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Alto Minho

Presidente da Comissão de Economia quer levar “problemas reais” do Alto Minho até Lisboa

4 Outubro, 2012 - 12:01

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A Comissão de Economia e Obras Públicas, presidida por Luís Campos Ferreira, realiza uma visita de trabalho ao Alto Minho nos próximos dias 15 e 16 de outubro, envolvendo cerca de quinze deputados, incluindo os eleitos pelos vários partidos no distrito de Viana do Castelo, focada na economia da região e com o objetivo de levar os decisores aos “problemas reais” da população.

A Comissão de Economia e Obras Públicas, presidida por Luís Campos Ferreira, realiza uma visita de trabalho ao Alto Minho nos próximos dias 15 e 16 de outubro, envolvendo cerca de quinze deputados, incluindo os eleitos pelos vários partidos no distrito de Viana do Castelo, focada na economia da região e com o objetivo de levar os decisores aos “problemas reais” da população.

“Essencialmente, queremos dar a palavra e a visibilidade a um conjunto de forças do distrito. Das empresas aos trabalhadores”, sublinhou o presidente da Comissão, Luís Campos Ferreira. Estas reuniões arrancam na Comunidade Intermunicipal do Alto Minho para, sustenta o seu presidente, “dar voz à região” e fazer chegar ao Governo “não só os problemas como também propondo soluções”.

“Para que em Lisboa haja uma consciência do que são os problemas reais. Sinto que tenho essa obrigação, neste momento difícil da História de Portugal e enquanto presidente desta comissão, de trazer os decisores ao terreno, ao povo e, de certa forma, tentar tornar a vida das pessoas menos complicada do que o que está a ser”, explicou ainda Campos Ferreira.

Durante dois dias, estão previstas mais de uma dezena de reuniões e contactos com agentes locais, sendo certo que problemas como o desemprego ou as dificuldades de empresas de referência da região estão, desde já, identificados. “Também temos um distrito que sofre com os problemas típicos de uma zona de fronteira, como na diferença de competitividade face à Galiza”, realça Campos Ferreira, natural precisamente do distrito de Viana do Castelo.

Numa visita concertada com as dez Câmaras Municipais do distrito, os deputados vão ainda conhecer de perto a realidade de empresas e instituições que se assumem como âncoras do Alto Minho. É o caso do Porto de Mar de Viana do Castelo, infraestrutura que em 2011, pela primeira vez, registou um movimento de exportação superior (55 por cento) às importações (45 por cento), ou ainda a multinacional alemã ENERCON, líder do cluster eólico instalado na cidade é o maior empregador privado da região, com cerca de 1.400 postos de trabalho diretos.

Estão também previstas reuniões com os representantes regionais das duas estruturas sindicais, CGTP e UGT, mas também com associações comerciais e empresariais representativas do tecido económico local e regional.

Do programa consta ainda uma visita ao Parque Industrial do Granito, uma das marcas industriais mais relevantes do concelho de Ponte de Lima e que emprega cerca de meio milhar de pessoas, terminando a deslocação em Valença, uma das principais fronteiras nacionais, com uma reunião com estruturas empresariais luso-espanholas.

Esta ação não poderia deixar de dar atenção aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, o maior construtor naval nacional, que ao longo de cerca de seis décadas já construiu mais de 200 navios.

“Faz parte da afirmação histórica do distrito mas vive um momento difícil, de mudança, e acho que devemos ter a frontalidade de nos encontrarmos com a comissão de trabalhadores e com a administração para refletirmos sobre o presente e o futuro da empresa”, sublinhou Luís Campos Ferreira.

Na atual legislatura, esta será a segunda ação descentralizada da Comissão de Economia e Obras Públicas, depois de uma outra visita realizada ao Algarve e que originou recomendações ao Governo.

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