vermelha, pese a igualdade em dois em Barcelos, perante o Gil Vicente.
Por NOS, a vitória dos três ditos grandes, só por si, mantém animada a prova, pelo menos no que concerne ao taco a taco da dianteira entre Porto, que venceu a lanterna vermelha, Tondela, pela “chapa quatro”, ainda assim eivada por polémica arbitral, pernoitou algumas horas nesse posto, que voltou a perder a dez minutos do final do jogo em Braga, onde o Grego encarnado voltou a mostrar as fragilidades arsenalistas e a infeliz opção pela cobiça alheia, mesmo que haja por nome Simão (que herdou do primeiro Papa). Também o Sporting teve melhor resultado que exibição, derrotando por solitário golo a turma do Rio Ave, a quem não bastou ter sido melhor.
Na luta europeia, o Braga não partilhou o quarto dada a igualdade estabelecida em Belém, entre a turma local e os Conquistadores de Guimarães, mas este par minhoto poderá sentir hoje “ameaça” do Marítimo se vencer o dérbi madeirense frente ao Nacional, embora o forasteiro se situe em zona tenebrosa da tabela, a par do Tondela, tendo-lhe valido a ambos, como mal menor, o empate entre Moreirense e Estoril.
Para a Europa, consideram-se ainda o triunfo flaviense sobre o Arouca, com entrada em pé descambado de Manuel Machado, novo timoneiro de Arouca, contrariamente ao Vitória sadino que foi derrotado na Capital do Móvel, trazendo lufada de ar puro ao Paços de Ferreira, sendo que o Boavista ainda ambiciona apostar nesse périplo depois de ter ido vencer os fogaceiros de Santa Maria da Feira, ao terreno destes, por um golo solitário, equivalente aos pontos do encontro.
O fim-de- semana ficou também assinalado por mais uma ronda completa em toda a formação, distrital e nacional. Nesta última, menção arranque da segunda fase das competições em Juniores, permanências ou promoções/títulos, com o Porto a partir em falso na reconquista do título de Juniores A, ao ser batido em casa pelo Belenenses, contrariamente a Benfica e Sporting, vencedores na ronda. Pela distrital, assistiu-se à conclusão da primeira fase de Iniciados, II Divisão, regressando daqui a três semanas, quer a fase final, quer o Torneio Extraordinário. Também em Futebol de Sete se despediu a primeira fase dos Benjamins 2007, disputando-se ainda a penúltima ronda da primeira volta nos grupos com quinze equipas.
Pelo Futsal, relevo à tripleta de Santa Luzia, em Juniores Femininos, com a conquista da Taça, batendo Castanheira na meia e Arcos S. Paio na final. Já nas Seniores, mantém-se decisão para a ronda derradeira pelos dois lugares de pódio, já que Limianos, frente ao Arcos, e Piães, em Darque, averbaram triunfos, ficando esses lugares reservados aos conjuntos limianos, pois Zona Fut, em face da igualdade em dois no domínio do Soutelense, reservou o quarto posto. Menção às “canarinhas” de Moreira, que dezassete jogos depois, conseguem mais um ponto na deslocação a Deucriste, em empate a dois golos, reconfirmando Castanheira o título com triunfo expressivo em Ponte da Barca.

Últimas